Discurso durante a 66ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Satisfação com a inauguração do campus de Sena Madureira do Instituto Federal do Acre.

Críticas à reforma trabalhista devido ao aumento do desemprego.

Autor
Jorge Viana (PT - Partido dos Trabalhadores/AC)
Nome completo: Jorge Ney Viana Macedo Neves
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
EDUCAÇÃO:
  • Satisfação com a inauguração do campus de Sena Madureira do Instituto Federal do Acre.
TRABALHO:
  • Críticas à reforma trabalhista devido ao aumento do desemprego.
Publicação
Publicação no DSF de 10/05/2018 - Página 110
Assuntos
Outros > EDUCAÇÃO
Outros > TRABALHO
Indexação
  • REGISTRO, INAUGURAÇÃO, INSTITUTO, EDUCAÇÃO, ENSINO SUPERIOR, CIENCIAS, TECNOLOGIA, LOCAL, MUNICIPIO, SENA MADUREIRA (AC), COMENTARIO, ASSUNTO, ATUAÇÃO, ORADOR, PERIODO, OCUPAÇÃO, CARGO, GOVERNADOR, ESTADO DO ACRE (AC), REALIZAÇÃO, IMPLANTAÇÃO, UNIVERSIDADE.
  • CRITICA, REFORMA, LEGISLAÇÃO TRABALHISTA, MOTIVO, AUMENTO, DESEMPREGO.

    O SR. JORGE VIANA (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - AC. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, caros colegas Senadores, queria, mais uma vez, cumprimentar o Randolfe, companheiro e amigo, pelo pronunciamento.

    É lamentável que o povo brasileiro veja tirado dele o direito de consumir, de andar de avião, de fazer uma compra melhor para a família, de promover uma festinha, um churrasco, no fim de semana, de poder circular no carrinho que comprou. Agora não circula porque não tem mais dinheiro para colocar gasolina, que teve mais de quinze aumentos no ano passado. Uma parte da população não pode mais cozinhar com gás, teve de voltar para o carvão por conta de o preço do gás ter aumentado da maneira como aumentou.

    Agora, o objetivo, o plano, é danificar de vez os brasileiros aumentando ainda mais a conta de luz, que já é difícil de pagar, para qualquer um. Quem consegue pagar uma conta de luz? A privatização vai desmontar definitivamente o Luz para Todos, criado pelo Presidente Lula, e vai aumentar a conta de luz e a exclusão no Norte e no Nordeste.

    Parabenizo o Senador Randolfe. Nós vamos estar aqui atentos e denunciando esse crime que o Governo Temer está tentando cometer, mais um crime contra o patrimônio brasileiro, contra o povo brasileiro.

    Faço um apelo ao Ministério Público, ao TCU, às autoridades para que nos ajudem a parar esse processo de assalto ao patrimônio do povo brasileiro.

    Eu queria, Sr. Presidente, também, dizer que ainda hoje vou para o meu Estado, nesse corre-corre, tentando trabalhar aqui intensamente, fico sem almoço, vou me virando para dar conta do meu mandato, que procuro fazer com honradez, representando o povo do Acre, o povo brasileiro.

    Amanhã, vou, como convidado da Reitora Rosana Cavalcante, participar, em Sena Madureira, da inauguração do campus. É um sonho.

    Eu, quando era candidato a Senador, em 2010, falava que nós tínhamos que ter uma oferta de curso de nível superior em Sena Madureira. Gosto muito de Sena. É a capital do Purus, do Iaco, uma regional que nós criamos que envolve Santa Rosa e Manoel Urbano. Amanhã cedinho vou estar lá.

    Eu queria cumprimentar a direção do Ifac, que, nesses tempos difíceis, segue trabalhando para que a gente possa oferecer para a nossa juventude uma formação superior.

    Eu queria dizer a V. Exª, quando eu fui governador... Eu agora fiz uma viagem para Thaumaturgo, Porto Walter, Cruzeiro do Sul, subi no Rio Tejo, fui lá na Restauração, desci de canoa, oito horas de viagem num casquinho de madeira, descendo, parando nas casas das pessoas. E me receberam tão bem, eu mais um piloteiro, um barqueiro, com um motorzinho de rabeta, e mais um amigo. Éramos só nós três.

    É bom demais estar ali, porque, quando a fome aperta, a gente sobe para cumprimentar as pessoas. E tem sempre a oferta do pouco que eles têm, eles dividem. O pessoal vive numa simplicidade, mas são felizes. Comi lá uma farofinha de jacu, todo lugar tinha uma galinha caipira, tinha um peixinho. Mesmo assim, eu perdi bastante peso, pelas andanças que fiz junto com o Marcus Alexandre, subindo e descendo barranco, em quase oito dias de caminhada pelo Juruá.

    E lá o pessoal é ligado na TV Senado, certamente, desde a Restauração. Eu fiquei impressionado porque eles não têm notícia de Rio Branco, mas, com a parabólica, eles assistem à TV Senado e têm notícia da gente aqui. Eles me cumprimentaram, me elogiaram e agradeceram pela minha luta. Isso foi em Porto Walter, em Thaumaturgo e nos rios onde passei visitando as pessoas. Quero aqui mandar um abraço para todos eles.

    Além de ir amanhã – eu tenho também um compromisso em São Paulo, no fim de semana e começo da semana –, estou indo a Sena Madureira porque, como eu falava para V. Exª, esses Municípios distantes, como Thaumaturgo e Porto Walter, quando assumi o governo, não havia segundo grau na sede, Presidente Dário. O senhor foi prefeito, um bom prefeito, ganhou fama no Brasil inteiro pelo bom trabalho que fez. Agora imagine chegar a um Município, eu Governador do Acre, e sete Municípios não ter segundo grau para os jovens, na sede do Município, não era no interior.

    Eu andei de cavalo, a pé, ainda em 1998, e falei: "Nós vamos mudar isso". E o meu primeiro ato foi garantir o segundo grau. Imaginem um jovem, ou uma menina ou um menino, com 14 anos, na hora de entrar no segundo grau, 15 anos, tinha que se apartar da família e ir para Cruzeiro do Sul, no caso de Rodrigues Alves, de Thaumaturgo e de Porto Walter. Separar um jovem da família na hora em que ele está interagindo, que pode ajudar em casa, a preocupação das mães, quantos filhos se perderam nessa necessidade. O pai e a mãe querendo dar aquilo que é o mais primoroso que a gente pode fazer para os filhos, que é a boa formação. E aí implantamos o segundo grau.

    Eu fiz uma viagem de cavalo de Assis Brasil até um lugar chamado Icuriã, à beira do Iaco, em 1998. Dois dias, muito difícil, fui a cavalo. Cheguei lá, muitos companheiros e tal, vi que havia um grupo de jovens. Eles falaram: "Não, o grupo de jovens aqui se reúne debaixo daquela árvore". Eu fui e disse: "Eu posso participar da reunião?". "Pode". Ficaram felizes por eu estar participando. Eram uns 10, 12 jovens. E eu cheguei já com aquele espírito, como a gente vai, querendo dar lição em todo mundo. Eu falei: "E aí, todo mundo aqui estuda?". "Ah, todo mundo aqui estuda. A gente gosta de estudar". Eu olhei para uma mocinha que se chama Márcia e falei: "E você? Você também estuda?". "Estudo, eu gosto de estudar." Eu falei: "O que é que você está fazendo?". Ela disse: "Estou fazendo a 4ª série". Eu falei: "Mas como 4ª série?". Ela disse: "Não, eu estou fazendo a 4ª série, mas eu estou fazendo a 4ª série, sou uma boa aluna, mas é a terceira vez que eu faço". Aí, eu olhei para ela, já fui para dar um carão: "Ora, você acaba de me dizer que é uma boa aluna e está repetindo três vezes?". Ela disse: "Eu fico repetindo, porque só tem até a 4ª série". Ela falou isso para mim, eu quase caí. Eu falei: "Como é que é?". Ela disse: "Eu não quero parar de estudar. Eu fico repetindo".

    Agora, imaginem, eu vivi isso. Olhando aquilo, eu falei: "Meu Deus, qual o futuro desses jovens, desses meninos?". Eu, comigo, naquele dia, naquela hora, assumi um compromisso: "Se eu ganhar esse negócio, eu vou resolver esse trem".

    Esse lugar é longe, dois dias a cavalo para chegar no primeiro Município, que é Assis Brasil. Mas também podem ser seis dias de canoa para chegar em Sena Madureira. Era melhor ir a cavalo. Depois eu fiz a viagem de barco também, porque andei por todos os rios do Acre. Aí, quando eu ganhei, o que é que eu fiz? Peguei de novo o cavalo, aí já estava governador, já tinha vários assistentes, não é? Governador... Aí havia muita gente querendo, dizendo que gostavam de andar de cavalo e queriam fazer aquela viagem, entendeu? Eu falei: "Não, não tem problema. Cada um arruma um cavalo, um burro, um negócio e vamos embora". Aí já eram três vezes mais gente do que tinha ido naquela vez em que eu fui quase sozinho. Mas eu levei um professor num dos cavalos, professor da 5ª série. Quando eu cheguei lá, foi uma festa, a mais bonita que eu já pude ter, 1999, e nós implantamos a 5ª série. E hoje todos os jovens do Icuriã fazem o segundo grau lá onde essa menina ficava repetindo a 4ª série primária.

    Voltando para Thaumaturgo, lá em Thaumaturgo não havia segundo grau. Nós implantamos. Eu andei agora lá. São 13 comunidades no interior do Município que têm segundo grau. Inclusive lá na Restauração, um lugar longe a que eu já fui algumas vezes, mas muito longe. São oito horas de canoa, num casquinho, andando, senão você gasta dois, três dias para chegar ao Município.

    Mas eu fiz mais. Nós conseguimos pôr a Universidade Federal do Acre. Fiz um convênio e, em vez de criar uma faculdade estadual, uma universidade estadual, fortaleci e levamos a faculdade, depois do segundo grau, para todos os 22 Municípios do Acre. Acho que foi o único caso no Brasil. Em todos os Municípios havia curso superior. Para quê? Para formar os professores, num primeiro momento, porque havia uma parte que era leiga, que não tinha nem magistério. Levamos cinco, seis cursos. Para esse Município levamos Economia também, era o sexto curso. E aí nós formávamos os professores do Município, do Estado, da área rural, indígenas, inclusive, e também parte da comunidade.

    Em parte dos Municípios do Acre não havia nenhuma pessoa com nível superior quando eu assumi o governo, e nós conseguimos fazer isso. O Governador Binho deu sequência a esse trabalho, na educação, implantando o segundo grau. O Governador Tião Viana também fez bastante, melhorando, levando para os rios todos. No Acre, nós temos segundo grau em todo o Estado, no interior, mas eu acho que nós estamos precisando agora fazer de novo um novo convênio com a universidade, para que a gente ofereça, nas sedes dos Municípios, o nível superior de novo.

    Foi temporário o trabalho que eu fiz e amanhã vou estar lá na inauguração do Ifac, que é um instituto de ensino federal, superior. A equipe do Ifac está de parabéns, eu queria parabenizar todos e parabenizar Sena Madureira, porque isso é resultado do trabalho do Presidente Lula. No governo do PSDB não foi aberto nenhum campus universitário; no governo do Presidente Lula foram 12 as universidades criadas. O Ifac é um dos patrimônios do governo do Presidente Lula e da Presidente Dilma e segue dando frutos. Por isso é que eu vou amanhã a Sena Madureira. Eu quero parabenizar também a direção do Ifac em Sena Madureira, na pessoa da Italva Miranda, Diretora do Ifac em Sena, e todos os senamadureirenses que estarão ganhando um presente amanhã.

    Eu queria, por último, Sr. Presidente, fazer uma referência a essas andanças minhas pelo Acre conversando com as pessoas, lá em Cruzeiro do Sul, conversando com os taxistas, conversando com as pessoas no mercado, conversando com empresários, conversando com comerciantes, conversando com servidores públicos.

    Eu fico muito preocupado, Presidente Dário, e queria concluir com isso, porque há a colega, Senadora Lúcia Vânia, que vai falar, e eu daqui a pouco vou passar em casa e depois ir para o aeroporto. Eu fico muito preocupado de a gente não estar entendendo o quanto de mal está sendo para os brasileiros este Governo que não passou pelas urnas, que é resultado de um impeachment, de um golpe, mas eu não quero discutir golpe e impeachment. Eu quero discutir a situação dos brasileiros. Agora, lá de Juruá, não podem andar de avião, pelo preço da passagem, pela oferta de voos. Agora não podem comprar um carro, porque não há mais crédito. Agora não podem consumir, porque estão cortando o Bolsa Família. Agora os de baixa renda não podem sonhar com a sua casa, porque destruíram o Minha Casa, Minha Vida para quem precisava, depois de mais de 3 milhões de unidades habitacionais construídas.

    Vejam o que aconteceu esta semana na cidade mais rica do País, São Paulo. Trezentas mil pessoas na capital mais rica do País, administrada pelo PSDB há cinco governos, prédios ocupados, caindo na cabeça das pessoas, matando gente. Trezentas mil pessoas como moribundos, no meio das ruas, querendo um abrigo. E se desmonta o programa que dava a oportunidade de casa para os mais pobres, para os verdadeiramente necessitados.

    Eu acho que o Brasil está vivendo uma doença. Nós estamos doentes. Essa sociedade nossa está doente. Eu fico triste de ver que setores da grande imprensa não enxergam o que está acontecendo com o nosso povo, que está perdendo a capacidade de comprar, de consumir, de viajar, de fazer um churrasco no fim de semana para convidar os amigos. Coisas simples, como o povo quer, não pode fazer, porque o mercado, as políticas que estão implementando no Brasil são no sentido de vender tudo do nosso povo a preço de banana, é de tirar o dinheiro de circulação, é de desempregar. São 13 milhões de pessoas desempregadas. Vocês acham que o aumento da criminalidade do tráfico, das quadrilhas do tráfico não é em decorrência de termos, há quase quatro anos, jovens sem oportunidade de trabalho?

    Fizeram essa tal da reforma trabalhista, gente. Prometeram que ia ter aumento de emprego. Teve o aumento do desemprego, mais um milhão de desempregados. A única coisa que está aumentando é o emprego fragilizado, aquele que não tem carteira assinada. Mas o de carteira assinada diminuiu em um milhão porque tem um milhão a mais de desempregados.

    O Brasil está voltando para o mapa da fome. Eu andei nos altos rios, nos bairros, as pessoas só querem um pouco de ajuda, R$300 por mês. O seguro-defeso, o Governo está cortando o seguro-defeso dos pescadores, que não podem pescar, mas agora não têm mais aquela ajuda que tinham de um salário mínimo para poder sobreviver com suas famílias até o período em que podem pescar novamente.

    O Governo Temer, nesse consórcio que tomou conta do País, está prejudicando a vida das famílias, dos brasileiros, quando tira dinheiro da classe média. As pessoas, a maioria está viajando menos, não pode comprar mais sua moto, não pode trocar seu carro, não pode programar umas férias com a família.

    Quatro, cinco anos atrás, seis anos atrás, eu tive a oportunidade de passar pouco tempo, eu tenho saudades, nas praias do Nordeste. Você chegava lá, tinha umas famílias tomando uma cervejinha, comendo camarão. E você olhava e dizia: esse aqui parece ser a primeira vez que chegou numa praia. E era mesmo, mas era uma conquista. Com seu dinheirinho, as famílias podiam ir ao litoral do Brasil passar uma semana de férias com sua família, andar de avião. Isso está sendo tirado das pessoas.

    E, quando você tira dinheiro dessa massa, dessa maioria, o dinheiro deixa de chegar no comércio, na mercearia, no supermercado. E aí, ele não comprando no supermercado, na mercearia, na loja que vende fogão, que vende geladeira, a indústria para de vender, os grandes param de ganhar dinheiro.

    Então, não se enganem: tirar dinheiro dos pobres é danificar toda a cadeia produtiva brasileira. Pôr dinheiro na mão dos pobres é enricar aqueles que estão na cadeia produtiva, porque o pobre, quando está com um dinheirinho, vai ao supermercado, vai à mercearia imediatamente gastar. Ele vai a uma loja comprar a prestação um móvel, uma geladeirinha, uma televisão.

    É só isso que eu queria que voltasse para o País, essa esperança. As pessoas podendo viver um pouco melhor, as pessoas podendo convidar o vizinho para almoçar junto no fim de semana. E o Governo Temer está tirando isso.

    Por isso que eu acho, sinceramente, que as pessoas que estão legitimando esse Governo precisam ter peso na consciência, precisam conversar com as pessoas, precisam ver o que estão fazendo com a nossa juventude, com 13 milhões de desempregados.

    Pode ser que alguns discordem de mim (não tem problema), mas eu não tenho nenhuma dúvida de que se tivesse seguido com a Presidente Dilma, ela iria ter que corrigir os erros do governo dela, iria ter que ser austera, mas não iria desmontar os programas de inclusão social, e o Brasil poderia estar muito melhor agora do que ter, no Palácio do Planalto – eu não estou aqui fazendo ofensa pessoal nenhuma, não sou disso –, um Presidente que não tem legitimidade, que não pode andar na rua, que não pode falar com ninguém, que está sendo condenado!

    Amigos, nós precisamos ter fé e esperança de que o Brasil volte a ser aquele país que estava dando certo para todos. Que não haja essa matança nas ruas, essa intolerância nas redes sociais, esse ninguém ouvir ninguém. E nesses tempos surge um monte de gente falso moralista, pessoas que vivem no meio da corrupção, pegando pontinha aqui, dinheiro acolá, querendo dar lição de moral nos outros. Todos nós temos erros, todos nós talvez tenhamos que fazer consertos nas nossas vidas. Mas, sinceramente, fazendo essa constatação, tomara que o povo brasileiro tome juízo, que o Brasil se reencontre com o bom senso e que a gente definitivamente entenda que tudo o que aconteceu do impeachment para cá é uma tragédia para o cidadão brasileiro. Está errado!

    Tomara que já já a lucidez caia na imprensa brasileira, para ver que eles apoiaram um projeto que está destruindo o País e está tirando o direito das pessoas, que está deixando as pessoas infelizes, e que o brasileiro quer apenas voltar a ter dignidade, acesso a bens básicos para si e sua família.

    É isso que tenho ouvido por onde passo e é a minha solidariedade que trago para essas pessoas; e a minha disposição de lutar para que o Brasil volte a dar certo, para que o Brasil volte a se encontrar com a esperança, com a fé, para a maioria do nosso povo, que precisa tanto!

    Muito obrigado, Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 10/05/2018 - Página 110