Pela ordem durante a 124ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Elogio à empresa Copagaz, da família Zahran, que atua nos estados de Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul.

Autor
José Medeiros (PODE - Podemos/MT)
Nome completo: José Antônio Medeiros
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
ECONOMIA:
  • Elogio à empresa Copagaz, da família Zahran, que atua nos estados de Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul.
Publicação
Publicação no DSF de 01/09/2017 - Página 47
Assunto
Outros > ECONOMIA
Indexação
  • ELOGIO, EMPRESA, GAS, LOCAL, ESTADO DE MATO GROSSO (MT), ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL (MS), QUALIDADE, EMPREGO, DEFESA, EMPRESARIO, BRASIL, ALTERAÇÃO, LEGISLAÇÃO TRABALHISTA.

    O SR. JOSÉ MEDEIROS (PODE - MT. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – São dois breves registros, Sr. Presidente.

    Em Mato Grosso e em Mato Grosso do Sul, Sr. Presidente, há uma empresa por nome de Copagaz, que é de propriedade de uma família de árabes que veio para o Brasil. E eu queria registrar que, já por vários anos consecutivos, ela é escolhida entre as melhores empresas para se trabalhar, por eleição feita pelos próprios funcionários.

    E faço esse registro, Sr. Presidente, porque, aqui no Senado e mesmo no Parlamento brasileiro, há um segmento de Parlamentares que procuram demonizar os empresários. Há poucos dias mesmo, eu vi o desplante de uma Senadora de subir na tribuna e dizer que existe, no DNA do empresário brasileiro, o DNA escravocrata. E eu queria dizer que temos que rememorar, temos que trazer à tona esses exemplos de empresas de sucesso, para, cada vez mais, os empresários mostrarem que, no Brasil, nós temos empregadores que se dão bem com seus funcionários, e isso é a grande maioria.

    Eu até digo que essa reforma trabalhista, quando for colocada em vigor, vai desmentir esse monte de mitos que foram criados aqui de que só vai haver meia hora de almoço, essas mentiras todas. E mais, vai mostrar que a CLT vai deixar de ser um código penal para ser um código de regulação das relações trabalhistas que serão, daqui para frente, muito mais suaves.

    Mas esse registro sobre essa empresa é importante fazer, porque é uma empresa que, já há décadas, está em Mato Grosso e em Mato Grosso do Sul, do Senador Pedro Chaves. E queira deixar esse registro aqui, parabenizando a família Zahran por esse sucesso.

    E o outro registro, Sr. Presidente, é que ontem havia um veto, o Veto 14, que, inclusive na primeira sessão do Congresso Nacional, tínhamos pedido que os Senadores e todos os Deputados pudessem derrubar. Tratava-se de que as concessionárias que passassem a gerir rodovias pudessem também fazer as estruturas, benfeitorias em postos da Polícia Rodoviária Federal e arcar com algumas pequenas despesas que hoje demoram e acabam, por vezes, por atrapalhar os serviços da Polícia Rodoviária Federal.

    Houve uma grande mobilização por parte da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais, por parte do Cavalcanti, do Carniel, pela qual parabenizo todos, mas, quando recomeçou a sessão, o Governo propôs que pudéssemos, em vez de derrubar o veto, porque havia ali uma certa dificuldade na questão do texto que implicava questões, segundo ele, que iriam dar, então, em até questionamentos constitucionais, porque afrontava contratos já em vigência... Lógico que o que queremos é que o sistema funcione e que a legislação possa beneficiá-lo. O que se queria é o resultado para a Polícia Rodoviária Federal.

    Então, agradeço cada Deputado que votou pela derrubada do veto, mas, depois, no Senado, nós fizemos um acordo para que o texto seja retrabalhado e inserido numa medida provisória que talvez saia agora, inclusive na Medida Provisória 786, que está sob a relatoria do Senador Elmano Férrer. Isso – eu creio – várias pessoas acabaram não entendendo.

    Eu quero, inclusive, parabenizar o Deputado Hugo Leal, que foi o proponente dessa emenda e foi um leão na busca de beneficiar. Mas, lógico, o Governo tinha essa preocupação de que fosse afrontar os contratos já em vigência e ter implicações jurídicas. E, para que isso não seja questionado depois, o texto do Deputado Hugo Leal será colocado numa medida provisória, provavelmente na próxima semana já.

    Então, eu quero deixar aqui a minha homenagem ao Deputado Hugo Leal por tudo o que fez pela Polícia Rodoviária Federal e dizer a todos os seus componentes que eu fui o responsável por pedir a alguns Senadores que mantivéssemos o veto para que esse texto viesse mais enxuto.

    Agradeço, inclusive, o voto do Senador Pedro Chaves, que votou pela derrubada do veto, a pedido de todos os colegas da Polícia Rodoviária Federal, e digo que o Senador Moka e, enfim, todos os Senadores iam votar pela derrubada do veto, mas seria melhor para nós que o texto saísse numa medida provisória, porque, aí, não haveria possibilidade de ser questionado.

    Esse era o esclarecimento que eu queria fazer, mais uma vez agradecendo ao Presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Polícia Rodoviária Federal, Deputado Hugo Leal, e ao Presidente da Federação, Carniel.

    Um abraço.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 01/09/2017 - Página 47