Pronunciamento de Fátima Bezerra em 14/03/2018
Pela ordem durante a 26ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Repudio à violencia sofrida pelos professores municipais de São Paulo, que foram agredidos por lutarem contra a aprovação do Projeto de Lei Estadual nº 621, de 2016, de autoria do Prefeito João Dória, que visa à alteração da regulamentação da aposentadoria dos servidores públicos estaduais.
- Autor
- Fátima Bezerra (PT - Partido dos Trabalhadores/RN)
- Nome completo: Maria de Fátima Bezerra
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Pela ordem
- Resumo por assunto
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GOVERNO ESTADUAL:
- Repudio à violencia sofrida pelos professores municipais de São Paulo, que foram agredidos por lutarem contra a aprovação do Projeto de Lei Estadual nº 621, de 2016, de autoria do Prefeito João Dória, que visa à alteração da regulamentação da aposentadoria dos servidores públicos estaduais.
- Publicação
- Publicação no DSF de 15/03/2018 - Página 29
- Assunto
- Outros > GOVERNO ESTADUAL
- Indexação
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- REPUDIO, VIOLENCIA, POLICIA, RELAÇÃO, PROFESSOR, MUNICIPIO, SÃO PAULO (SP), ESTADO DE SÃO PAULO (SP), DURAÇÃO, MANIFESTAÇÃO COLETIVA, LUTA, EXTINÇÃO, PROJETO DE LEI, REFORMA, PREVIDENCIA SOCIAL, REGIÃO, PREJUIZO, APOSENTADORIA, CATEGORIA PROFISSIONAL.
A SRª FÁTIMA BEZERRA (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - RN. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, para fazer inicialmente aqui uma denúncia. Está aqui nas redes sociais, os professores municipais de São Paulo atacados de forma covarde, lá na Assembleia de São Paulo, sendo atacados com bombas de gás por estarem lutando contra o Projeto de Lei nº 621, de 2016, do Prefeito João Dória, projeto de lei esse que dificulta o acesso à aposentadoria dos professores, projeto de lei esse que, se for aprovado, vai afetar a vida de mais de 200 mil servidores públicos da cidade.
Então veja bem, aqui está mostrando já as cenas, os professores sendo atacados com bombas de gás lacrimogênio etc. Isso é um absurdo! Um absurdo, Sr. Presidente.
Fica aqui o nosso repúdio e, ao mesmo tempo, a nossa solidariedade aos professores que estão legitimamente lutando pelos seus direitos. E é uma vergonha, de repente, a forma da gestão tucana lidar com os movimentos sociais, com os movimentos dos trabalhadores. Ou seja, em vez de partir para o diálogo, o Governo de São Paulo aciona a PM para bater em professor, para jogar bomba, gás lacrimogêneo na cara dos professores; os professores que estão, repito, pacificamente lutando pelos seus direitos.