Discurso durante a Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Críticas ao tema da escola de samba vice-campeã do carnaval do Rio de Janeiro (RJ), Paraíso do Tuiuti.

Comentários sobre a necessidade de melhorias na segurança pública.

Críticas à greve dos auditores fiscais da Receita Federal.

Autor
José Medeiros (PODE - Podemos/MT)
Nome completo: José Antônio Medeiros
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
CULTURA:
  • Críticas ao tema da escola de samba vice-campeã do carnaval do Rio de Janeiro (RJ), Paraíso do Tuiuti.
SEGURANÇA PUBLICA:
  • Comentários sobre a necessidade de melhorias na segurança pública.
ECONOMIA:
  • Críticas à greve dos auditores fiscais da Receita Federal.
Aparteantes
Alvaro Dias.
Publicação
Publicação no DSF de 16/02/2018 - Página 16
Assuntos
Outros > CULTURA
Outros > SEGURANÇA PUBLICA
Outros > ECONOMIA
Indexação
  • CRITICA, INSTITUIÇÃO RECREATIVA, CARNAVAL, ORIGEM, ESTADO DO RIO DE JANEIRO (RJ), ASSUNTO, OPOSIÇÃO, GOVERNO FEDERAL, GESTÃO, MICHEL TEMER, PRESIDENTE DA REPUBLICA.
  • COMENTARIO, NECESSIDADE, MELHORAMENTO, SEGURANÇA PUBLICA, INVESTIMENTO PUBLICO, POLICIA, VALORIZAÇÃO, POLICIAL, COMBATE, CRIME, REFERENCIA, INVASÃO, CRIMINOSO, UNIDADE DE SAUDE, PRONTO SOCORRO, MUNICIPIO, CUIABA (MT), ESTADO DE MATO GROSSO (MT).
  • CRITICA, GREVE, AUDITOR FISCAL, RECEITA FEDERAL, RESULTADO, DEMORA, LIBERAÇÃO, CAMINHÃO, ALFANDEGA, PREJUIZO, ECONOMIA NACIONAL.

    O SR. JOSÉ MEDEIROS (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PODE - MT. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) – Muito obrigado, Srª Presidente. Cumprimento todos os Senadores e todos os que nos acompanham neste momento.

    Também gostaria de pincelar um pouco do que V. Exª falou, Senadora Ana Amélia, e gostaria de fazer um retrospecto. No ano passado, e falo isso porque hoje eu vi o desabafo da filha daquela jornalista que foi morta atropelada pelo carro alegórico daquela progressista escola de samba que ficou vice-campeã do Carnaval do Rio...

    A escola, no linguajar dos internautas, quis lacrar. Essa é que é a grande verdade. Fez um discurso atacando todos os que foram às ruas, milhões de brasileiros que foram às ruas. Fez um discurso em defesa dos trabalhadores, e há quem diga – eu não chequei isso – que eles também não assinam carteira – assinam carteira de dois ou três –, mas isso também não vai muito ao foco, porque, se for achar, vão dizer que é voluntário. Então, não vamos entrar nisso.

    Mas o certo é que fizeram um desfile para jogar para a galera, e jogar para a galera do Partido dos Trabalhadores, do Partido Comunista do Brasil, do PSOL, da ala que perdeu o poder recentemente. E estão ganhando os louros disso. Estão sendo ovacionados em todas as redes sociais desse pessoal e se dizem, se autointitulam campeões morais do Carnaval do Rio – e outros já dizem que foram campeões. E eu já vi pior: estão se comparando a Geraldo Vandré. Na capa de um dos folhetins desse time, estão dizendo que foi golpe e que deveriam ter sido os campeões.

    Eu estou fazendo esse retrato aqui, porque eu sempre gosto de fazer o contraponto ao discurso desse pessoal. Há gente que diz: "Deixe para lá". Se você deixar para lá, vira verdade essa cantilena, essa mentirada desse povo. Por exemplo, vamos falar um pouco do regime do Maduro. Eles continuam dizendo que aquele país é uma democracia, que esse rapaz é uma vítima e que lá está a mil maravilhas. Mas vá lá a Roraima, que é o Estado do Senador Romero Jucá, vá lá ver a situação de Boa Vista, vá à Colômbia: todos os venezuelanos parecendo aquela situação do Leste Europeu. As pessoas estão fugindo da Venezuela atrás de saúde. Há poucos dias, li uma notícia de que os próprios militares da Venezuela estão buscando tratamento de saúde no Brasil e na Colômbia

    Mas os puxadinhos desse povo desse Partido e seus ícones, e cito aqui, por exemplo, aquele rapaz chefe daquela organização MST fazendo recentemente uma conclamação para que todo mundo possa homenagear esse democrata chamado Maduro...

    Então, é um absurdo sem tamanho, é uma doidice! Se nós não fizermos esse contraponto aqui, essas pessoas se passam por vítimas e, em 2018, a gente, o eleitor acaba engolindo essa cantilena, a mesma que eles estão fazendo aí, dizendo, querendo criar, como se houvesse um grande complô contra as suas principais lideranças.

    Mas, deixando esse enredo carnavalesco de lado, eu queria só fazer este destaque aqui, porque eu achei de uma doidice sem tamanho: ao mesmo tempo que eles atacam o Presidente da República, de repente o Presidente passou a não prestar, mas não citaram nada de que quem colocou o Presidente ali foi a Presidente Dilma, foi o ex-Presidente Lula. Então, de repente o Temer passou a não prestar e agora virou o opressor. Jogava no time deles há pouco tempo, era o centroavante do time, aliás, centroavante não, era o meio-campo, porque era um intelectual, um pensador...

    Concedo um aparte ao Senador Alvaro Dias.

    O Sr. Alvaro Dias (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PODE - PR) – Senador Medeiros, parabéns! V. Exª traz à tribuna um tema fundamental, porque a incoerência tem sido regra. Lamentavelmente, há falsários, mistificadores, manipuladores, incoerentes e oportunistas. Quando a casa caiu, quando o barco afundou, muitos saltaram e, como se nunca tivessem participado desse esquema de corrupção complexo e sofisticado, passaram a atacar como se fossem opositores desde o primeiro momento. São arautos do sistema, foram implantadores desse sistema e hoje querem convencer a opinião pública de que são os heróis no combate à corrupção e à organização criminosa. E olhe, há cientista político – eu coloco entre aspas "cientista político" – que apenas leu alguns livros sobre política, nunca deixou a sala de aula ou o gabinete onde se encontra para conviver com as pessoas nas ruas do País e conhecer a realidade nacional e faz análises absolutamente distorcidas, como um cientista político que coloca Lula como candidato de ruptura, ruptura em relação ao sistema atual. Ele é o arauto desse sistema, o principal responsável por esse sistema, o artífice desse modelo corrupto e incompetente que jogou o Brasil na lama da corrupção e num oceano de dificuldades. Como admitir tratar-se ele como candidato de ruptura? É uma pena, Senador Medeiros, que o povo brasileiro seja obrigado a ouvir essas coisas, a ler esses absurdos! E muitos, inclusive, acabam, até porque a memória nem sempre alcança tempos precedentes, alguns acabam até se iludindo, mas V. Exª está aí exatamente para colocar a realidade nua e crua diante dos olhos da Nação. Parabéns a V. Exª.

    O SR. JOSÉ MEDEIROS (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PODE - MT) – Muito obrigado, Senador Alvaro Dias.

    E o nosso papel tem sido este: justamente de alertar o povo brasileiro, porque, senão, daqui a pouco, nós vamos estar batendo palma para maluco dançar.

    Recentemente, Senador Alvaro Dias, recebi muitas críticas nas redes sociais sobre o que temos feito aqui e falado, justamente por esses contrapontos que temos feito.

    Mas cada vez me convenço mais de que esse é o caminho, para que nós possamos virar os olhos dos brasileiros, para que possam, em 2018, fazer a sua escolha fora desse fla-flu, buscando qualidade, que está cheia tanto aqui, neste Parlamento, quanto pelo Brasil afora. Por esses discursos que eles trazem aqui, parece que o mundo se apequenou e ficou só em alguns partidos. Parece que só existe a solução: ou é Lula, ou não é mais ninguém.

    Nesses dias, um Senador subiu aqui e falou: "O Brasil precisa dar essa oportunidade, para que o Presidente Lula venha salvar o Brasil". Falei: "Meu Deus do Céu! Isso é uma mistura de soberba com doidice!" Todos os partidos têm seus quadros. Todos os partidos! Até o próprio PT – que eu acho que já deu PT, na linguagem das seguradoras – deve ter alguém lá bem melhor, mas não: só serve, se for... Já transformaram, já saiu da qualidade de ser humano para divindade. Mas não vamos mais falar de Lula, porque desse a Justiça cuida.

    Eu gostaria de falar agora sobre um assunto que também a Senadora Ana Amélia estava falando há pouco. Eu estou meio me pautando pelo discurso dela, porque é justamente do que nós todos estamos hoje falando, Senador Valdir Raupp: é sobre a questão da segurança dos nossos Estados.

    Ontem, na capital Cuiabá – e olhem que Mato Grosso é um Estado que não está entre os grandes centros do País –, numa UPA, unidade de saúde, entraram vários bandidos armados com fuzis e começaram a atirar a esmo – atirando em enfermeira, pacientes. E foi uma coisa lamentável, um massacre, tentando simplesmente libertar um bandido que estava sendo tratado lá.

    Então, o que nós vemos é que aquelas cenas, que eram somente no Rio de Janeiro, já se proliferaram pelo País inteiro e passaram a ser cenas como se fossem do nosso dia a dia.

    É aí que tenho frisado: nós precisamos começar a reagir à altura. De que forma? Vamos instituir pena de morte? Vamos matar bandido? Não! Não é isso! Mas nós precisamos dar instrumentos, para que a polícia possa reagir à altura. 

    Há poucos dias, eu disse: não cabe, num Estado de direito, que a sociedade aceite comboios de bandidos fazendo festa nas ruas, passando em frente à viatura de polícia com fuzis, metralhadoras, granadas, como se fosse um outro Estado dentro do Estado, e a polícia tendo de ficar de mãos atadas. O que é isso? Ou, então, temos que trancar e entregar a chave!

    Agora, onde já se viu! Em pleno Carnaval, feriado de Carnaval, o sujeito passa mal, vai a uma UPA; de repente, a mãe liga para o pai e fala: "Olhe, o nosso menino levou um tiro no peito, de fuzil", que foi o que aconteceu lá em Mato Grosso.

    A enfermeira trabalhando, os filhos recebem a notícia de que a mãe levou um tiro de fuzil dentro da unidade de saúde, porque oito bandidos chegaram lá armados. Mas esses oito bandidos andaram por Cuiabá todinha, dentro de um carro, com fuzis à mostra.

    O que é que a polícia pode fazer? Nada. Sabe por quê, Senador Valdir Raupp? Porque, se a polícia der um tiro naqueles bandidos, na segunda-feira haverá Senador aqui, dizendo que a polícia de Cuiabá massacrou vítimas da sociedade. A D. Maria do Rosário vai fazer discurso de pular, de dar saltinho, lá, dizendo que a polícia é violenta; o Senador Lindbergh vai vir aqui dizer que essa polícia é a que mais mata.

    E a onda vai se propagando, e o resultado é isso aí. A polícia vai cada vez se retraindo mais... É uma polícia que tem medo hoje.

    Eu tenho conversado com policiais. O cara falou: "Olha, no meio do tiroteio, eu fico pensando o que é que eu vou fazer. Porque, se eu puxar a arma, eu já fico pensando o que é que a Corregedoria, o que é que o juiz, o que é que o promotor vão fazer comigo."

    Então nós, aqui, como legisladores, nesta próxima semana, em que o Senador Eunício Oliveira disse que vamos tratar de projetos de segurança pública, a primeira coisa que nós temos que decidir: nós vamos dar instrumentos para que a polícia possa trabalhar ou não? Ou nós vamos ficar nesse discursinho de nos basearmos em 5% ou 10% de maus policiais? "Ah, porque ele vai plantar uma arma." Quem trabalha errado vai responder; agora, quem trabalha direito.... Nós precisamos dar instrumentos a quem vai nos proteger.

    Então, o que é que um sujeito está fazendo dentro de um bairro com granada, com lança-foguete? O que é que as Forças Armadas, em zona de conflito, fazem com o sujeito que está com um lança-foguete? É um sniper de 200, 300 metros. Abatem-no. Sabe por quê? Porque ele vai explodir metade daquele bairro com aquele troço lá.

    Então, nós precisamos começar a tratar esses temas com a seriedade que ele tem. "Ah, então vocês estão querendo que mate?" Não. Nós estamos querendo o seguinte: que o Governo possa ter instrumentos. Se é uma zona de conflitos, se é uma zona de guerra, onde as pessoas, lá, estão armadas com instrumentos de guerra, o Governo do Estado, o Ministro da Justiça ou o Presidente da República têm que ter instrumento para declarar aquilo lá zona de guerra. E aí, meu irmão, o pau vai comer, a música vai tocar, e alguém vai dançar conforme a música. Não pode é a polícia entrar lá com uma ponto 40, e o sujeito estar com uma ponto 50. Ele vai dar um tiro de ponto 50 e destrói a viatura com tudo.

    Então nós precisamos, primeiro... "Ah, não, então vamos começar pela educação; nós temos que tratar..." Não. Esse ponto já passou. Essas criancinhas que estão com uma ponto 50 não têm mais conserto. Nós precisamos, sim, cuidar da educação, cuidar da primeira infância, cuidar dessas coisas, mas nós precisamos também viver. Precisamos sair, ir para o trabalho, ir para a escola, ir para um hospital e saber que não vamos morrer lá. E, para isso, nós precisamos de uma polícia treinada, de uma polícia com instrumentos para isso, porque, com a polícia acovardada do jeito que está... E não é porque eles têm medo, não; é porque eles sabem que a promotoria está lá, só esperando.

    Nesses dias, eu ouvi o discurso de uma promotora do Ministério Público Federal, dizendo o seguinte, Senador Hélio José: "Vocês só podem atirar após serem alvejados".

    Eu só acreditei porque foi um vídeo que eu vi. Tá... E se for na cabeça? Que conversa mais fiada! "Vocês só podem atirar depois que forem alvejados." Ah, brincadeira, né?! É muito fácil você estar lá na sua mesa, cheia... Isso é um absurdo! Isso é o fim de tudo! O que é que o policial, ao ouvir um troço desses, vai fazer? "Eu não vou agir. Deixa para lá! Dizem que o assaltante está aqui, eu vou para cá." Por que é que ele vai agir? Não vai agir! Sabe por quê? Porque é muito bacana eu pegar um processo, fazer uma petição com cabeçalho, meio e conclusão, dizendo: "Sr. Juiz, qualifico o policial tal e, por fim, condene." Por quê? Porque ele atirou!

    Sabe que exemplo nós temos que começar a seguir? Essa semana, na Argentina, Senador Alvaro Dias, um bandido matou um turista – atirou num turista. E o policial reagiu e alvejou o bandido. O juiz disse: "Foi assassinato." Processou, e está lá o policial respondendo. O Macri chamou o policial na Casa Rosada e falou: "Eu e minha família vamos pagar advogados para você. E você serve de exemplo para os demais policiais, porque você estava em defesa da sociedade." E mais: "Nós vamos trabalhar para que o Código Penal mude, para que a polícia possa reagir à altura." E ninguém está defendendo que os nossos policiais sejam carniceiros, não. Eu trabalhei 23 anos na polícia e nunca precisei sair matando ninguém para cumprir a lei, Senador Alvaro Dias. Mas confesso que, nos dois tiroteios em que, infelizmente, tive que participar, eu fiquei desesperado. "E se eu acertar esse sujeito? O que vai ser de mim?"

    Em todo policial passa isso na cabeça: "O que é que será de mim se eu acertar esse sujeito?" Você torce para ele soltar a arma. Você faz um berreiro dos infernos. Quando um policial está num tiroteio, você fala: "Por é que que eles gritam tanto?" É torcendo para que o desgraçado solte a arma, para não ter que acertá-lo, porque, se acertar, é o que o policial fala: "Vai dar 'm'." E "m" é aquilo mesmo que vocês estão pensando.

    Então, essa é a agonia que hoje os policiais brasileiros sofrem, porque está cheio de intelectual, está cheio de pacifista que quer segurança, mas que quer o quê? Que você vá enfrentar fuzil conversando. Eu gostaria de ver Dona Maria do Rosário, Dona Jandira Feghali, Lindbergh, Dona Marcia Tiburi subindo o morro para fazer discurso para essa gente. É muito bonito.

    Agora, mais de cem policiais, Senador Romero Jucá, morreram lá. E, aí, eu quero homenagear o Neguinho da Beija-Flor, toda a Escola da Beija-Flor. Aquilo, sim, é mostrar a realidade. Mostrou um policial. Fez uma homenagem à Polícia Militar.

    Este ano já está indo para 20 policiais que morreram lá. Aí é o seguinte: eu coloco um Pera Manca de R$2,5 mil numa mesa, lá na Zona Sul do Rio, e vamos discutir segurança pública. E, aí, é o seguinte... Vamos falar que é o seguinte: vamos colocar armas não letais. Vamos colocar a Polícia Militar...

(Soa a campainha.)

    O SR. JOSÉ MEDEIROS (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PODE - MT) – ... que nem a Scotland Yard, sem armamento, porque é um absurdo! Essa polícia brasileira mata demais! Essa é a nossa realidade hoje.

    E fazem isso sabem para quê? Para ganhar aplausos e curtidas no Facebook. Só para lacrar.

    E terminando já, Senadora Ana Amélia, eu queria só fazer um registro e pedir já a ajuda do Senador Romero Jucá, porque recebi... Há mais de ano, Senador Romero Jucá, que os auditores da Receita estão numa espécie de "greve branca", e os brasileiros empresários deste País estão ficando por 20, 30 dias – até mais de 30 dias –, com cargas retidas nessas alfândegas – é um absurdo! – e não conseguem falar com ninguém lá.

(Soa a campainha.)

    O SR. JOSÉ MEDEIROS (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PODE - MT) – Só estão conseguindo liberar carga na base do mandado de segurança.

    Eu já tentei, de todas as formas, conversar aqui e ali, mas eu creio que vai ter que ser uma decisão de Governo para conseguir resolver esse problema.

    O nosso custo Brasil já é grande – V. Exª sabe disso –, e, neste momento, está muito maior o prejuízo, tanto no Rio Grande do Sul, Senadora Ana Amélia, quanto nas divisas de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul. E onde há alfândega brasileira está ocorrendo esse problema. E não adianta, não há conversa. Eles estão lá, estão amparados pela lei, e não liberam, e não há o que fazer. Estão totalmente hipossuficientes.

    Neste momento, lá em Ponta Porã, deve haver mais de mil caminhões parados, e em todos os lugares.

    Então, eu queria fazer esse ressalto aqui, esse destaque aqui, e pedir a ajuda de V. Exª, porque eu sei que é um Senador sensível a essas questões.

    Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 16/02/2018 - Página 16