Pela ordem durante a 136ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Críticas a parlamentares que defendem o ensino político partidário nas escolas e não concordam com ensino religioso.

Autor
Magno Malta (PR - Partido Liberal/ES)
Nome completo: Magno Pereira Malta
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
EDUCAÇÃO:
  • Críticas a parlamentares que defendem o ensino político partidário nas escolas e não concordam com ensino religioso.
Publicação
Publicação no DSF de 21/09/2017 - Página 35
Assunto
Outros > EDUCAÇÃO
Indexação
  • CRITICA, POSIÇÃO, SENADOR, MOTIVO, APOIO, ATIVIDADE, IDEOLOGIA, POLITICO, SISTEMA DE ENSINO, LOCAL, BRASIL.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Hoje, Senador Telmário, três personalidades foram ouvidas na CCJ para os conselhos, Conselho do Ministério Público e Conselho Nacional de Justiça. E houve muita pergunta hilária; eu estava vendo pela televisão, e algumas me davam vontade de rir.

    Muitos passaram a maior parte do tempo, Senador Telmário, perguntando a eles a posição deles sobre ideologia de gênero, a posição deles sobre como agiriam com o ensino religioso nas escolas. Outros perguntaram sobre escola sem partido. Olha só que coisa: tanta coisa para se perguntar sobre uma Justiça que decide e põe um bandido na rua, que faz o Estado pagar R$60 mil para a família de um vagabundo – que decide ser vagabundo, assalta, sequestra, vai para a penitenciária, lá morre degolado; e a família tem que ser indenizada. E aí a pergunta era essa?! Outras perguntas... Aliás, tudo de mais lúcido que lá aconteceu foram as perguntas do Senador Jorge Viana.

    Presta atenção, Senadora Rose: eles não querem escola sem partido, mas não querem o ensino religioso. Mas eles querem escola com partido, porque eles querem que as escolas ensinem sobre Fidel Castro, sobre Hugo Chávez, sobre o comunismo falido, sobre o socialismo derrotado no mundo. Isso é para ensinar, formar milícia dentro das escolas, porque, de repente, é um potencial de eleitores que eles vão ter lá adiante; mas falar sobre valores, criação de filhos, respeito a filhos, respeito à família tradicional – aquilo que pai e mãe ensina em casa professor não tem que desfazer na escola –, sobre esses valores não se pode falar; eles têm urticária. Mas ensinar sexualidade, erotizar os nossos filhos, homossexualismo na escola, uma exposição safada e criminosa como essa do Santander eles defendem. Não fizeram, não tiveram coragem de fazer discurso hoje aqui ainda sobre o Santander. Não sei nem por que eles correram. É preciso fazer.

    Mas estavam lá fazendo esse tipo de pergunta.

    E Senadora de cujo processo eleitoral eu já participei; que chorou dentro da igreja, na Assembleia de Deus, arrependida. Sobre ideologia de gênero hoje estava lá perguntando. Senadora, eu vou lembrar ao povo do seu Estado de que você chorou lá na igreja. E estava aqui com essa história, porque percebeu que lá não tinha ninguém...

    Então, sobre família, sobre religião não pode, mas escola com partido pode, para poder mudar a cabeça dos nossos filhos...

    Faço outro registro. Eu pertenço à CDH. A CDH hoje votou convocar o General Mourão para ele explicar porque ele disse que pode e defende uma intervenção militar. Não é só ele, não. De cada dez brasileiros, sete falam e batem palma na rua. Agora, o líder do MST vai dentro do Palácio. E eu resgatei as imagens hoje, graças a Deus: todos os Senadores sentados na frente, todos os Deputados defensores de Dilma.

    O líder do MST faz um discurso, Senador Cristovam, e diz que pegaria em arma. "Vamos com armas para a rua para defender Dilma". Todo mundo calado, com a viola dentro do saco. Ninguém falou nada. Agora, porque Mourão falou isso... Para eles, o que eles fazem é politicamente correto. É bom que o General venha. Eu vou estar lá para fazer o debate, porque o debate é importante. E resgatei o vídeo e vou expô-lo na CDH com os Senadores batendo palmas quando o líder do MST disse que pegaria em arma para ir para a rua.

    Agora, sabe por que essa raiva toda de militar? É porque lá atrás eles queriam a ditadura do proletariado, eles queriam o lugar da ditadura militar, mas não conseguiram. Desenvolveram um ódio e hoje fazem pregação de democracia. Me engana que eu gosto. Aqui, o nome de mãe. Dadá, me acode! Ei, rapaziada, esquerdopatas, morde aqui para ver se sai leite!


Este texto não substitui o publicado no DSF de 21/09/2017 - Página 35