Discurso durante a 169ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Registro da presença no Senado do embaixador do Brasil na República Democrática do Timor-Leste, Sr. Adelmo Garcia Júnior.

Crítica à invasão de fazenda e destruição das plantações en Correntina (BA).

Crítica ao benefício da saída temporária ("saidão) para criminosos.

Autor
Ana Amélia (PP - Progressistas/RS)
Nome completo: Ana Amélia de Lemos
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM:
  • Registro da presença no Senado do embaixador do Brasil na República Democrática do Timor-Leste, Sr. Adelmo Garcia Júnior.
SEGURANÇA PUBLICA:
  • Crítica à invasão de fazenda e destruição das plantações en Correntina (BA).
SEGURANÇA PUBLICA:
  • Crítica ao benefício da saída temporária ("saidão) para criminosos.
Aparteantes
José Medeiros, Vanessa Grazziotin.
Publicação
Publicação no DSF de 07/11/2017 - Página 41
Assuntos
Outros > HOMENAGEM
Outros > SEGURANÇA PUBLICA
Indexação
  • REGISTRO, PRESENÇA, SENADO, EMBAIXADOR, BRASIL, PAIS ESTRANGEIRO, TIMOR LESTE.
  • CRITICA, INVASÃO, SITIO, DESTRUIÇÃO, PLANTIO, REGISTRO, CRIME.
  • CRITICA, BENEFICIO, SAIDA TEMPORARIA, PRESO.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão da oradora.) – Obrigada, Senador Acir Gurgacz, que preside esta sessão, caro Senador Wellington Fagundes, que é Relator de um tema que é muito caro ao Rio Grande do Sul, a questão da Lei Kandir. Aliás, quando V. Exª chamou o nome do meu Partido, há uma confusão muito grande na sonoridade entre o PP, que é o meu Partido, e o PT, que é o Partido do Senador Lindbergh, que está nesta Casa. Por isso, agora nosso Partido se chama Progressistas.

    Eu queria saudar aqui a presença do Embaixador Adelmo Garcia Júnior, que nos visita. Ele é Embaixador do Brasil na República Democrática de Timor-Leste. É uma região que eu conheço. Logo depois da independência, estive lá como repórter, porque eu era jornalista e estava acompanhando uma visita oficial do ex-Presidente, então Presidente, Fernando Henrique Cardoso. Conheci Xanana Gusmão. Foi um momento muito importante na relação, porque 20% da população do Timor-Leste, que se tornou independente da Indonésia, fala português. Então, há uma relação cultural também, além das relações institucionais e políticas. Então, bem-vindo, Embaixador Adelmo.

    Caro Presidente Acir Gurgacz, V. Exª fez, há pouco, um pronunciamento muito importante sobre a questão dos problemas que vive a bacia leiteira do seu Estado de Rondônia. O Rio Grande do Sul tem a segunda maior bacia leiteira do País e enfrenta um problema gravíssimo. Nunca uma crise foi tão aguda: cerca de 19 mil famílias de produtores já deixaram a atividade por não suportarem o aumento dos custos de produção e pelo fato de o preço do leite não cobrir esses custos. Portanto, antes de uma ruína total, desistiram da atividade. Isso é menos empregos, menos impostos, menor atividade econômica e é um prejuízo em cascata.

    Então, isso que aconteceu lá no seu Estado de Rondônia ocorreu também no Rio Grande do Sul – lá provocado por um outro problema, que é uma excessiva importação de leite em pó do Uruguai. Praticamente, esse estoque que chegou ao Brasil numa hora da safra brasileira foi arrasador para o mercado, sobretudo para os produtores de leite.

    Já fizemos várias iniciativas, inclusive sugeri que o Governo brasileiro entre naqueles programas das Nações Unidas. Primeiro, para usar recursos pelo Ministério do Desenvolvimento Social para colocar na merenda escolar, colocar nos programas sociais a compra interna do produto, porque eu acho que a prioridade é essa. A segunda é os programas das Nações Unidas pegarem esse leite e mandarem para os países que estão com suas populações passando fome, morrendo de fome. O Brasil sempre foi solidário nessas missões. Então, seriam dois caminhos para fazer esse processo. O Ministro Blairo Maggi já suspendeu temporariamente a importação, e isso também deu um pouco de fôlego para a produção. Mas, claro, o Presidente do Uruguai, muito ativo, veio logo para reclamar e não aceitar essa proibição.

    Mas eu venho aqui também, Presidente, porque agora há pouco um Senador do PT falou dos 5 milhões de empregos que Lula criou. Senador, a Dilma deixou 14 milhões de desempregados: os 5 milhões que o Lula tinha criado e mais o total para chegar a 14 milhões de desempregados. Quer dizer, parece que essas pessoas subestimam a inteligência, a mentalidade, a cabeça do povo brasileiro, a memória dos brasileiros. Os brasileiros têm memória boa, não se esquecem disso.

    Aliás, veja só, falou-se aqui também da reforma trabalhista, dos problemas do salário e tal. Quando Dilma assumiu, em 2011, Senador – eu me lembro perfeitamente porque em 2010 eu apoiei o Serra, candidato a Presidente da República, que estava propondo um salário mínimo de R$600 –, ela aplicou quinhentos e poucos reais. E mais, Senador: antes da Dilma, o salário mínimo era definido por discussão no Congresso Nacional, era projeto de lei encaminhado pelo Governo – mandava para o Congresso, nós discutíamos. A Dilma colocou de fazer por decreto; cessou, silenciou, amordaçou o Congresso Nacional para tratar desse assunto salário mínimo. Agora vem aqui com essa conversa, Senadora. Eu não tenho paciência. Eu fico aqui, às vezes eu tolero, eu fico ouvindo, mas foi isso que foi feito.

    Lembro perfeitamente bem que era o Senador Romero Jucá o Líder, e ele foi ao meu gabinete pedir que eu apoiasse, e eu disse: "Não posso, Senador Jucá. Até ontem eu estava no palanque do Serra defendendo R$600; como é que eu vou agora assinar apoio para um projeto do governo Dilma de um valor muito menor que os R$600, e ainda fazer isso por decreto? Não dá para engolir isso aqui. Não posso apoiar, Senador. Não vou apoiar. Não conte com o meu voto". Isso foi o que foi feito, Senador.

    Aí eu acho que é preciso refrescar a memória dessas pessoas que vêm aqui falar, toda hora, repetir uma mentira até que ela fique verdade. Mas a gente tem que pôr a verdade e botar o trem da verdade nos seus trilhos respectivos.

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – V. Exª me concede um aparte, Senadora?

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Pois não, Senadora Vanessa.

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Olha, eu estou aqui com bastante paciência em ouvi-la. Eu poderia...

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Não. Pode falar.

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – ... iniciar o meu aparte...

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Com prazer.

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – ... exatamente com o mesmo tom que V. Exª, Senadora, mas eu acho que esse não é o melhor caminho. Eu poderia dizer que não aguento mais ouvir...

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Mas a senhora disse tudo que quis dizer, atacou o Ministro Presidente do TST, atacou todo mundo que pôde. Então, Senadora, nessa questão eu até fui amena. Eu apenas tratei de estabelecer relação entre a verdade dos fatos, o que foi no passado, no Governo do PT, e o que é agora, Senadora. Só isso. Dizer que...

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Eu não ataquei.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – ... foram 5 milhões de desempregados, que aqui disse...

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Senadora.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – ... que foram gerados 5 milhões de empregos no governo Lula, e a Dilma deixou 14 milhões de desempregados.

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Senadora Ana Amélia.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – A minha ênfase, Senadora, precisa ser de acordo com a verdade. Eu não sei por que a senhora ficou nervosa, Senadora Vanessa Grazziotin.

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Eu acho que quem está nos assistindo está reparando quem está nervosa e quem não está nervosa.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Não. Eu estou entusiasmada.

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Isso fica a critério, isso fica ao juízo de valor de quem está nos assistindo neste momento, Senadora. Mas eu pedi a palavra e fico feliz porque V. Exª, como eu sempre concedo...

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Eu queria que V. Exª também descontasse o aparte.

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – ... a palavra... V. Exª me concede também, como eu sempre concedo aparte a V. Exª. Primeiro, eu não ataquei. Eu não ataquei o Ministro do TST; eu discordei do Ministro do TST. E tenho certeza, Senadora Ana Amélia, que V. Exª, lá no fundo, também não concorda com as palavras do Ministro do TST. Ele simplesmente defende a tese de que eles...

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – O meu assunto é outro, Senadora Vanessa.

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Não, é reforma trabalhista.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – A senhora tem que falar...

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – V. Exª falou aí, Senadora.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – A senhora tem que falar sobre os números que eu dei.

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – A senhora falou que eu ataquei.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Os números que eu dei.

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Eu não ataquei. Eu não ataquei, Senadora.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Eu não vou fazer um debate...

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Senadora Ana Amélia, o Ministro...

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – ... com a senhora sobre declaração de ministro do TST.

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Bom, a senhora me concedeu um aparte. A senhora vai...

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Mas é para a senhora falar sobre o que eu estou falando.

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Mas eu estou falando. V. Exª acabou de dizer que eu fui à tribuna para atacar todo mundo, inclusive o Presidente do TST. Eu estou dizendo que não ataquei. Eu estou dizendo que fui contra e disse que ele não merece estar ocupando o cargo que ocupa, porque não pode.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – É o seu ponto de vista, Senadora.

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Não é. Não é, Senadora. Eu estou defendendo o povo brasileiro. Ele simplesmente está dizendo aqui, defendendo que o pagamento por dano extrapatrimonial, moral, por dano moral, extrapatrimonial, tem que ser diferente para a pessoa que ganha um salário mínimo ou para a pessoa que ganha 50 salários mínimos, porque quem ganha 50 salários mínimos tem que receber uma indenização maior, mesmo que o dano seja igual. É isso que o Ministro escreveu.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Senadora...

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Senadora Ana Amélia, vamos deixar a política...

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Senadora Vanessa...

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Vamos deixar...

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – A senhora sabe...

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Vamos pegar os fatos, Senadora Ana Amélia. Eu só lhe pedi o aparte para isso. Vamos deixar a opinião ideológica de cada um de nós, pelo menos por enquanto, de lado, e vamos discutir os fatos, a realidade.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Mas eu... A senhora não discutiu.

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – A realidade é essa. A realidade, Senadora, é que o Presidente da República está cortando, sim, dos programas sociais do povo brasileiro, para dar para os ricos.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Mas quem cortou o Bolsa...

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Para dar para os ruralistas, que não pagam os tributos. Eles, sim, que deveriam estar presos também.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Então a senhora, pelo jeito, que está dizendo... Está defendendo o que aconteceu na Bahia no dia 2, agora, de novembro, quando mil pessoas invadiram uma fazenda – certamente o exército do Lula – de uma família de japoneses. Sabe o que eles faziam, Senadora?

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Eu não conheci, eu não conheço, eu não tomei conhecimento.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Lá em Correntina, Senadora, eu acho que é isso que a senhora está defendendo.

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Não, eu não tomei conhecimento desse fato, Senadora.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Olha aqui, eu vou lhe dizer. Foram mil pessoas que entraram...

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Eu não tomei conhecimento desse fato, não posso expressar nenhum juízo de valor.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – ... destruíram uma plantação de batatas...

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Mas, Senadora, apenas para agradecer V. Exª pelo aparte. Eu não vou falar desse assunto, porque eu nem conhecimento tomei dele.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – E outra coisa, Senadora.

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Mas eu agradeço profundamente seu aparte, que V. Exª me concedeu. E eu pedi apenas para dizer isto, Senadora Ana Amélia: nós não estamos levantando inverdades. Estamos falando a verdade.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Senadora...

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Principalmente eu, quando subo à tribuna, subo com fatos, com números, para falar a verdade. V. Exª foi quem assinou um acordo com Michel Temer, de que ele vetaria parte da reforma trabalhista. Ele não vetou. De que ele faria uma medida provisória, e ele não fez. Eu não estou inventando, Senadora Ana Amélia. Está aqui, olhe.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Senadora, hoje é dia 6. O prazo é dia 11. Se não vier, eu serei a primeira...

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – E os vetos? E os vetos?

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Eu serei a primeira a vir aqui para protestar...

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Não, e os vetos?

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – ... contra isso, Senadora.

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – A senhora protestou o fato de ele não ter vetado?

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Serei, dia 11 estarei aqui...

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – E os vetos, Senadora?

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – ... para protestar contra isso.

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – E os vetos?

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – É dia 11 a data, Senadora.

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – E os vetos, Senadora?

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Não, não...

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – E o veto? Ele disse aqui, olha.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Falarei no dia 11. Se não vier,...

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – E o veto, Senadora? Proteste.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – ... falarei sobre eles.

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Proteste que ele não vetou a possibilidade do trabalho insalubre para mulher gestante. Isso a senhora não protesta.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Quero lhe dizer também, a senhora não falou dos 5 milhões de desempregados, dos empregados e dos desempregados da Dilma. Então, por isso.

    E outra coisa mais, Senadora Vanessa. Quero lhe dizer outra coisa.

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Vocês fizeram o golpe prometendo emprego e só aumentaram o desemprego, Senadora.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – O golpe...

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Os empregos que estão sendo abertos agora não são empregos, são precários, ocupações precárias, sem carteira de trabalho assinada. Isso quem diz não sou eu, são os especialistas em economia na área do trabalho. Mas muito obrigada pelo aparte, Senadora.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – E a destruição da Petrobras, Senadora? O que é que a senhora me diz da destruição da Petrobras?

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Luto contra, como V. Exª. Agora, diferentemente de entregar a Petrobras para o capital estrangeiro, eu defendo essa empresa.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Ela não foi entregue. A Petrobras é que...

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Está sendo privatizada, Senadora. Está sendo privatizada. Você veja: o Presidente Michel Temer está denunciado. Aliás, foi livre pela Câmara dos Deputados e não vai responder a processo agora; só a partir de 2019. Denunciado exatamente...

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Mas vai ser processado, Senadora!

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – ... porque estava envolvido com corrupção na Petrobras.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Não vai se livrar do processo.

    A Srª Vanessa Grazziotin (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Agora, eu não vou culpar uma empresa que é do povo brasileiro por conta de ações de pessoas, ações equivocadas de corruptos. A empresa não tem nada a ver com isso. Mas eles estão usando essa desculpa para privatizar a Petrobras e fazer o que queria fazer Fernando Henrique, quando começou mudando o nome para PetroBrax. Obrigada, Senadora.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Foi o governo do seu Partido que ajudou a destruir a Petrobras. Só isso, Senadora Vanessa.

    Pois essa fazenda de que eu estava falando, lá em Correntina, no oeste da Bahia, ela foi inteiramente destruída por mil militantes que lá chegaram e tocaram fogo na fazenda e destruíram 11 tratores.

    Sabem o que fazia essa fazenda? Essa família japonesa Igarashi, descendente de japoneses, e a gente sabe o que acontece com as coisas na agricultura onde há japonês. Pois lá eles produziam – vejam só – batata, cenoura, feijão, tomate, alho, cebola, soja, milho, entre outras culturas.

    Vai dizer que isso aqui é commoditie, que é alta produção? Não. Cebola, alho, cenoura, batata, feijão, tomate. Isso é do dia a dia da cesta básica do brasileiro.

    Mil pessoas. Não, eu não diria mil pessoas: mil bandidos, travestidos de, não sei, protestantes. Aliás, eu li num site cujo cuidado me impressionou. O site diz assim: "Um grupo de mais de mil pessoas ocupou duas fazendas da cidade de Correntina, no oeste da Bahia, e chegou até a tocar fogo no galpão de uma delas, em protesto contra o tipo de irrigação que é feito nessas fazendas."

    Senador, essa fazenda trabalha dentro da lei. Eu não a conheço. Trabalha dentro da lei, com todas as autorizações de funcionamento, outorgas do uso da água, enfrentando as inúmeras dificuldades neste Brasil para quem quer trabalhar e produzir, com seriedade, comida. Gera desenvolvimento, exportação, impostos e empregos onde antes nada existia. Ali eram terras de pastagens degradadas. E aí transformaram, com a tecnologia japonesa, nesse verde mar.

    Destruíram tudo, Senador. Tudo! Tacaram fogo, pegaram uma motoniveladora...

    E eu queria cumprimentar o site O Antagonista, que foi o primeiro veículo de comunicação virtual a colocar... Inclusive, chamo a atenção de quem acessar o site O Antagonista: ele tem, lá, nessa matéria, imagens que falam mais do que mil palavras; imagens mostrando o grau de destruição que fizeram nessa propriedade rural desses japoneses.

    Eu acho que seria muito bom o Governador da Bahia, que várias vezes eu defendi aqui, fosse lá pedir desculpas a esses imigrantes japoneses da família Igarashi. Mas não foi.

    Segundo alguns, os invasores chegaram em caminhões e em mais de dez ônibus.

    Quem financiou? Quem pagou? Será que esse é o exército do Lula, que ele tinha chamado? Não terá sido esse o exército, porque não se satisfez com o impeachment da Dilma? E dos riscos de Lula não chegar ao poder? Será que é isso que querem? Botar fogo no Brasil, como eles disseram que iam botar fogo no Brasil? Um líder sindicalista esteve lá, no Palácio, e disse isso, que iriam botar fogo no Brasil. Exatamente isso.

    Depois, eles vêm aqui, essa família Igarashi.

Eles pegaram uma patrol e arrancaram 20 pivôs de irrigação da propriedade, transformando num monte de ferro velho (...) [destruíram toda a área de instalação elétrica, derrubaram] os postos de rede elétrica, destruíram as bombas, motores e tubulações de captação de água do Rio Arrojado.

O cenário é de devastação. Há muita atenção, e essa sensação de desamparo. Há muita tensão e a sensação de desamparo, principalmente com a inação do Governo. (…) A polícia chegou depois que tudo estava [inteiramente] destruído e não prendeu ninguém. (…). Os empresários do agronegócio perguntam quem pagará o prejuízo (…).

    E eu recebi também, nas redes sociais, no meu WhatsApp, contando um pouco essa história. O prejuízo total é estimado em R$60 milhões.

    Muitos estão conhecendo essa triste história agora, pois essa destruição, como era de se esperar, teve uma cobertura muito pequena da mídia, que provavelmente se interessaria mais se tivesse havido morte de algum dos manifestantes ali – vândalos na verdade –, por uma reação da polícia ou de quem viu seu patrimônio inteiramente destruído.

    O fim dessa triste história é conhecido, e provavelmente teremos apenas quatro punidos. Quatro: o empresário e sua família; os empregados dali, que vão perder o emprego, porque a fazenda foi inteiramente destruída; o Brasil... A imagem do Brasil; e a minha e a sua autoestima.

    É de ficar com vergonha do que foi feito criminosamente contra a família desses imigrantes japoneses.

    Eu fico, como cidadã, pensando: o que querem? O que querem, Senador José Medeiros, a quem, com muita honra, dou um aparte.

    O Sr. José Medeiros (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PODE - MT) – Senadora Ana Amélia, muito rapidamente, só para cumprimentá-la por V. Exª ser essa trincheira, esse baluarte, esse pilar que sustenta a credibilidade de muitos brasileiros na política. Há muitos brasileiros que vejo nas redes sociais, citando V. Exª, sentindo-se representados, porque, quando acontecem essas coisas, certamente, na segunda-feira, V. Exª vai estar aqui se contrapondo, sendo essa brasileira que é contra esse tipo de arruaça. Arruaça não: esse tipo de bandidagem, esse ato de quadrilha. Nós temos, com o tempo, perdido a capacidade de dar nome claro às coisas, de chamar bandido de bandido, de chamar quadrilha de quadrilha. E V. Exª tem dado nome aos bois, os nomes que têm que ser dados. O que aconteceu ali na Bahia é o que tem acontecido em vários Estados brasileiros. E as pessoas não aguentam mais, porque são pessoas que trabalham, dia a dia, e não conseguem entender como um bando de vândalos chega como se tivesse licença para fazer isso, sem que ninguém... Parece que o Judiciário fica inerte. Parece que as coisas são assim mesmo. A gente vê o Judiciário com tanta veemência em certos casos, o Ministério Público, mas nessas questões é mais ou menos assim: parece que é aquela história de dizer "isso é problema social" e parece que resolve tudo. Então, quando as pessoas veem uma Senadora se contrapor e não querer ser boazinha... Eu penso que o grande diferencial de Ana Amélia Lemos é não querer ser boazinha, porque, aqui no Senado e na Câmara dos Deputados, está cheio de políticos querendo ser bonzinhos. O problema do Brasil são os políticos bonzinhos, Senador Presidente Acir Gurgacz. Sãos os bonzinhos que fazem discursos bonzinhos. Eles são a favor de tudo: a favor dos pobres, a favor da honestidade, a favor do combate à corrupção. Agora, dê o poder, para ver. São a favor da Petrobras, são a favor do emprego, do pleno emprego... Aí, quando pegam o poder, sabe o que eles fazem? Agora mesmo estão criticando que estão entregando a Petrobras. Sabe o que eles fizeram com Pasadena? Pagaram quase o triplo! A empresa... Hoje ouvi alguém falando aqui que a empresa estava sorrindo de orelha a orelha. Sorrindo de orelha a orelha ficou o sujeito que vendeu aquele monte de ferro velho lá em Pasadena.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Vendeu uma sucata. Vendeu uma sucata.

    O Sr. José Medeiros (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PODE - MT) – Vendeu uma sucata.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – A preço de uma blue chip mundial.

    O Sr. José Medeiros (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PODE - MT) – Exatamente. Aí eles se comportam nas câmeras, só falam o politicamente correto, só falam o que diz o manual, mas as ações são outras. Parece aquela parábola bíblica, que diz o seguinte: me louvam com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E enganam muita gente. Enganam muita gente. O que de vez em quando escapa são os vídeos ao vivo. Eles resolvem fazer umas lives, e aí escapa a verdadeira face deles. Então, por que é que V. Exª é a rainha das redes sociais? Sabe por quê, Senadora Ana Amélia? Porque as pessoas se sentem representadas. V. Exª é isso. V. Exª chega aqui e diz, nua e cruamente, a realidade que é. Mas é difícil se contrapor, com a verdade, à mentirada que se apregoa aqui. É difícil, Senadora Ana Amélia, a gente vencer com a verdade o discurso da mentira, porque a mentira é doce. A mentira é suave aos ouvidos. É como aquele sujeito que chega em casa e tem que contar que não tem dinheiro, para fazer frente a todas as necessidades. É uma notícia difícil de dizer. Aí chega um amante e diz: "Olha, está tudo... Está aqui um cheque". E dá um cheque sem fundo. É bem possível que seja mais bonita a conversa dele. É essa a realidade que nós temos hoje. Dão cheque sem fundo, fazem discurso mentiroso, e, aí, é difícil se contrapor. Mas eu espero que, em 2018, as Ana Amélias Lemos vençam. Muito obrigado.

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Obrigada, Senador Medeiros. Também, hoje, trouxe aqui discurso falando sobre os níveis de violência em nosso País, que são altos, assustadores.

    Hoje mesmo, em Goiânia, um jovem, um aluno mata uma colega numa cidade lá do Estado de Goiás; aquele presidiário que tinha saído num saidão entra num grupo de caroneiros e mata aquela jovem radiologista, de 22 anos, de uma maneira covarde, inaceitável. Mas, era saidão, e ele não voltou, quando não deveria ter saído.

    Sou autora de uma lei aprovada já no Senado – está na Câmara, dormindo em alguma gaveta – que determina que o preso pode ter quatro... O único país que dá este benefício para preso, Senador, é o Brasil: ele pode sair quatro vezes por ano, é o famoso saidão. Por quatro vezes ele pode escolher. Em nenhum país do mundo existe isso.

    Então, para não ser muito radical, fiz uma lei que determina que ele pode sair uma vez por ano desde que seja réu primário. Aquele saiu e não voltou. E todos ou 90%, 80% de quem é beneficiado por esse saidão não voltam e são reincidentes no crime – são reincidentes no crime, Senador! Veja só isso!

    E aqui também queria – já que o Senador Medeiros falou muito – falar do abandono do homem do campo, do abandono que ele tem de políticas públicas em todas as áreas: infraestrutura, saúde, educação, tudo. Abandono na área de energia elétrica, porque ele só tem a monofásica ou a bifásica, quando precisaria da trifásica; e assim por diante. E o agricultor, que está sozinho, abandonado, como essa família aqui, que não tem o Estado para defendê-la, porque chegaram bem depois de toda a destruição feita... Ora, não ver dez ônibus, mil pessoas se movimentando numa cidade como essa? Mas onde está a inteligência? Como não sabem que vai acontecer esse ato de violência? E sabem como é o modus operandi dessa gente que entra para destruir.

    Há motivo para fazer um protesto com esse grau de violência e criminosa destruição? Quem vai pagar o prejuízo de 60 milhões investidos por essa família, que está lá, naquele Município do interior da Bahia, Correntina, Senador Acir Gurgacz? Quem vai pagar?

    A vergonha fica para nós. Nós temos a destruição moral – moral! – dessa família, de seus funcionários. Nós não temos como pagar isso. Resta, então, pedirmos desculpas a esses japoneses, imigrantes japoneses, e lutar para que, no futuro, no Brasil da geração de renda, haja mais japoneses e menos selvagens para operar e para destruir aquilo que as pessoas, com o trabalho, com dedicação, com obstinação para produzir, estavam fazendo: batata, cenoura, tomate, alho, cebola, feijão. Isso eles estavam produzindo. É triste, Senador. Eu fico lamentando...

    E, como se não bastasse, lá no meu Estado, o Rio Grande do Sul, uma operação do Ibama entrou arrasando. E aí não é assim... Pode-se operar, mas tem-se que separar o joio do trigo. Onde há irregularidade, tem que se penalizar quem está cometendo irregularidade. Mas deve-se fazer o que foi feito...

    E uma portaria feita pelo Ibama, lá pelo Ministério do Meio Ambiente, é a seguinte... Essa portaria determina que as multas apuradas, Senador Medeiros, Senador Acir, Senador Wellington Fagundes, que conhece bem a área, nas apreensões... Das multas aplicadas pelo Ibama, o recurso vai ser para quê? Para distribuir para as ONGs – para as ONGs! Isto mesmo: para as ONGs!

    E algumas, muitas delas são ONGs estrangeiras que vêm para quê? Para destruir o maior patrimônio que o Brasil tem... Não posso generalizar as ONGs todas. Estou dizendo que muitas delas – muitas delas, não estou dizendo todas – têm um objetivo que é exatamente contra o interesse nacional. Nós temos que ter um pouco de clareza nessas coisas.

    E aquele agricultor da família japonesa, da família Igarashi, lá em Correntina, na Bahia, não teve gente para defendê-lo. Ficou sozinho, à sua própria sorte, porque não teve nem solidariedade. Era o caso de o próprio Governo do Estado ir lá para pedir desculpas a essa família que teve esse abalo.

    E o agricultor não pode, não tem o direito – o agricultor, lá na sua fazenda, num caso como esse – de ter uma arma na sua casa, para se defender. Não tem. E a violência, cada vez mais, se amplia no campo, exatamente porque...

(Soa a campainha.)

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – ... o bandido sabe que o agricultor está totalmente desprotegido e desarmado.

    Esse é o País em que nós estamos vivendo lamentavelmente. Precisamos, de um jeito ou de outro, trabalhar para que ele mude. Precisamos acabar com a corrupção que foi instalada pelo governo que passou e que agora vem aqui para fazer todo esse cântico, essa narrativa de que socialmente foram fantásticos. Mas o seguro-desemprego foi reduzido no governo quando viram o grande déficit fiscal. Reduziram também o Bolsa Família. Reduziram uma série de benefícios. E o Pronatec, que foi um grande projeto, Senador – para terminar –, em que houve 70% de evasão escolar; no Pronatec, que era a menina dos olhos do governo, houve 70%! Sem falar no Ciência sem Fronteiras, porque tiraram dinheiro do Ministério da Ciência e Tecnologia para jovens estudantes que foram para o mundo inteiro estudar inglês na Bulgária.

    Realmente, foi essa a herança, além da destruição da Petrobras.

(Soa a campainha.)

    A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Muito obrigada.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 07/11/2017 - Página 41