Fala da Presidência durante a 61ª Sessão Especial, no Senado Federal

Abertura da sessão especial destinada a celebrar o Dia Nacional do Líder Comunitário.

Autor
Hélio José (PROS - Partido Republicano da Ordem Social/DF)
Nome completo: Hélio José da Silva Lima
Casa
Senado Federal
Tipo
Fala da Presidência
Resumo por assunto
HOMENAGEM:
  • Abertura da sessão especial destinada a celebrar o Dia Nacional do Líder Comunitário.
Publicação
Publicação no DSF de 05/05/2018 - Página 8
Assunto
Outros > HOMENAGEM
Indexação
  • ABERTURA, SESSÃO ESPECIAL, DESTINAÇÃO, COMEMORAÇÃO, DIA NACIONAL, LIDER, COMUNIDADE.

    O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) – Declaro aberta a sessão.

    Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

    A presente sessão especial destina-se a celebrar o Dia Nacional do Líder Comunitário, nos termos do Requerimento nº 1.095, de 2017, do Senador Hélio José e de outros Senadores.

    Passo a compor a Mesa.

    Convido o nosso Presidente da Associação Nacional dos Líderes Comunitários do Brasil, Sr. Ilço Firmino Neto. (Palmas.)

    Convido o Sr. Paulo Rodrigues da Silva Junior, Diretor Administrativo da Associação Nacional dos Líderes Comunitários do Brasil. (Palmas.)

    Convido o Vice-Presidente da Convenção Nacional Ministério de Brasília, representando neste ato todos os irmãos cristãos evangélicos, Sr. José Noval Pereira Leite. (Palmas.)

    Convido o nosso nobre pároco da Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, Rev. João Firmino, representando, neste ato, todos os irmãos cristãos católicos. (Palmas.)

    Comunico que darei fala ao representante da juventude, ao representante da melhor idade, ao representante do conselho da saúde, da segurança pública, e darei fala ao representante comunitário durante a sessão.

    Primeiro, falarão os membros da Mesa; depois, passarei para esses que mencionei e vou anunciar a presença também de todos os que chegarem à Mesa.

    Convido todos, para, em posição de respeito, acompanharmos a execução do Hino Nacional, e, em seguida, o Hino do Líder Comunitário, nesta data tão importante e tão solene para a Analc.

(Procede-se à execução do Hino Nacional.)

    O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) – Ouviremos agora o hino da Analc.

(Procede-se à execução do Hino do Líder Comunitário.)

    O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) – Queremos cumprimentar os alunos da Escola Classe 15 de Sobradinho. Sejam bem-vindos a esta sessão solene em comemoração ao Dia do Líder Comunitário. Parabéns a vocês por terem vindo conhecer as instalações do Senado do Brasil! Obrigado à Escola Classe 15 de Sobradinho.

    Quero cumprimentar todos, fazer uma fala institucional no Senado Federal nesta sessão importante e dizer aos nobres líderes que estão aqui que hoje este Senado está muito feliz, porque são líderes diversificados aqui presentes, que realmente representam o povo. Parabéns!

    Queria que a Secretaria providenciasse, se possível, duas cadeiras para eu colocar duas líderes, duas mulheres nesta Mesa, por gentileza.

    Quero convidar, para compor a Mesa conosco, a Srª Maura, Presidente do Conselho de Saúde do Núcleo Bandeirante.

    A Srª Maura vai compor a Mesa, aqui com a gente, representando as líderes mulheres. (Palmas.)

    E quero convidar, para compor esta Mesa comigo aqui,... A D. Maria, do Recanto das Emas, está aqui? (Pausa.)

    Não chegou.

    Então, se a D. Maria não está, quero convidar a Nelita Matos, da Fercal, para compor esta Mesa, líder comunitária feminina aqui nesta Mesa, por gentiliza. (Palmas.)

    Duas cadeiras para as mulheres que estão compondo conosco aqui.

(Intervenção fora do microfone.)

    O SR. PRESIDENTE (Hélio José. Bloco Maioria/PROS - DF) – O.k. Obrigado.

    Então, as duas companheiras, uma numa ponta, a outra na outra ponta, para abrilhantar esta Mesa tão importante, porque aqui conosco não há machismo; conosco há integração, homens e mulheres, todos têm valores juntos e são importantes para a nossa sociedade.

    Senhoras e senhores, nossos nobres Senadores, Senadoras, nossos nobres ouvintes do Brasil inteiro – já que esta sessão está sendo transmitida para todo o nosso País –, há exatamente um ano, realizamos, aqui mesmo no Senado Federal, uma cerimônia que remete diretamente à sessão especial de hoje, em que comemoramos o Dia Nacional do Líder Comunitário, celebrado todo ano no dia 5 de maio. Antecipamos para hoje, dia 4 de maio, porque dia 5 de maio é sábado e o Senado não funciona.

    Nesta mesma data, no ano passado, tive a grata honra de conceder, em nome do Senado Federal, menções honrosas a mais 150 lideranças comunitárias do Distrito Federal, que se reuniram no Auditório Petrônio Portela.

    Neste ano, faremos quase mil lideranças comunitárias lá no seu recinto. Cada uma das Regiões Administrativas será visitada por mim e pelo Sr. Ilço, Presidente da Analc, e entregaremos o diploma a todos os nossos líderes comunitários. Vamos descentralizar a festa neste ano: vamos a Sobradinho, fazer entrega dos diplomas aos líderes de Sobradinho; vamos ao Núcleo Bandeirante, fazer a entrega aos líderes do Núcleo Bandeirante; a Santa Maria, fazer a entrega aos de Santa Maria; e assim por diante, em todas as cidades do Distrito Federal; Brazlândia...

    Quero cumprimentar aqui a nossa nobre Presidente do Conselho de Saúde de Brazlândia, Drª Eliana, que está ali e tem feito um trabalho muito bacana. Eliana, obrigado pela sua presença.

    E assim faremos, em todas as cidades do Distrito Federal, a entrega do Diploma do Líder Comunitário, para fazer um café, para fazer um bate-papo, para fazer aquilo que nós precisamos fazer como Senado da República, valorizando as nossas líderes e os nossos líderes comunitários. Então, faremos juntos em todas as cidades do Distrito Federal essa entrega do diploma para os nossos líderes.

    Cada um dos líderes comunitários recebeu uma condecoração, símbolo do nosso sincero reconhecimento. Foi um evento marcante em que o Senado abriu suas portas para a comunidade, representada pelos seus líderes. E esses líderes, tenho certeza, se sentiram abraçados pelo Poder Público, perante o qual eles tão bem representam as suas comunidades.

    A sessão especial de hoje tem o objetivo de estender esse abraço por mais um ano, e agora para além das fronteiras do Distrito Federal. Nesta ocasião, celebramos os líderes comunitários de todo o Brasil, o papel de suma importância que desempenham na nossa democracia e as conquistas, porque, sem uma atuação dessas lideranças, dificilmente seriam atingidas.

    Ouso afirmar que a função de líder comunitário é uma das mais antigas que existem, surgida mesmo com a própria ideia de civilização. Grupos humanos permanecem unidos por compartilhar interesse, anseios, um passado, um presente e um futuro.

    O líder comunitário é o porta-voz desses sonhos, dessas necessidades, de todas as demandas que as comunidades apresentam perante instâncias decisórias mais amplas e mais abstratas.

    Este é o ano das eleições, é o ano em que o líder comunitário precisa agir com muita prudência, com muita classe, com muita tranquilidade, para ajudar o Brasil a eleger bons políticos, bons governadores, bom Presidente da República, bons Senadores da República, bons Deputados Federais, bons deputados estaduais, bons deputados distritais. Por isso, os líderes comunitários têm uma ação fundamental, para fazer a palavra da CNBB – estou aqui com o Pe. João –: não votar em ficha-suja, não votar em corrupto, não votar nas pessoas que fazem malversação das verbas públicas. Esse é o lema, inclusive, da CNBB, que deixou claro, em uma nota para todo o Brasil, que as pessoas precisam votar em políticos sérios e honestos.

    A Campanha da Fraternidade, que vamos homenagear daqui a uma semana, versa sobre o direito do trabalhador, sobre o direito das pessoas. Daqui a pouco, o Pe. João, que vai ser o primeiro a falar – porque vai ter que se retirar – vai ocupar o púlpito e discorrer um pouquinho mais sobre a Campanha da Fraternidade.

    A liderança comunitária é um chamado; a liderança comunitária é um desejo que vem do coração de cada um. Quando eu vejo aqui nosso Presidente da Associação Comercial do Núcleo Bandeirante, a quem quero homenagear, o Presidente da Associação Comercial da Estrutural e assim por diante, é porque há um desejo de participar e de colaborar para que a sociedade seja mais justa.

    Izalci, tudo bem? Sente-se com a gente.

    É um trabalho voluntário, de entrega, de sacrifício de tempo pessoal em favor das necessidades da coletividade.

    A liderança comunitária é uma tarefa das mais nobres, que exige um grande poder de articulação, uma enorme capacidade de ouvir, uma disposição heroica e uma vontade férrea. Esse é o líder comunitário.

    Desistir é um verbo que não se conjuga na gramática dos grandes líderes comunitários.

    Eles têm problemas concretos, compartilhados por pessoas concretas, e precisam de soluções concretas. É por isso que não desistem nunca.

    Em sociedades complexas como as democracias modernas, em que temos várias camadas de poder, várias instâncias decisórias, em geral burocratizadas, abstratas, despersonalizadas, o papel do líder comunitário é justamente a preservação da nossa humanidade.

    Quanto mais próximo do poder central, mais distante o agente público está do cidadão individual, da família, da pequena comunidade e do bairro.

    Os líderes comunitários têm a função fundamental de incorporar e articular, de forma organizada, o posicionamento das comunidades que representam, em relação a uma série de problemas públicos. Dessa forma, Sr. Presidente, num saudável e desejável movimento de baixo pra cima, eles são determinantes no estabelecimento de uma pauta de políticas públicas realmente necessárias, nascidas, de fato, dos anseios da comunidade.

    Quantos líderes comunitários existem no Brasil, Sr. Presidente? E impossível dizer! É impossível dizer quantos líderes comunitários existem no Brasil, Sr. Presidente, nobre Ilço Firmino.

    Sente-me do meu lado... O Deputado Izalci vai se sentar ali, entre o senhor e a senhora ali.

    É impossível, Sr. Presidente Ilço Firmino, dizer quantos líderes existem, porque são tantos líderes comunitários, tantas pessoas em cada Município, em cada cidade, em cada recanto do Brasil, que hoje estão representados por este coletivo de colegas de Brasília, aqui, que não desistem nunca, que estão na luta pelo bem-estar da sociedade.

    Novas comunidades estão surgindo o tempo todo. Novas lideranças substituem as antigas. Os líderes passam, mas a liderança fica. A importância de se contar com um representante que seja parte da comunidade, que surja naturalmente de seu seio, que sinta na pele os problemas da comunidade, que compartilhe de suas alegrias e de suas angústias, isso, senhoras e senhores, isso nunca vai mudar. Isso é a essência do líder comunitário.

    Eu, pessoalmente, pauto boa parte da minha atuação parlamentar pelo contato permanente que mantenho com as lideranças comunitárias do Distrito Federal e do Entorno de Brasília. Eles são a efetiva "voz das ruas". Eles são os porta-vozes do povo. Eu sou conhecido como Senador do povo. Vocês sabem que o Senador representa o Estado; quem representa o povo é o Deputado. Mas eu não concebo o Senador representar o Estado e não representar o povo que mora dentro do Estado que ele representa. Por isso, meu gabinete está e estará sempre de portas abertas para todos os líderes comunitários, para todo o nosso povo poder participar e poder agir. Certo? (Palmas.)

    Não somos nós, os Parlamentares; não são os vereadores ou os prefeitos, embora eles estejam sempre também bem próximos dos cidadãos – mais próximos, pelo menos, do que os governadores, os ministros ou o Presidente da República –; os porta-vozes do cidadão comum, não tenho dúvida, são os líderes comunitários. É o presidente da associação do bairro, é o síndico do condomínio, é o prefeito da superquadra que representam essa leva de líderes comunitários. É o cidadão que organiza um abaixo-assinado para tapar o buraco na rua, para iluminar a vizinhança, para solicitar um policiamento mais eficiente, para reformar a escola, para trocar os leitos do hospital local – não é isso, Eliana? –, para melhorar a qualidade do hospital, a qualidade energética, fazer funcionar, como estamos fazendo em Brazlândia. Então, esse é o papel do líder comunitário.

    São essas pessoas, muitas vezes anônimas, que não esperam reconhecimento, mas apenas o bem-estar de suas comunidades, que efetivamente resolvem os problemas de seus pares, sem alarde, sem mídia, apenas com a recompensa do dever cumprido.

    Quem me conhece e acompanha de perto minha atuação política sabe que ouvir os líderes comunitários é parte fundamental do meu cotidiano parlamentar. Meu mandato é compartilhado com eles.

    Tento me colocar como um instrumento das lideranças comunitárias, por entender que meu papel é transformar positivamente a vida das pessoas que represento nesta Casa, e por entender que quem melhor conhece os anseios e as demandas dessas pessoas são, justamente, os líderes comunitários.

    Eu gostaria de finalizar, senhoras e senhores, agradecendo a presença de todos e de todas nesta sessão especial que tive a felicidade de requerer, agradecendo ao nosso Presidente do Senado, nosso nobre Senador Eunício Oliveira, a aprovação desta importante sessão solene, transmitida para o Brasil inteiro, para fazer esta homenagem, hoje, ao Dia do Líder Comunitário, que ocorrerá amanhã, dia 5 de maio.

    Enquanto eu estiver no Congresso Nacional, não tenham dúvida, a data não passará em branco – não é isso, meu amigo Danúbio, você que é uma pessoa que sempre esteve ao lado dos líderes comunitários? Assim como o seu Aníbal, não é, seu Aníbal? Muito obrigado, ouviu?

    Meus parabéns a todos os líderes comunitários do Brasil. Saibam que sua luta não passa despercebida.

    Meu amigo Gilberto Camargo – sempre com seu chapéu! Parabéns por sua liderança comunitária no setor importante da regularização fundiária –; meu amigo Walter Marques, que está aqui, Presidente do Sindicato dos Servidores da Carreira Socioeducativa do Distrito Federal, um sindicato que também representa as lideranças comunitárias; meu amigo Edmilson, presidente de conselho comunitário numa cidade importante, que é a Cidade Estrutural, representando os líderes comunitários; e diversos líderes que estão aqui, como o meu amigo Nathan, da juventude de Santa Maria; meu amigo Bruno – Bruno, não é? –, da juventude evangélica lá de Brazlândia, que vai ser pastor agora, daqui a uns dias – parabéns a você. É isso que é o líder comunitário! –; meu amigo Délcio, aqui, aposentado da Polícia Militar, nosso nobre Gal. Délcio – parabéns a você, por estar aqui presente –, que tem um papel tão importante como líder comunitário, que eu o estou promovendo a general. Ou marechal.

    Eu vi aqui o nosso líder Genilson, nosso Maj. Genilson, que estava aqui com farda e tudo.

    Meus cumprimentos, Maj. Genilson, para você que é da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros Militar.

    Todos eles são líderes comunitários onde estão trabalhando, porque eles visam ao bem da sociedade o tempo inteiro.

    Parabéns pela corporação que o senhor, meu nobre Maj. Genilson, representa; e toda a Polícia Militar.

    Meus parabéns a todos os líderes comunitários do Brasil! Saibam que sua luta não passa despercebida e que sua importância para os destinos do Brasil segue sendo fundamental.

    Agora vamos às mulheres: parabéns, D. Hildete, pela coragem de enfrentar o dia a dia da Estrutural, mostrando que a mulher está presente em todas as lutas; parabéns, D. Maria, do Recanto das Emas – onde está a D. Maria, que estava aqui neste instante? –, pelo trabalho incessante que a senhora faz pelo líder comunitário. (Palmas.)

    Falei ali: parabéns, Eliane, pelo seu trabalho na saúde, pelo trabalho constante.

    Parabéns, Izildinha! (Palmas.)

    Isso... Parabéns, Izildinha, pelo seu trabalho em Ceilândia. (Palmas.)

    E assim eu cito várias mulheres.

    Todas as outras se sintam citadas, do Brasil inteiro, assim como os vários homens que eu citei, para o Brasil inteiro se sentir citado. Em nome desta homenagem minha, do Senado Federal e de todos os Senadores desta Casa aos líderes comunitários do Brasil, meu muito obrigado pela atenção.

    Vou dar a palavra para o Pe. João, porque ele tem que sair. Ele vai ao púlpito e tem até dez minutos para sua fala. Em seguida, falará o Deputado Izalci Lucas, que está aqui, nosso nobre Deputado Federal.

    Quero falar que estarei dando a palavra aqui. Falei para a juventude. Meu amigo Natan e meu amigo Mateus Moura que vão dividir o tempo.

    O Mateusinho já chegou? (Pausa.)

    Está chegando de Brazlândia.

    Pela Associação Comercial, darei a palavra ao meu amigo do Núcleo Bandeirante e ao meu amigo da Estrutural, que vão dividir o tempo.

    Pelo Conselho de Saúde, a minha amiga Maura e a minha amiga Eliane, que vão dividir o tempo.

    Pela PM (Polícia Militar), pela segurança, Cel. Genilson, nosso Maj. Genilson.

    Pela organização do meu gabinete, a meu amigo Ronaldo Martins, que vai agradecer a todos, em nome do meu gabinete, pela participação.

    Para finalizar, a meu amigo Danúbio – aliás, finalizar ainda não – e a meu amigo Aníbal. Cinco minutos para cada um, em nome da melhor idade.

    Todo mundo sabe o que eu quero dizer com melhor idade. Vão falar em nome dos nossos líderes da melhor idade.

    A meu amigo Valter Marques, pelo movimento sindical, que é um líder importante.

    E a meu amigo Gilberto, pelo movimento comunitário de regularização fundiária.

    A palavra está com o Pe. João.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 05/05/2018 - Página 8