Pela ordem durante a 71ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Pesar pelo falecimento do empresário Mário Yonekura.

Autor
Jorge Viana (PT - Partido dos Trabalhadores/AC)
Nome completo: Jorge Ney Viana Macedo Neves
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
HOMENAGEM:
  • Pesar pelo falecimento do empresário Mário Yonekura.
Publicação
Publicação no DSF de 17/05/2018 - Página 49
Assunto
Outros > HOMENAGEM
Indexação
  • HOMENAGEM POSTUMA, EMPRESARIO, ATUAÇÃO, CONSTRUÇÃO CIVIL, FUNDADOR, FEDERAÇÃO, INDUSTRIA, LOCAL, ESTADO DO ACRE (AC), NASCIMENTO, DOURADOS (MS), APRESENTAÇÃO, PESAMES, FAMILIA.

    O SR. JORGE VIANA (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Obrigado. Presidente, era apenas para fazer um registro, um voto de pesar. E eu uso pela ordem com a compreensão do meu colega, Líder Humberto Costa.

    Eu vivi esses dias um momento de muita tristeza. Fui ao Acre, inclusive acompanhando o corpo de um amigo, de um grande amigo, Mário Yonekura.

    Toda a Rio Branco, todo o Estado ficou muito sentido. Eles estava há mais de 30 dias lutando para que o transplante de fígado que ele tinha feito pudesse ter sucesso. Eu o visitei no Rio, estava indo a São Paulo para encontrá-lo, e não deu tempo. E o Mário, aos 63 anos, faleceu e deixou uma família enorme, descendentes e um sofrimento em cada um de nós. Era um empresário, ajudou a fundar a Federação das Indústrias. Mais do que um empresário, era um amigo de todos. Conseguiu estabelecer uma convivência com todos. Ele era de Dourados, mas sua terra de verdade sempre foi o Acre. Seus pais morreram lá, seus irmãos estão lá.

    Eu queria aqui dizer que fiz inclusive registro em nota, de que o Mário ajudou tanta gente a vencer os problemas de saúde, mas não conseguiu vencer os seus. Eu estava empenhado nisso. Trabalhei junto com ele. Lutamos para que ele pudesse... Estava há mais de um ano e meio esperando o transplante de fígado – seu irmão Luiz já tinha feito – e, lamentavelmente, quando ele conseguiu, estava em um momento muito debilitado. Depois de uma série de complicações, ele veio a falecer em São Paulo e comoveu-nos a todos.

    Eu estou fazendo um voto de pesar oficial para constar nos Anais, pela vida que o Mário teve. Ele foi uma pessoa muito especial, muito diferenciada. Foi generoso, trabalhando com quem necessitava, sempre fazendo doações, sempre sendo generoso e de maneira discreta, sem aparecer.

    Eu queria aqui, do Senado também, levar meu abraço – eu fui lá, fui ao enterro ontem – à Neusa, a esposa dele, ao Thiago, à Yune, à Lia, que são meninos que eu vi crescer e que são como sobrinhos meus, e aos irmãos – o Luiz, a Célia, a Áurea. Também cumprimento todos da família e os amigos. De modo muito especial também, queria cumprimentar o Dr. Tércio, que tem ajudado a salvar tantas vidas no Acre, que era tão amigo do Mário, há mais de 20 anos, como eu, há mais de 30, e exatamente com o seu amigo querido ele não conseguiu – ele, que é um médico, que faz transplantes e salva tantas vidas – o sucesso que tem tido com outros.

    Então, fica aqui também, no meu voto de pesar, que eu espero que possa chegar à família, ao Dr. Tércio, esse registro de perda, de sofrimento, de dor que nós vivemos no Acre, nesses dias, agora, da segunda-feira para cá, com a morte do Mário Yonekura, um amigo de toda a vida, que agora eu não tenho mais, mas de onde ele estiver, certamente vai estar nos ajudando a cuidar do Acre, a trabalhar pelo Acre, por um Brasil melhor.

    Era isso, Sr. Presidente. Eu peço desculpas ao querido Humberto e a V. Exª, mas eu queria que constasse nos Anais da Casa esse voto de pesar pela morte, conforme estabelece o Regimento Interno do Senado, a morte de um amigo, o empresário Mário Yonekura.

    Obrigado, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 17/05/2018 - Página 49