Pronunciamento de Ana Amélia em 23/04/2018
Fala da Presidência durante a 53ª Sessão Especial, no Senado Federal
Sessão especial destinada a comemorar os 70 anos do 35 Centro de Tradições Gaúchas - CTG, os 150 anos do Partenon Literário, os 80 anos da Sociedade Gaúcha de Lomba Grande e os 70 anos da Comissão Gáucha de Folclore.
- Autor
- Ana Amélia (PP - Progressistas/RS)
- Nome completo: Ana Amélia de Lemos
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Fala da Presidência
- Resumo por assunto
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HOMENAGEM:
- Sessão especial destinada a comemorar os 70 anos do 35 Centro de Tradições Gaúchas - CTG, os 150 anos do Partenon Literário, os 80 anos da Sociedade Gaúcha de Lomba Grande e os 70 anos da Comissão Gáucha de Folclore.
- Publicação
- Publicação no DSF de 24/04/2018 - Página 25
- Assunto
- Outros > HOMENAGEM
- Indexação
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- SESSÃO ESPECIAL, COMEMORAÇÃO, ANIVERSARIO, CENTRO CULTURAL, TRADIÇÃO, POPULAÇÃO, ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (RS), SOCIEDADE, LITERATURA, GRUPO, ORIGEM, DISTRITO, SÃO LEOPOLDO (RS), COMISSÃO, FOLCLORE, COMENTARIO, HISTORIA, IMPORTANCIA, ENTIDADE.
A SRª PRESIDENTE (Ana Amélia. Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Parabéns, Senador Paulo Paim, que, usando a veia poética, traz um poema para exaltar ainda mais o amor que temos pelo nosso Rio Grande, que temos a honra de representar nesta Casa, Senador Paulo Paim, de uma rica experiência parlamentar.
E quero lembrar também, Senador Paim, que Glauco Saraiva foi o autor da Carta de Princípios do MTG – então, é uma referência que fazemos; e, como poeta que é o senhor também, lembrar figuras notáveis, entre eles, claro, o Jayme Caetano Braun, que dá nome ao CTG aqui em Brasília, e também figuras que deram uma contribuição, claro, sem grande referência, como aparece, até pela figura imponente de Paixão Côrtes, que foi transformado no monumento à entrada de Porto Alegre, aquela figura do laçador que encarna ali não só a virilidade do gaúcho, mas essa figura emblemática do folclore do nosso Estado, da história da cultura gaúcha, Paixão Côrtes, que está lá representado na memória do laçador... (Palmas.)
Então, parabéns! Obrigada pela sua presença e pela colaboração de compartilhar a transmissão da CDH com a sessão solene do Senado Federal em homenagem a essas instituições tão importantes.
Muito obrigada, Senador Paulo Paim. (Palmas.)
Eu queria renovar também – foi mencionada a presença de três mulheres aqui nesta celebração – que a Leticia Wierzchowski, com o livro A Casa das Sete Mulheres, mostrou também a relevante contribuição das mulheres, a bravura das mulheres, que tiveram que ficar em casa em plena revolução e suportar a dor da perda. Elas tiveram a bravura de ficar. E foi ilustrado numa série muito especial e de grande sucesso na televisão, porque todos puderam conhecer um pouco mais exatamente dessa rica história do nosso Estado e da presença das mulheres no processo. Então, podem ver também os brasileiros de várias querências mulheres aqui representando a liderança de CTGs, de movimentos ou de instituições, como é o caso do próprio 35 CTG, que está fazendo amanhã 70 anos – o 35 remete à Revolução Farroupilha: 1835, que foi o começo.
Também amanhã, 24 – ela lembrou muito bem –, quando se celebram os 70 anos do 35 CTG, se celebra o Dia do Chimarrão. E lá no fundo do plenário há um gaúcho cevando uma erva boa e um chimarrão, porque o gaúcho não se desgruda de um chimarrão. Essa é uma tradição que faz parte aqui. E muitos Parlamentares de outros Estados têm o hábito do chimarrão e tomam chimarrão no plenário da Câmara dos Deputados.
Aqui se falou do verso do Rogério Bastos sobre a pilcha. Aqui há o Deputado Pompeo de Mattos, que, habitualmente, como há o traje gaúcho, aparece trajado a gaúcho.
Então, já é uma figura conhecida no plenário da Câmara dos Deputados o Deputado Pompeo de Mattos.
Agora, convido para fazer uso da palavra o Presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho do Rio Grande do Sul, Nairo Callegaro.
Quando essa entidade fez 50 anos, há dois anos, foi feita uma sessão especial na Câmara dos Deputados, com uma bela homenagem, cujo requerimento, se não me engano, teve a autoria do Afonso Hamm.
Então, com a palavra o nosso amigo Nairo Callegaro.