Fala da Presidência durante a 53ª Sessão Especial, no Senado Federal

Sessão especial destinada a comemorar os 70 anos do 35 Centro de Tradições Gaúchas - CTG, os 150 anos do Partenon Literário, os 80 anos da Sociedade Gaúcha de Lomba Grande e os 70 anos da Comissão Gáucha de Folclore.

Autor
Ana Amélia (PP - Progressistas/RS)
Nome completo: Ana Amélia de Lemos
Casa
Senado Federal
Tipo
Fala da Presidência
Resumo por assunto
HOMENAGEM:
  • Sessão especial destinada a comemorar os 70 anos do 35 Centro de Tradições Gaúchas - CTG, os 150 anos do Partenon Literário, os 80 anos da Sociedade Gaúcha de Lomba Grande e os 70 anos da Comissão Gáucha de Folclore.
Publicação
Publicação no DSF de 24/04/2018 - Página 14
Assunto
Outros > HOMENAGEM
Indexação
  • SESSÃO ESPECIAL, COMEMORAÇÃO, ANIVERSARIO, CENTRO CULTURAL, TRADIÇÃO, POPULAÇÃO, ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (RS), SOCIEDADE, LITERATURA, GRUPO, ORIGEM, DISTRITO, SÃO LEOPOLDO (RS), COMISSÃO, FOLCLORE, COMENTARIO, HISTORIA, IMPORTANCIA, ENTIDADE.

    A SRª PRESIDENTE (Ana Amélia. Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – A nossa Dinara Paixão representou aqui o Presidente do Partenon Literário, que é o Benedito Saldanha. E ele fez muito bem em ter encaminhado uma representante com a sua qualidade e com a sua serenidade nesse pronunciamento, que destaca – e agradeço muito – Vozes do Partenon Literário, com os textos que aqui estão, muito importantes. Agradeço de coração.

    E quero dizer que uma das suas afirmações fundamentais é desse trabalho que o Partenon fez, de alfabetizar os analfabetos. E talvez o maior valor da cidadania seja exatamente a alfabetização e a educação. Enquanto nós não soubermos, não apenas porque não está alfabetizado quem apenas sabe escrever o seu nome... Mas a pessoa que é capaz de ler e entender o que está lendo. E isso vai lhe dar os seus direitos.

    Ela também mencionou a lembrança de eu ter citado, e também a nossa Gleicimary fez a referência de três mulheres aqui. Veja só: apesar de hoje haver essa representação, em 194 anos de Senado Federal, o Rio Grande do Sul só teve duas Senadoras mulheres: Emília Fernandes e, com muita honra, eu, hoje Senadora do Rio Grande do Sul. Em 200 anos de Assembleia Legislativa do nosso Estado, só no ano passado tivemos, pela primeira vez, uma mulher presidente da Assembleia, Silvana Covatti. Então, com isso, nós podemos interpretar que as mulheres estão, através da cultura, através da arte, através da política também... E aqui eu expresso um desejo de que as mulheres tenham essa preocupação, porque, com a sensibilidade, com a intuição, com a competência, com a dedicação, podem, sim, compartilhar com os homens as responsabilidades para que nós construamos um país melhor.

     Eu tenho uma lembrança muito grata, meu caro Presidente, Nairo Callegaro, de ter estado presente em Bagé no evento em que, no Rio Grande do Sul, o MTG faz a escolha da primeira prenda. E é um evento... E, aí, me remete ao que a nossa Gleicimary falou: a família toda reunida, lá, porque a disputa não é apenas de beleza de uma primeira prenda, mas é uma disputa que coloca as candidatas de todos os Municípios a aprenderem mais da história gaúcha, a conhecerem mais da culinária do nosso Estado, seja através da nossa literatura, da história mesmo do Estado, da rica história que temos e da convivência.

    Então, eu fiquei muito impressionada ao participar, ano passado, em Bagé, daquele evento, daquele certame que escolhe a primeira prenda.

    Não, ela não é submetida apenas a um teste de beleza, mas a um conjunto de virtudes e de qualidades que uma mulher gaúcha tem que representar.

    Então, parabéns também por continuar com esse esforço. É aquilo que a nossa Gleicimary falou: há pressão de outras culturas, que querem eu não diria impor, mas introduzir na nossa juventude culturas que sejam diferentes e, às vezes, até menosprezar aquela riqueza que nós temos da nossa forte cultura, que é a nossa indumentária, que é a nossa tradição, que é a nossa forma de ser. E nós temos isso através desse movimento.

    Eu agora convido, então, para fazer uso da palavra, o Patrão da Sociedade Gaúcha de Lomba Grande, José Luiz Amaral Silveira, antes saudando os aprendizes do Ensino Social Profissionalizante (Espro) aqui de Brasília, do DF. Sejam bem-vindos.

    Nós estamos fazendo uma sessão especial para o Rio Grande do Sul. Eu não sei se algum de vocês nasceu no Rio Grande ou tem parente no Rio Grande...

    São daqui do Distrito Federal. Mas sejam bem-vindos a esta festa que celebra os 70 anos do 35 CTG, os 150 anos do Partenon literário, os 80 anos da Sociedade Gaúcha de Lomba Grande e os 70 anos da Comissão Gaúcha de Folclore, tudo voltado à cultura, para enriquecer o desenvolvimento cultural, econômico e social da nossa sociedade do Rio Grande do Sul.

    Com a palavra o Patrão da Sociedade Gaúcha de Lomba Grande, José Luiz Amaral Silveira.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 24/04/2018 - Página 14