Discurso durante a 135ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Comemoração do dia nacional do Ortopedista, celebrado em 19 de setembro.

Pedido ao Presidente do Senado para que coloque em pauta no Plenário a votação do Projeto de Lei do Senado nº 15/2016, de autoria S. Exª., que altera a Lei de Responsabilidade Fiscal para excluir despesas de pessoal na execução de programas sociais.

Pedido ao Presidente do Senado para que coloque em pauta no Plenário a votação do Projeto de Lei do Senado nº 147/2015, de autoria S. Exª., para determinar que o produto da arrecadação dos impostos sobre importação, exportação, produtos industrializados e renda incidentes sobre medicamentos e derivados do tabaco, ou sobre os lucros apurados das empresas produtoras desses bens, será vinculado ao Fundo Nacional de Saúde, para cobertura de ações e serviços públicos de saúde.

Autor
Otto Alencar (PSD - Partido Social Democrático/BA)
Nome completo: Otto Roberto Mendonça de Alencar
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM:
  • Comemoração do dia nacional do Ortopedista, celebrado em 19 de setembro.
ECONOMIA:
  • Pedido ao Presidente do Senado para que coloque em pauta no Plenário a votação do Projeto de Lei do Senado nº 15/2016, de autoria S. Exª., que altera a Lei de Responsabilidade Fiscal para excluir despesas de pessoal na execução de programas sociais.
SAUDE:
  • Pedido ao Presidente do Senado para que coloque em pauta no Plenário a votação do Projeto de Lei do Senado nº 147/2015, de autoria S. Exª., para determinar que o produto da arrecadação dos impostos sobre importação, exportação, produtos industrializados e renda incidentes sobre medicamentos e derivados do tabaco, ou sobre os lucros apurados das empresas produtoras desses bens, será vinculado ao Fundo Nacional de Saúde, para cobertura de ações e serviços públicos de saúde.
Publicação
Publicação no DSF de 20/09/2017 - Página 44
Assuntos
Outros > HOMENAGEM
Outros > ECONOMIA
Outros > SAUDE
Indexação
  • COMEMORAÇÃO, DIA NACIONAL, MEDICO, ATIVIDADE PROFISSIONAL, ORTOPEDIA.
  • DEFESA, APROVAÇÃO, PROJETO DE LEI DO SENADO (PLS), AUTORIA, ORADOR, OBJETO, ALTERAÇÃO, LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, LIMITAÇÃO, DESPESA, PESSOAL, INCLUSÃO, EXCEÇÃO, QUADRO DE PESSOAL, PROGRAMA, POLITICA SOCIAL, MUNICIPIOS, PEDIDO, PRESIDENTE, SENADO, MATERIA, VOTAÇÃO, ORDEM DO DIA.
  • DEFESA, APROVAÇÃO, PROJETO DE LEI DO SENADO (PLS), AUTORIA, ORADOR, OBJETO, APLICAÇÃO DE RECURSOS, RECURSOS FINANCEIROS, IMPOSTOS, CIGARRO, DERIVADOS, DESTINO, FUNDO NACIONAL, SAUDE, PEDIDO, PRESIDENTE, SENADO, MATERIA, VOTAÇÃO, ORDEM DO DIA.

    O SR. OTTO ALENCAR (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PSD - BA. Sem revisão do orador.) – Está ouvindo agora?

    Sr. Presidente, dois motivos. Primeiro, hoje é dia 19 de setembro, Dia do Ortopedista. Eu sou ortopedista de formação, especialista em cirurgia do quadril. Trabalhei na Bahia e consertei várias fraturas em vários pacientes politraumatizados. Não tenho condições de consertar o Palácio do Planalto, muito menos o do Jaburu, com as fraturas que têm, mas eu queria exaltar os meus colegas ortopedistas da Bahia e do Brasil.

    O segundo item é o seguinte: V. Exª, que é um municipalista e conhece os problemas dos Municípios, V. Exª há de convir que todos os Municípios brasileiros estão tendo perda de arrecadação substancial, porque quando o Governo deixa de arrecadar no IPI, no Imposto de Renda, nas arrecadações normais, cai também o Fundo de Participação dos Estados e dos Municípios. Só que, neste momento, a perda está muito grande. Em agosto foi em torno de 20%. Está projetado para setembro mais de 25%.

    Então, eu tenho um projeto, que está pronto para ser votado no Plenário, até porque a Senadora Ana Amélia aprovou aqui, no Senado, um projeto que está na Câmara, para que, a partir da sanção desse projeto, nenhum programa especial possa ser criado no Congresso Nacional sem que o Governo Federal indique a fonte de financiamento desse projeto. Então, eu apresentei aqui, no Senado Federal, alterando a Lei Complementar 101, de 2000, o Projeto de Lei do Senado nº 15, que altera essa lei complementar, que é a Lei de Responsabilidade Fiscal, de 4 de maio de 2000, Sr. Presidente.

    Sr. Presidente, os programas especiais criados aqui, no Congresso Nacional, que são de responsabilidade para a contratação de pessoal – eu queria que V. Exª prestasse atenção nesse item – pelas prefeituras, e não vão os recursos. Só para dar... De quatro projetos, Conselho Tutelar, quem contrata os funcionários são as prefeituras, Caps, Cras, PSF, todos esses profissionais são contratados pelas prefeituras, e esses profissionais entram na composição do índice de pessoal, que sempre está acima de 54% e tem rejeição de contas de prefeitos corretos, honestos, direitos, com vida limpa, homens de palavra, de conceito.

    Então, eu gostaria de que V. Exª colocasse ao menos em votação. É o Projeto de Lei nº 15, de 2016, que altera a Lei Complementar 105, que diz exatamente o seguinte: os programas especiais... Hein?

    O SR. PRESIDENTE (Eunício Oliveira. PMDB - CE) – É o 015 ou 115?

    O SR. OTTO ALENCAR (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PSD - BA) – É PLS nº 15, de 2016.

    Os programas especiais que foram criados pelo Congresso Nacional, que são de responsabilidade para a contratação de pessoal pelas prefeituras do Brasil, e os prefeitos têm que contratar, alteram substancialmente o índice de pessoal, que, pela Lei de Responsabilidade Fiscal, está em torno de 54%. O que vai acontecer? No meu Estado, no ano passado, mais de 32% das prefeituras tiveram contas rejeitadas, porque alcançaram índice acima de 54.

    E sabem por que os prefeitos não podem dar jeito? Porque esses funcionários todos são concursados e, sendo concursados, claro, não podem ser demitidos. V. Exª sabe que a lei não permite a demissão de funcionários concursados. Como tal, não há como fazer a redução da folha de pessoal, e eles são obrigados a contratar para esses programas especiais. E, quando não contratam, o Ministério Público entra para tentar penalizar o prefeito para fazer funcionar – é normal que queiram que funcionem – esses programas especiais todos que nós temos e foram criados aqui no Senado Federal.

    Eu queria louvar a iniciativa da Senadora Ana Amélia, que o aprovou aqui no Senado Federal. De agora em diante, para qualquer programa especial criado pelo Governo Federal, o Governo Federal vai ter que dizer qual é a fonte de financiamento desses programas especiais. Portanto, eu pediria, já que está pronto para ser votado, que V. Exª colocasse para votar.

(Soa a campainha.)

    O SR. OTTO ALENCAR (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PSD - BA) – Além desse projeto, o outro projeto que destina os recursos da arrecadação dos cigarros e das bebidas para ampliar o Fundo Nacional de Saúde, já que os hospitais públicos e filantrópicos estão todos numa situação pré-falimentar, praticamente na falência, em função dessas dificuldades. Portanto, V. Exª poderia colocar em pauta esses dois projetos para votação.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 20/09/2017 - Página 44