Discurso durante a 15ª Sessão Solene, no Congresso Nacional

Sessão Solene destinada a comemorar os 45 anos de fundação da Rede Amazônica.

Autor
Vanessa Grazziotin (PCdoB - Partido Comunista do Brasil/AM)
Nome completo: Vanessa Grazziotin
Casa
Congresso Nacional
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM:
  • Sessão Solene destinada a comemorar os 45 anos de fundação da Rede Amazônica.
Publicação
Publicação no DCN de 20/09/2017 - Página 33
Assunto
Outros > HOMENAGEM
Indexação
  • SESSÃO SOLENE, COMEMORAÇÃO, ANIVERSARIO DE FUNDAÇÃO, REDE DE TELECOMUNICAÇÕES, REGIÃO AMAZONICA.

      CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ  REDAÇÃO FINAL

      Número Sessão: 015.3.55.N  Tipo: Solene - CN

      Data: 19/09/2017  Montagem: 5199


      A SRª VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco Socialismo e Democracia/PCdoB-AM. Como Líder. Sem revisão da oradora.) - Senador Omar Aziz, quero iniciar minha breve participação nesta significativa e importante sessão de homenagem cumprimentando V.Exa., assim como o Deputado Pauderney Avelino, que nos propiciaram estar aqui fazendo uma homenagem que não é, Dr. Phelippe Junior, do Deputado ou da Deputada e de um ou outro Senador, é uma homenagem de toda a bancada do Estado do Amazonas.

      Eu, pessoalmente, faço isso com muito orgulho e com muita alegria, porque, nesses anos todos que acompanho a Rede Amazônica de Comunicação -- nós todos, e eu em particular --, percebo o quanto a Rede procura ser ampla naquilo que divulga e naquelas informações que repassa, independentemente de opiniões políticas. Ou seja, a Rede Amazônica de Televisão não apenas no Estado do Amazonas, mas tenho certeza de que também no Amapá, no Pará, no Acre e em Rondônia, tem sido um verdadeiro órgão de comunicação.

      Isso é um valor pelo qual nós temos que prezar muito e sempre. Eu acho que o compromisso número um de qualquer meio de comunicação é com a verdade e com a informação. É com alegria que todos e todas estamos aqui para cumprimentá-los, por uma visão não só empresarial, mas também por uma visão, acima de tudo, estratégica para a região do seu pai, Dr. Phelippe Daou, com quem também tive a alegria e a satisfação de algumas vezes estar. Cada vez que lá eu estava, aprendia um pouquinho mais e saía de lá mais convicta daquilo que nós defendíamos.

      O Dr. Milton Cordeiro e o Dr. Joaquim Margarido compreenderam que a Amazônia precisava, como disseram os que me antecederam, mostrar-se e ser mostrada ao mundo. A histórica trajetória da Rede Amazônica se confunde com a própria escalada do desenvolvimento da nossa região.

      Com o sinal que foi aberto 1972, o caboclo da Amazônia passava a ter acesso, naquele momento, ao que de mais moderno havia em transmissão de sinal televisivo. Sua projeção em cores era um diferencial em relação às demais redes que ainda operavam com as imagens em preto e branco.

      Eu me lembro da alegria do Dr. Phelippe Daou quando nos dizia que estava trocando todo o seu equipamento para digital. Ele dizia que, mesmo antes do prazo, ele inauguraria toda a TV como digital. E os seus olhos brilhavam muito.

      Sob o signo da modernidade, portanto, abriram-se as portas de um novo mundo para os habitantes na Amazônia. Nele já podiam ficar sintonizados com tudo que acontecia no Brasil e no resto do planeta, sem perder as suas raízes, as características particulares que moldavam e moldam o seu viver.

      Paulatinamente, nesse sentido, iam sendo criadas as condições para um salto de desenvolvimento que viria a seguir com o surto industrial e as novas oportunidades de investimento advindas da Zona Franca de Manaus e da nossa própria expansão econômica. Em todos esses eventos, sempre esteve presente a Rede Amazônica, apoiando e transmitindo para o Brasil e para o mundo as potencialidades gigantescas da nossa região.

      A partir da década de 80, ao crescer e se unificar com diversas outras emissoras regionais, a Rede Amazônica ganha mais força e se consolida como o principal grupo de comunicação da nossa região, apostando sempre no talento local e na imensa força do povo amazonense.

      Toda a estrutura e o profissionalismo sempre estiveram a serviço do desenvolvimento sustentável da região. Por diversas vezes, quando os interesses da Zona Franca de Manaus estavam em risco, a Rede Amazônica entrava imediatamente não apenas com o objetivo de comunicar, de informar, mas com o objetivo de mobilizar em defesa de toda a nossa região.

      Ao Dr. Phelippe Daou quero prestar homenagem neste momento, assim como ao Dr. Margarido, ao Dr. Milton Cordeiro e a todos. Ao Dr. Phelippe, em especial, pois nos deixam não faz 1 ano. O Moreira enchia os olhos de lágrimas quando me dizia que faz menos de 1 ano. Esta é a primeira sessão realizada pelo Congresso Nacional sem a presença do Dr. Phelippe Daou, uma pessoa com tanto compromisso com a nossa região e que, portanto, tanta falta nos fará.

      O Dr. Phelippe era um ferrenho defensor do gasoduto, da exploração do gás na região, da recuperação completa da BR-319, para que nós, os amazônidas, possamos estarmos ligados ao nosso próprio País.

      Muitas foram as contribuições que ele deu ao nosso Estado e à nossa região. Sem dúvida nenhuma, Dr. Phelippe Daou nos deixou um legado de luta. Não à toa, o principal lema da emissora sempre foi ultrapassar as fronteiras para integrar a Amazônia.

      Portanto, quero dizer que aqui nós procuraremos sempre fazer aquilo que o Dr. Phelippe fez a sua vida inteira, Phelippinho, ou seja, lutar pela nossa região, lutar pelo nosso desenvolvimento.

      Quero também, como fizeram os que me antecederam, e o fazemos de forma simbólica, cumprimentar todos os trabalhadores e todas as trabalhadoras de todos os Estados da Rede Amazônica de comunicação, cumprimentando também o nosso querido Dr. Moreira.

      O Dr. Moreira, que convive diariamente conosco aqui no Congresso Nacional, com muita preocupação, preza para que tudo aquilo de Brasília saia com a melhor qualidade e em tempo recorde.

      Cumprimento os Ministros presentes, como o Ministro Kassab, que precisou se ausentar, assim como todos os senhores que compõem a Mesa. Cumprimento também o Dr. Phelippe Daou Junior, que para nós sempre foi conhecido como Phelippinho. O Dr. Phelippe era o seu pai, mas, sem dúvida nenhuma, você e sua irmã saberão levar adiante tão importante legado da sociedade brasileira, da sociedade amazonense, da sociedade amazônica.

     Muito obrigada. Parabéns! Vida longa! (Palmas.)




Este texto não substitui o publicado no DCN de 20/09/2017 - Página 33