Discurso durante a 64ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Considerações sobre a viagem de S. Exª. a diversas cidades do Espírito Santo (ES).

Autor
Magno Malta (PR - Partido Liberal/ES)
Nome completo: Magno Pereira Malta
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ATIVIDADE POLITICA:
  • Considerações sobre a viagem de S. Exª. a diversas cidades do Espírito Santo (ES).
Publicação
Publicação no DSF de 09/05/2018 - Página 75
Assunto
Outros > ATIVIDADE POLITICA
Indexação
  • COMENTARIO, ATIVIDADE POLITICA, ORADOR, LOCAL, MUNICIPIOS, VENDA NOVA, MARECHAL FLORIANO (ES), OBJETIVO, DISCUSSÃO, ASSUNTO, SEGURANÇA PUBLICA, ECONOMIA, ELEIÇÃO.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Senadores, Senadoras, Senador Paim – o patinho feio do PT, mas não é porque você é feio; é porque você é diferente mesmo.

    E você sabe que eu falo isso de coração. Quando eu me refiro a você, é como se eu estivesse falando em nome do meu pai, que morreu aos 79 anos de idade, e conseguiu se aposentar com 79 anos, nos últimos dias, com salário mínimo, e da minha mãe, que morreu ganhando meio salário mínimo, sem aposentadoria. E V. Exª é referência da luta dos aposentados, daqueles que sonham, daqueles que querem.

    Quando eu digo que V. Exª é o patinho feio do PT, eu fico pensando o que pensa alguém que tem tanta vontade de se aposentar, e não consegue; e, quando sabe do valor da lancha de Lulinha, do jato de Lulinha, quando sabe que foi comprado com dinheiro da aposentadoria dele, dói muito.

    Sr. Presidente, Srs. Senadores, Senador Evair – olha, professei de novo –, Deputado Evair, do meu Estado, eu vou fazer um pronunciamento diferente hoje, até porque não tenho costume de fazer esse tipo de pronunciamento. Não é nem um pronunciamento; é subir a esta tribuna para honrar pessoas e ser grato a essas pessoas. A Bíblia diz que nós não devemos desprezar os dias dos pequenos começos; e nada mais significativo do que um coração grato. Eu quero expressar a minha gratidão às pessoas.

    Na semana próxima passada, eu fiz um tour começando por Venda Nova. Na verdade, eu comecei em Marechal, pela manhã, e chegando lá fui ver uma casa de recuperação de mulheres drogadas, Senador Paim. V. Exª, que tem uma filha pastora, um genro pastor, um filho pastor, sabe o que é a luta dessas pessoas, esse investimento de vida para tirar pessoas opressas, moídas, maltratadas do submundo das drogas; um drama, uma algema espiritual. E eu fui lá tomar café. E lá em Marechal, o projeto feminino Casa da Mulher é comandado, Senador, Deputado Evair – e fique à vontade para conhecê-los –, pelo Pr. Welder e pela Prª Valdilene. E lá estavam juntos os Vereadores Diony Stein, Cezar Tadeu e David Klippel e o Pr. Emerson, representante da Associação de Pastores de Marechal Floriano. Passei um tempo lá, porque a minha vida é esta. Eu só respiro... Faz 40 anos da minha vida que eu tiro drogado da rua. E sei que a instituição que recupera mulheres drogadas enfrenta um drama mais difícil ainda. É muito mais difícil! Já é difícil você lidar com alguém drogado do sexo masculino. Está de parabéns esse casal, e eu quero honrá-los, Senador Paim, desta tribuna. Lá também eu me encontrei com o Secretário de Saúde de Marechal Floriano, o Riquelme Sales, representante da comunidade Boa Esperança, em Luther King.

    Ali, V. Exª, que é da região... E foi até uma coincidência V. Exª chegar ao plenário, porque aquela, de fato, é a sua região – sua região de nascimento, sua região de moradia. E depois, em seguida, eu fui a uma cidade que V. Exª quem sabe conheça: eu fui a Venda Nova...

(Intervenção fora do microfone.)

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES) – É sua casa... Essa é a casa dele!

    E lá em Venda Nova eu almocei com uma família na igreja; almocei na Igreja Batista Nova Unção, com o Pr. Naor e toda família dele. Conhece?

(Intervenção fora do microfone.)

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES) – Na sua rua, na sua rua... E foi uma estadia...

    E quando você fala das coisas de vida... E a visita a esses lugares é falando dessas bandeiras de vida por que nós lutamos aqui: a luta na defesa das nossas crianças, contra a erotização, a violência moral, psicológica e física das crianças, que tem sido uma luta de vida para mim, a luta na recuperação de pessoas, de vidas. E a Igreja não faz nada mais nada menos do que isso também. É uma agência aberta para tal.

    E eu quero abraçar e agradecer ao Pr. Naor, pelo carinho, lá na sua rua, Deputado, com que nos atendeu.

    Em Ibatiba, eu estive com Erlon, que é o nosso Policial Rodoviário, e na reunião à noite estava o Sr. Zé Alcure, que é Prefeito por cinco vezes, quatro ou cinco vezes; o Pr. Santiago e outras lideranças que eu quero abraçar também. Foi uma reunião grande, num salão à noite, quando eu pude falar das mazelas que o Brasil está vivendo a partir do impeachment, a partir desse escândalo, desse striptease moral feito por esses perdulários que ficaram 14 anos no poder, geraram 14 milhões desempregados e hoje fazem discurso posando como se o Brasil, como se eles nunca tivessem governado o Brasil, como se eles nunca tivessem colocado a mão em nada.

    Esse é um partidinho pequenininho, sonhando em chegar a algum lugar. Mas é na base do "me engana que eu gosto", é discurso feito para a militância, porque o povo do Brasil acordou e essa conversa fiada, essa cantilena enfadonha o povo do Brasil não aguenta mais.

    De lá, dessa reunião, fomos para a casa do Erlon – a quem agradeço –, onde fiquei hospedado, eu e minha esposa, a Cantora Lauriete. Lá, à noite, conversamos, dormimos, e ele me recebeu com tanto carinho, a mim e ao meu pessoal que estava lá comigo, que não tem necessidade de hotel quando você tem casa de amigo.

    Fui a Irupi também. Irupi, Senador Paim, e toda essa região de que eu estou falando, é a região do café no Espírito Santo. E é a região do Caparaó, a partir do que eu estou falando aqui, onde está o Pico da Bandeira. Aliás, eu quero convidar o Brasil para conhecer o Pico da Bandeira. Fica lá, na divisa do Espírito Santo com Minas Gerais. E desses Municípios ali sai a grande produção de café para o Brasil. E ali nasceu o tal café de jacu – uma invenção desse jovem Deputado aí –, que virou um café especial, especialíssimo para exportação. Não é um café comum, que a partir dos estudos desse jovem agrônomo, o querido amigo, Deputado Evair de Melo, que conhece tão bem aquela região e é um dos doutores na questão de conhecedor do café. Ninguém conhece tanto como o nosso querido Deputado.

    Lá em Irupi, eu tomei um café na casa do Prefeito, Carlos Henrique Emerick, e de sua esposa, Carla, para quem quero mandar um abraço – para ele e para a sua família. Lá estavam os Vereadores Vagner, Júnior, Valmir, Deibson, Alessandro e o Presidente do PR, o Robinho. O meu abraço a vocês.

    E em Iúna também, eu me encontrei com o Vice-Prefeito Ledil Tiengo, o Vereador Emmanuel Garcia, e à tarde eu fiz uma palestra na igreja apostólica Mais Vida, do Pr. Vicente Rodrigo, do representante da igreja Pr. Edmar Guedes e na Assembleia de Deus, Cadeeso, o Max, Presbítero da Maranata, a cantora Sara e o esposo, e outras lideranças numa reunião muito grande para falar exatamente sobre ideologia de gênero.

    Passei um tempo falando sobre ideologia de gênero, essa idiotice, que nada é, senão a tentativa de criar uma nova ordem social e mudar aquilo que Deus criou, que é a família tradicional, macho e fêmea.

    E há um levante no Brasil. Onde a gente chega, o Brasil está acordado. Estou falando desses Municípios, Municípios maravilhosos, produtores, de gente de bem, do meu Estado, que produzem, que trabalham e que sabem cada coisa deste País, não é, Deputado? Sabem das mazelas, Senador Paim, que fizeram com esta Nação, sabem os porquês do que está acontecendo. Envergonhados com uma Nação destruída pela corrupção, com um Presidente da República preso, preso. E é preso comum, preso comum porque, de autoveneração, destruiu os cofres deste País para abastecer os seus asseclas da América Latina e fazer riqueza para a sua família.

    Eu tive o prazer de chegar também em Ibitirama e me encontrar com o Prefeito Javan. Prefeito Javan, olha as coisas, como você acredita em recuperação de gente... Houve um momento da vida do Prefeito Javan – ele não era Prefeito; é ex-Prefeito – em que tive a oportunidade de recebê-lo na minha casa em um momento difícil da vida dele e vê-lo florescer para a vida.

    E eu lá não estive com o prefeito, mas estive com o Javan, que é um ex-Prefeito. Pessoa que governou o Município por oito anos, elegeu seu sucessor, fez um belo trabalho, um belo trabalho. É funcionário público, continua lá na prefeitura. Estive com ele, fiquei na casa do Javan porque o Javan, como esteve dentro da nossa casa, é uma pessoa querida nossa, assim de uma forma muito especial, minha e de Lauriete. Fomos para lá com violão, cantamos lá, e fiz uma palestra à noite no sindicato rural, falando exatamente dessas coisas e daquilo de que o Brasil precisa. Falando de falta de segurança no campo.

    O homem do campo está jogando no campo e pronto. Qualquer menino – menino, não; homem – travestido de criança, de 14,15 anos, chega no campo com um 38 e apavora o meeiro, apavora o dono da fazenda. E eu disse às pessoas: está vendo todos nós aqui? Umas sessenta pessoas sentadas lá dentro. Entra aí um homem travestido de criança com 14 anos, com um 38 na mão, levanta o 38 e diz: "Todo mundo de cara no chão, cambada de vagabundo e de prostituta ou eu vou atirar!". Sabe o que vai acontecer? Todos nós vamos botar a cara no chão e vamos ficar pedindo a Deus para esse noiado não dar um tiro nas costas de ninguém.

    Com um 38, mete a cara de sessenta pessoas no chão, sessenta adultos, e tem gente dizendo que está perfeitamente correto bandido armado, sociedades armadas. Todo mundo sabe que eu lutei muito por esse estatuto que está aí, do desarmamento, mas o Brasil não é o país de Alice. Nós estamos vivendo um processo de recessão. Nós estamos vivendo recessão na segurança pública; digo, o processo é de exceção na segurança pública, que este País está vivendo já há mais de quinze anos, exceção na segurança pública.

    Uma mãe de família, diarista, no ponto de ônibus. Um homem chega lá e toma o telefone celular dela: "Perdeu, vagabunda!". Não se contenta, atira nela. Mulher esperando o ônibus para trabalhar, e a sociedade está errada. Quem está certo é quem está armado.

    Então, eu costumo dizer e vou repetir. Nós hoje, o Brasil, somos como bicicleta sem um cadeado. A figura é essa, Senador Paim. Porque o vagabundo, quando vê uma bicicleta sem cadeado, monta e leva embora. Se tiver um cadeado, ele vai pensar dez vezes. Se ele quiser levar, ele leva. Põe na cabeça e sai, mas é esquisito o cara com uma bicicleta na cabeça com cadeado e tudo. Alguma coisa vai acontecer. Mas ele leva.

    Mas, quando ele chega na frente de V. Exª e olha V. Exª, sabe que ele está armado e V. Exª não, é como se V. Exª fosse uma bicicleta sem cadeado, como se eu fosse uma bicicleta sem cadeado.

    Ele vai fazer o que quiser, mas se ele souber que eu tenho um cadeado na cintura, ele vai pensar dez vezes. Se ele quiser fazer, vai fazer, mas sabe que ele não está sozinho, ele não está na vantagem.

    Ninguém está falando em arma de grosso calibre, ninguém está falando disso, que o sujeito pode chegar ali e comprar dez armas de grosso... Ninguém está falando disso; nós estamos falando é que um homem no campo hoje não pode viver desarmado. Veja aí o terror que o MST está fazendo. As pessoas que produzem são reféns de tudo isso, e foi sobre isso que eu falei lá, quando estive em Ibitirama, com o ex-Prefeito Javan, a sua esposa, Cristina, o Pr. Carlinhos, da Assembleia de Deus, Ministério Canaã, lideranças e vereadores, Josimar... Ó o nome do vereador: Josimar Fuzil. Não anda nem com um 38. Rodrigo, Juberto Antônio, ex-Vereador, José Maria Braz. Em Dores do Rio Preto, também estive lá com o nosso Prefeito Ninho, esposa Alessandra, Vereador Thiago, Secretário de Agricultura Gilmar Trindade, Administração e Finanças, Jorge Luiz; previdência do Município, Maxwel Riva e todo mundo que você conhece. Eu almocei com eles, fui muito bem recebido, gente carinhosa, sabe? Fui a Divino de São Lourenço, também muito bem recebido pelo Prefeito Eliardo e a esposa Juçara, ex-Vereador Jo. Tomamos um café na casa de Jo, com o pai de Jo e a presença de cinco ex-prefeitos de lá.

    E eu pude falar das mesmas coisas: defesa de criança, defesa da vida, defesa de valores de família e defesa da fé e ver como essa gente assiste à TV Senado. Todo lugar em que eu cheguei, as pessoas diziam assim: "Mas eu fiquei emocionado de ver o senhor, um Senador de confissão evangélica levar a imagem de Nossa Senhora para a tribuna, para a mesa do Senado e defender a fé católica quando os católicos ficaram calados." Quando aquele artista, naquela fatídica exposição paga pelo Santander – R$2 milhões de renúncia fiscal lá no seu Estado, Senador Paim –, além das aberrações que eles fizeram lá dentro, o artista ainda entra nu, com a imagem de Nossa Senhora no pênis, em cima do pênis, depois rala a imagem em um ralador, joga em cima do pênis, Senador, e é aplaudido. Isso é uma arte, e ninguém pode falar nada. Aí levantou o movimento de artistas, comandado pelo Sr. Caetano Veloso e a esposa dele. Um movimento... Deram até número para o movimento pelas grandes redes de televisão e pelos esquerdopatas que têm mandato aqui e lá, aqui e lá na outra Casa. Queriam até acabar com a CPI dos Maus-Tratos.

    Então, quer dizer que eu sou evangélico. Nós não adoramos imagem, mas esqueça a imagem! A Virgem Maria é a mãe de Cristo. Acabou! Ponto! Aí o cara pega, é como se pegasse a fotografia, coloca em cima do pênis, e isso nós vamos ter que achar bonito, vamos ficar calados, não vamos reagir? Evair, todo lugar em que cheguei, os católicos diziam isso a mim: "Eu assisti!". Essa TV é vista demais. Eu já saquei que é por isso que V. Exª faz cinco discursos por dia, porque é vista demais. Em todo o lugar em que eu chego, todo mundo conhece V. Exª também, as suas causas, as suas bandeiras. V. Exª é uma das poucas pessoas que o povo do Brasil consegue separar do PT. V. Exª é um homem de causa. É muito difícil você encontrar Parlamentar de causa, que luta causa, que luta bandeira, que luta vida, e eles virem a mim dizer isso. E isso é o absurdo dos absurdos.

    Em Divino, nesse café, eu fui falar também sobre as mesmas coisas. O Pastor Francisco Braz, da Igreja Presbiteriana; José, da Pestalozzi, ainda, lá em Divino.

    Em São José do Calçado, meu amigo Ademir, presidente do PR; Vereador Waguinho França, presidente da Câmara; Janaína, Santana, Pastor Robinho; Assembleia de Deus, Pastor Antônio; Presbiteriana, Pastor Marcos; Pastor Jairo, da Metodista Wesleyana. Lá em Calçado, tivemos uma bela reunião dentro da Câmara para falar das mesmas coisas, dos mesmos assuntos: segurança pública, aborto, legalização de drogas e o sucateamento de uma região tão rica que parece que o sucateamento da Nação veio de cima para baixo.

    De lá eu fui para Guaçuí. E esses prefeitos nos acompanharam, porque, no domingo à noite, a minha esposa, a cantora Lauriete, cantou à noite, na Assembleia de Deus. E foi muita gente, é uma cantora muito querida, muito respeitada. Essas famílias foram para lá e nós cantamos lá, eu também participei cantando. E foi um culto maravilhoso, abençoado, a nossa equipe toda estava lá com a gente, em Guaçuí. O nosso querido amigo Daniel Bonito, é o presidente do PR, um jovem que se chama Daniel Bonito. Conhece Daniel Bonito? Gente muito boa, um quadro político que vai muito longe, respeitado, honrado. O Fabrício, o Dr. Jorge, todos do nosso Partido; o Claudemir, da Assembleia de Deus, da Cadeeso; a Eliana Mara, uma amiga nossa, liderança local. E tive a oportunidade de almoçar na casa do Fabrício, também no domingo. Muito obrigado, Fabrício, você e sua família, todos os seus. E o Dr. Jorge, o Pastor Claudemir, o Capitão Henrique, estive com eles, tomei café na casa do capitão, que cuida da Pestalozzi. Parabéns pelo trabalho tão bem feito, tão bonito. Parabéns!

    E, ainda em Cachoeiro, visitamos a Patrus, uma empresa. Estivemos lá com o diretor da CDL, encontramos João Nogueira, foi um dia importante para nós. Meu amigo Jati, que foi vereador comigo quando comecei em Cachoeiro, e lá estava na sua casa tanta gente, tanta liderança. Obrigado, Jati e Marisa, que nos ajudam nessa luta na defesa da criança. Criança nasceu para ser amada, não para ser abusada.

    Obrigado ao Vereador Bras e ao Vereador Zazá. O Vereador Bras, na quarta-feira, deu a Comenda Roberto Carlos para minha esposa, na Câmara de Cachoeiro de Itapemirim. E eu fui fazer discurso onde comecei, naquela tribuna, abracei os vereadores da minha época, o Vereador Higner Mansur, do PSB, que tanto me ajudou. E de lá fomos ao Projeto Vem Viver, onde Deus tem me dado a oportunidade de devolver a vida às pessoas, 40 anos tirando gente da rua.

    Estar no Projeto Vem Viver é o ar que eu respiro, é o que minimamente eu tenho feito pela sociedade, enxugando lágrimas de mãe que chora, de esposa. V. Exª, Senador Paim, já esteve na minha instituição, ficou lá comigo, dormiu lá, conhece a obra que lá temos feito.

    Obrigado, meu irmão, Pastor Valmir, que dirige aquela instituição já há mais de 30 anos comigo, sua esposa Noeli, os nossos obreiros, o Tó, que foi recuperado lá, o Pastor Cleiton, que também foi recuperado lá...

(Soa a campainha.)

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES) – ... nesse movimento de devolver a vida às pessoas. Fico honradíssimo, porque, naquele almoço no projeto, lideranças de Iconha, de Rio Novo do Sul, de Itapemirim, de Marataízes, Castelo; o Vereador Rogerinho, de Itapemirim; Bras, de Cachoeiro; Cristiane, de Castelo, todos estavam lá. Gente, eu nunca... Eu não vinha a esta tribuna, mas me senti muito compungido a fazer esse agradecimento a essas pessoas, a fazer esse agradecimento.

    E quero aqui... Eu participei de uma solenidade em Alegre, dos cem anos do Sr. Ary. Um homem que foi prefeito em 1952 fez cem anos. Lúcido, ele é o tesoureiro do Rotary há 25 anos e nunca faltou a uma reunião. Eu estive na solenidade, estive no culto em ação de graças e também numa solenidade em Guaçuí, na Câmara de Vereadores, quando a ONG que confere títulos e honrarias aos amigos da educação... Eu recebi essa honraria no teatro, juntamente com a minha esposa, que também cantou. Lá estava o Sr. Ary, recebendo também, ele que é de Alegre. E eu pude participar do culto em ação de graças na casa do Sr. Ary.

    Lá em Alegre, a gente almoçou na casa de dois irmãos fantásticos. É uma pena que o nome deles me sumiu agora. Mas vocês sabem da gratidão que eu tenho por ter jantado aí na casa de vocês. Eu falo isso com muita emoção. São pessoas simples, pessoas que acreditam ainda no Brasil, que sabem de tudo que está acontecendo no Brasil e que não serão enganadas pela segunda vez.

    E eu dizia a eles, no final da minha fala: ninguém espere de mim posição daquilo que eu não acredito; a minha posição é do que eu acredito. O meu candidato a Presidente da República é Jair Messias Bolsonaro, sou cabo eleitoral dele.

    Como estou falando para o Brasil agora, quem gosta de ideologia de gênero vote contra ele; quem gosta de aborto, quem acredita em aborto pode votar contra ele; quem acredita em legalização de drogas, em drogas para a sociedade, pode votar contra ele; quem não acredita e quer o fim da polícia, quer as ruas sem a presença da polícia, também pode, também pode; quem acredita que o dinheiro do nosso País, que o dinheiro do BNDES, da Caixa Econômica, dos fundos de pensão tem que ser dado, doado a ditadores da América Latina, a ditadores da África, que o dinheiro público brasileiro é para enricar parente, pode votar contra ele. Mas quem está amedrontado e sabe que a violência que há neste País, que a todos aterroriza e atemoriza, que deixa a todos nós em pânico de noite, de tarde e de dia; de dia, de tarde e de noite; que este País precisa de um presidente de mãos limpas que não esteja envolvido em corrupção nem envolvido na Lava Jato; que precisa de um presidente que tem sangue no olho e disposição para emparedar vagabundo; que ama o Brasil, que ama a fé, que crê em Deus, que professa uma fé; que ama o Brasil, que ama as cores verde e amarela. Se você não acredita em nada disso, não é esse o seu. Mas se você acredita no que eu acabei de falar, você precisa votar em Jair Messias Bolsonaro.

    Eu não tenho dúvida de que, no dia 1º de janeiro, ele tomará posse como Presidente do Brasil. E aí nós vamos fechar as fronteiras deste País. Esse déficit de segurança pública é porque passaram a mão na cabeça de vagabundo.

    Quem não acredita em redução da maioridade penal pode tomar seu rumo, mas quem sabe que homem travestido de criança tem que responder pelo crime que comete vem conosco.

    O Brasil acima de tudo e Deus acima de todos!


Este texto não substitui o publicado no DSF de 09/05/2018 - Página 75