Discurso durante a 15ª Sessão Solene, no Congresso Nacional

Sessão Solene destinada a comemorar os 45 anos de fundação da Rede Amazônica.

Autor
Eduardo Braga (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/AM)
Nome completo: Carlos Eduardo de Souza Braga
Casa
Congresso Nacional
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM:
  • Sessão Solene destinada a comemorar os 45 anos de fundação da Rede Amazônica.
Publicação
Publicação no DCN de 20/09/2017 - Página 36
Assunto
Outros > HOMENAGEM
Indexação
  • SESSÃO SOLENE, COMEMORAÇÃO, ANIVERSARIO DE FUNDAÇÃO, REDE DE TELECOMUNICAÇÕES, REGIÃO AMAZONICA.

      CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ  REDAÇÃO FINAL

      Número Sessão: 015.3.55.N  Tipo: Solene - CN

      Data: 19/09/2017  Montagem: 5199


      O SR. EDUARDO BRAGA (PMDB-AM. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Senador Omar Aziz, na pessoa de quem cumprimento todos os Parlamentares que compõem a Mesa, meu querido Phelippe Daou Júnior, na pessoa de quem cumprimento toda a Rede Amazônica de Rádio e Televisão neste dia, Srs. Senadores, Srs. Deputados, fiz questão, meu caro Phelippe Daou Júnior, de estar aqui nesta tribuna. Eu tinha escrito um pronunciamento, Senador Omar, mas, como não fui o primeiro orador a falar, muito do que eu estava querendo falar já foi dito.

      Eu quero abranger neste meu discurso um testemunho, porque eu tenho 36 anos de vida pública, e a Rede Amazônica de Televisão completa 45 anos exatamente nesta data comemorativa. E a relação da minha família -- e minha -- com o Dr. Phelippe, como eu o chamava, data de antes da minha entrada na vida pública. Meu pai era um dos bons amigos de Dr. Phelippe, e acompanhamos durante todos esses anos as lutas, as conquistas da Rede Amazônica, a forma como Dr. Phelippe, Milton Cordeiro e Joaquim Margarido conduziram essa empresa, não apenas no nosso Estado, no Estado do Amazonas, mas na nossa região, no Estado de Rondônia, do Acre, de Roraima, do Amapá.

      Eu costumava brincar com o Dr. Phelippe Daou dizendo que a Rede Amazônica tinha a maior bancada de Senadores do Congresso Nacional e, com certeza, uma das maiores bancadas da Câmara dos Deputados, tal o respeito e a influência que a Rede Amazônica ganhou ao longo desses 45 anos. Esse respeito adveio de certos aspectos, alguns profissionais e da empresa; outros, em função da característica e da personalidade do Dr. Phelippe Daou.

      Ao longo desses 36 anos da minha vida pública, eu não consigo lembrar nenhuma questão estratégica, nenhuma questão estadual no meu Estado e na nossa região em que a Rede Amazônica não tenha liderado o movimento de luta e de conquista dessas questões de Estado.

      Sabemos que o Amazonas não teria o gasoduto Urucu-Coari-Manaus se não fosse a luta de Phelippe Daou e da Rede Amazônica. Olhando para o nosso Estado, nós não estaríamos interligados no sistema elétrico brasileiro, porque não teríamos o linhão de Tucuruí-Santana-Manaus.

      Lamentavelmente -- o Alfredo Nascimento está aqui, ex-Ministro de Transporte da República durante muitos anos, inclusive na época em que eu estava no Governo do Estado e o Omar era Vice-Governador --, houve uma luta permanente do Phelippe Daou pela BR-319. Se nós olharmos para a BR-364, veremos que lá estava a luta e a determinação de um estadista e de um homem que pensava além do seu tempo, Phelippe Daou, colocando, portanto, a Rede Amazônica nessa ação de Estado, nessa ação estratégica, nessa ação estadista de transformar a Amazônia numa estrutura e numa infraestrutura que pudesse alavancar a economia, gerando emprego, renda, o que, obviamente, ajudaria a Rede Amazônica de Televisão, mas ao mesmo tempo ajudaria, e muito, milhares e milhares de amazônidas, que viveram, ao longo do seu tempo, muitas vezes tratados como brasileiros de segunda classe.

      Portanto, homenagear os 45 anos da Rede Amazônica, meu caro Dr. Phelippe Daou Júnior, é homenagear a história de uma empresa que tem a personalidade dos seus fundadores e que possui, tenho certeza, tanto no senhor quanto na Cláudia, sua irmã, pilares e membros de uma estrutura que haverá de perfazer nos próximos anos, às vezes até com maior intensidade, essa característica indelével da Rede Amazônica e do Dr. Phelippe Daou.

      A questão do desenvolvimento humano, do desenvolvimento econômico, do desenvolvimento social era percebida pelo Dr. Phelippe, também na área ambiental. Quem conhece o projeto pessoal do Dr. Phelippe em Presidente Figueiredo, na Cachoeira das Onças, sabe do que nós estamos falando. Aquilo era como se fosse um legado pessoal do Dr. Phelippe para respeitar e reconhecer a importância da relação homem-natureza.

      Nesses últimos 3 minutos que me restam, eu quero falar de outra característica que marcava a vida do Dr. Phelippe e que marcou também a Rede Amazônica ao longo de toda a sua trajetória. A Rede Amazônica começou pequena, como toda empresa começa, e se transformou hoje talvez na maior rede e na maior área de cobertura de radiodifusão e de cobertura via satélite não só do Brasil, mas talvez do mundo.

      Dr. Phelippe era marcado pela sua fé: fé em Deus e fé em Nossa Senhora de Nazaré, coincidências que marcaram talvez e aprofundaram a relação de meu pai, minha e de toda a minha família com o Dr. Phelippe. Ele encarava e olhava a Igreja como um papel de função social. A ajuda silenciosa do Dr. Phelippe na Fazenda Esperança para a recuperação de dependentes químicos é algo que a grande maioria desconhece. Portanto, estou aqui, Phelippe Daou Júnior, para prestar homenagem a um estadista, que, tenho certeza, deixou grandes ensinamentos ao senhor e à sua irmã. Mais do que isso: deixou um exemplo de vida e de dedicação nesses 45 anos na Rede Amazônica.

     Portanto, em meu nome e no de milhares de amazonenses e amazônidas que gostariam de abraçá-lo neste momento, receba um abraço de agradecimento e de parabenizações. Tenha certeza de que conquistas futuras virão, pela sua competência, pelo seu preparo, pela relação firme e unida da sua família em torno desse pensamento estratégico. Das conversas que tive com o senhor nos últimos tempos, nesses últimos 9 meses, eu tenho a convicção de que a Rede Amazônica será maior, mais estratégica e mais comprometida ainda.

     Quero concluir dizendo que tenho convicção de que a Amazônia está bem servida, estará bem servida e -- peço a Deus -- mais bem servida pelos meios de comunicação lideradas pela Rede Amazônica de Televisão.

     Meu respeito a todos os meios de comunicação da nossa região, mas é indiscutível e indelével o papel de estadista e de patriota do Dr. Phelippe Daou e da Rede Amazônica de Televisão.

     Parabéns! (Palmas.)




Este texto não substitui o publicado no DCN de 20/09/2017 - Página 36