Discurso durante a 92ª Sessão Deliberativa Extraordinária, no Senado Federal

Comentários a respeito do acordo de desnuclearização da península Coreana firmado entre os presidentes Donald Trump e Kim Jong-Un.

Comentários sobre a possibilidade de criação de Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a Petrobras.

Registro da crise pela qual o país passou durante o mandato da ex-Presidente Dilma Rousseff.

Autor
Magno Malta (PR - Partido Liberal/ES)
Nome completo: Magno Pereira Malta
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
POLITICA INTERNACIONAL:
  • Comentários a respeito do acordo de desnuclearização da península Coreana firmado entre os presidentes Donald Trump e Kim Jong-Un.
SENADO:
  • Comentários sobre a possibilidade de criação de Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a Petrobras.
GOVERNO FEDERAL:
  • Registro da crise pela qual o país passou durante o mandato da ex-Presidente Dilma Rousseff.
Publicação
Publicação no DSF de 14/06/2018 - Página 71
Assuntos
Outros > POLITICA INTERNACIONAL
Outros > SENADO
Outros > GOVERNO FEDERAL
Indexação
  • COMENTARIO, ENCONTRO, PRESIDENTE, PAIS ESTRANGEIRO, ESTADOS UNIDOS DA AMERICA (EUA), COREIA DO NORTE.
  • COMENTARIO, POSSIBILIDADE, CRIAÇÃO, COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), OBJETIVO, INVESTIGAÇÃO, PETROLEO BRASILEIRO S/A (PETROBRAS), NECESSIDADE, CONVOCAÇÃO, EX PRESIDENTE, EMPRESA ESTATAL, DILMA ROUSSEFF, EX PRESIDENTE DA REPUBLICA.
  • REGISTRO, CRISE, BRASIL, ENFASE, ECONOMIA NACIONAL, PERIODO, GOVERNO FEDERAL, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT), REFERENCIA, IRREGULARIDADE, EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELEGRAFOS (ECT), CAIXA ECONOMICA FEDERAL (CEF), BANCO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO ECONOMICO E SOCIAL (BNDES), COMENTARIO, MICHEL TEMER, CHAPA, DILMA ROUSSEFF, EX PRESIDENTE DA REPUBLICA.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES) - Eu acho que um terço era o que eles cobravam nos contratos da Petrobras, essa cambada de cara de pau.

    Superfaturaram contratos. A CPI da Senadora Vanessa pode explicar os contratos.

    Eu tenho certeza de que todos aqueles delatores terão o maior prazer em aparecer na CPI.

    Senador José Medeiros, eu estou preparando as convocações - vou pedir para entrar, porque eu quero protocolá-las. É uma CPI. Se não quiserem ouvir o cara, que levem para lá o pessoal para derrubar as convocações, mas é preciso ouvir.

    Ora, será que os caminhoneiros são tolos? Será que são tolos? Ou são tolas as donas de casa? E nós todos que dependemos do gás?

    Senador Valadares, o Brasil não esqueceu que as nossas instalações na Bolívia não foram invadidas por Evo Morales; foi algo combinado com Lula, que entregou as instalações da Petrobras para a Bolívia. O Exército boliviano entrou e fingiu que invadiu, e, depois, numa bravata, o Lula, dando uma palestra daquelas de 1 milhão - não sei se era nesse valor naquela época -, disse que, se não fosse ele, a Bolívia não teria as instalações com o suor do povo brasileiro.

    Ora, será que o povo brasileiro não sabe por que essa gente está presa? Por que José Dirceu está preso? Por que Vaccari está preso? Por que Lula está preso? Por que Palocci está preso? Essa gente assaltou a Petrobras! E, aí, o filho de Dadá aqui, que nasceu desmamado, é obrigado a sentar ali, ouvindo-os falar: "A Petrobras é nossa. Estão entregando a Petrobras para a Shell. Estão entregando não sei o que..." É, realmente ela era de vocês, ela era de vocês, ela era dos filhos de vocês. "Ah, tudo que Lula fez foi por causa dos pobres." É, dos pobres dos filhos deles, das pobres das noras, dos pobres dos cunhados, dos pobres dos sobrinhos. Foi para os pobres que ele fez.

    Ora, mamãe me acode! Está achando o quê, que nós somos abilolados, que nós somos tontos, que nós sofremos de amnésia? Por que esse discurso de novo? É porque é preciso lembrar o Brasil todo dia. Lembrar por onde? A Rede Globo não é, pela Record também não, a RedeTV também não, mas eu tenho minha rede de televisão. Todo cidadão tem a sua e o povo não pode se esquecer desse mal.

    Vou pedir a vocês que estão me vendo pela internet agora e me ouvindo pela Rádio Senado e pela televisão: pega o seu telefone aí agora, pegue aí agora. Entre no YouTube agora e digite: Fernando Gabeira fala sobre a luta na ditadura. Enquanto você abre, põe também: Eduardo Jorge, do PV, fala sobre a luta na democracia na ditadura.

    Sabe o que Eduardo Jorge vai dizer, Senadora Rose? Sabe o que a Gabeira vai dizer? "Nós nunca lutamos por democracia. Dilma nunca lutou, nenhum deles, nem nós. Nós lutamos por uma ditadura do proletariado. Nós não queríamos a ditadura militar. Nós queríamos uma ditadura também, a do proletariado". Até porque a escola é de Cuba. Me diga uma coisa: quem é treinado em Cuba está atrás de democracia? Está de brincadeira! A ditadura do proletariado.

    E Eduardo Jorge fala mais, Senador Valadares. Sabe o que ele fala, Senadora Rose? Eduardo Jorge diz assim: "Olha, a ditadura militar fez muito mal para nós, mas nós fizemos muito mais ainda para eles." Está lá, está na televisão, Youtube. Eduardo Jorge, Fernando Gabeira. E olha que Fernando Gabeira tem autoridade para falar sobre esse tema. Nunca lutaram por democracia e vêm com uma história como essa: "É porque a ditadura militar matou..." Quem é que concorda com isso? Ninguém. Mas quantos eles mataram? Quantos bancos eles saquearam? Quantos eles sequestraram?

    Agora vem com essa conversa fiada de cara de pau, achando que está falando com um País de tonto? Não está falando com um País de tonto. O povo brasileiro acordou. O povo brasileiro sabe. E, aliás, o seguinte, Senador Medeiros disse que eles aqui... Eu até poderia botar aqui Dilma apresentando Temer na convenção, falando sobre o vice dela: "O mais preparado. Esse homem é o melhor quadro do Brasil, constitucionalista. O Temer, o suprassumo da honra, que vai governar o Brasil comigo". Dilma. Nesse dia ela não errou nem o português falando dele.

    Aí, depois, está tudo na conta dele. Agora está tudo na conta dele. Dois mandatos com o PMDB, e está tudo na conta dele. Gente, gente, pelo amor de Deus. Pelo amor de Deus! Não tem como esconder, não tem como mentir. Os vídeos estão, as falas estão...

    Os fundos de pensão foram saqueados. Os funcionários dos Correios, que estão me vendo e me ouvindo, vocês sabem que vocês vão ter que contribuir mais, vai demorar mais. Aumentou a contribuição de vocês porque o fundo de pensão de vocês foi roubado, assaltado.

    Lascaram com a Caixa Econômica. O BNDES pertencia a seis empresas: JBS, Odebrecht, UTC, Queiroz Galvão, OAS. Tudo deles para eles, e 30% voltam para o partido que estava no poder, dividido com os seus asseclas e correligionários.

    Geddel está preso: 50 milhões em algumas malas. Eu imagino que aqueles 50 milhões de Geddel, Senador José Medeiros, são uma pochete; não são nem uma mala perto do que alguns outros têm escondido. E V. Exª ameaçou rir porque concordou comigo. Perto do que alguns têm, aquilo é uma pochete; não é nem uma mala.

    Avacalharam, aparelharam o País, debocharam da Nação, esculhambaram com tudo, e agora eles têm a fórmula de novo para salvar o País. Hoje eu vi um vídeo de um militante com um mandato do partido do Lula, dizendo que o Brasil agradeça a Lula, porque as leis para combater a corrupção foram tudo incentivo dele. Aí ele bebeu o veneno dele? Foi assim? Ele bebeu o veneno dele?

(Soa a campainha.)

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES) - Esse quadro nocivo, nojento, que nós estamos vivendo, eu espero que o povo brasileiro do meu Estado, o povo capixaba, Senadora Rose; o povo do seu Estado, Senador José Medeiros; da sua Santa Catarina, meu querido, o seu Estado querido; o nosso Sergipe, que também foi governado pelo PT... E eu tinha tanta estima pelo Déda, que era meu amigo pessoal, o maior orador que eu já ouvi na minha vida, mas sabemos o rastro...

    O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Valadares. Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PSB - SE) - Vou conceder mais dois minutos a V. Exª. Está satisfeito?

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES) - Eu acho que, se V. Exª me der mais dois minutos, é V. Exª que está satisfeito com o meu discurso. (Risos.)

    Eu comecei aqui: nosso querido Sergipe...

    O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Valadares. Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PSB - SE) - Posso até não concordar com tudo, mas que estou satisfeito, estou.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES) - Onde V. Exª governou, continua tendo o respeito da sua população, do seu povo. E V. Exª sabe que eu não estou aqui rasgando seda, V. Exª sabe que eu conheço o Sergipe, que eu conheço Aracaju, V. Exª sabe que eu tenho relacionamentos fortes, laços fortes naquele Estado. V. Exª, então, sabe que eu não estou mentindo, mas que o Brasil, Senador José Medeiros, não fique cego nem surdo por nenhum momento, que não tenha um ataque de amnésia por nenhum momento, para esquecer o que essa corja fez do Brasil.

    Se nós glamorizarmos o Lula, como eles fazem, é o que eu disse numa reunião da CPI ou digo, na época do impeachment da Dilma, votando uma daquelas etapas, eu disse que eu olhava para o Lula como olho para o traficante no morro: o traficante é o Estado, é ele que compra remédio...

(Soa a campainha.)

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES) - ... é ele que faz a festa de Cosme e Damião, é o traficante que faz a festa do funk, é ele que compra remédio, é ele que manda o médico subir, manda o médico descer. É ele o Robin Hood, ele é tudo de bom, o povo adora o traficante. Ele manda matar e manda o caixão depois.

    Nós, então, perdoaremos os crimes do traficante só porque ele é o benfeitor da favela? Nós agora vamos perdoar o Lula só porque fez o Bolsa Família? Só porque fez Minha Casa, Minha Vida? O Bolsa Família maior foi para a família dele. Aliás, foi "embolsa família". Embolsa família, dois meninos, oh, dois meninos traquinas, dois meninos! Nunca vi, dois meninos. A inteligência do mundo, esse tal de Bill Gates, perto dos meninos de Lula, não é ninguém. Um menino ficou rico promovendo futebol americano no Brasil...

(Interrupção do som.)

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES) - ... futebol americano, Senador Anastasia. Em Minas, então, tem uma torcida para futebol americano maluca, maior que a do Cruzeiro, maior que a do Atlético, maior que a do Flamengo. O menino ficou rico, rico, rico promovendo futebol americano! Mamãe me acode, D. Dadá me deixou cedo demais!

    Midas! Quem é esse tal de Bill Gates? Qual é, Bill Gates? O negócio é os meninos de Lula: Fábio Lula, oh, menino rico!

    Valadares, o que o senhor trabalhou a vida inteira para se aposentar com dignidade, o senhor é um homem limpo, honrado, esses meninos ajuntaram com 30 dias.

    A aposentadoria do Lula que o Moro bloqueou, um cara que nunca trabalhou, foi só Presidente durante oito anos. Se nunca tivesse gastado um real não dava para ter o que ele tem!

    É isso, Presidente.

    O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Valadares. Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PSB - SE) - Senador Antonio Anastasia e, em seguida, V. Exª, Senadora Rose de Freitas; V. Exª se inscreveu após o Senador Antonio, meu xará.

    O SR. ANTONIO ANASTASIA (Bloco Social Democrata/PSDB - MG. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Muito obrigado, Sr. Presidente, Senador Valadares.

    Srªs Senadoras, Srs. Senadores; telespectadores da TV Senado, ouvintes da Rádio Senado; minhas senhoras e meus senhores; eminente Deputado Federal Paulo Abi-Ackel, que aqui se encontra, é do meu Estado; Sr. Presidente, na próxima semana, em Belo Horizonte, será realizado o Congresso Mineiro dos Municípios.

    Minas Gerais é o Estado mais municipalista do Brasil não só por ter o maior número de Municípios, 853, mas, sobretudo, pelo fato de que está na alma mineira a visão da chamada descentralização, ou seja, o governo local como responsável prioritário para resolver os grandes problemas que existem nas cidades.

    Desse modo, este Congresso que será realizado - e é tradicional, realiza-se todo ano normalmente entre maio e junho - vai reunir lideranças, prefeitos e vereadores, de todo o Estado na capital, Belo Horizonte. Nós naturalmente estaremos lá discutindo os temas, que são muito relevantes.

    Mas, neste momento, infelizmente, os Municípios mineiros, estimado Presidente, atravessam uma fase muito difícil. O Poder Público estadual não vem honrando os compromissos constitucionais com os Municípios, não está repassando a tempo e a hora, nos prazos legais, a cota-parte do ICMS, do IPVA; atrasos constantes. O valor do débito da área de saúde para com os Municípios já alcança o valor de cerca de R$4 bilhões, ao que se somam também recursos necessários para transporte escolar, merenda e outras parcerias que são feitas entre o Estado federado e os Municípios.

    Portanto o quadro de dificuldades é mesmo um quadro de tristeza, no qual se encontram hoje os Municípios do meu Estado. E o resultado disso, eminente Presidente, é que se abateu sobre Minas Gerais um ambiente de baixa autoestima, um ambiente que não é positivo para o desenvolvimento, para a prosperidade e para o progresso do nosso Estado. Há um sentimento de atonia, de torpor, de letargia. Não há uma força revigorante que permita ao Estado enfrentar essas dificuldades, até porque, permita-me aqui também lembrar, uma vez mais, que os grandes entraves de Minas Gerais não se encontram, estimado Senador Valadares, no seio da própria Administração Estadual ou dos Municípios: os grandes gargalos de Minas são de responsabilidade da União Federal.

    E, durante as últimas décadas, a União Federal quedou-se omissa, silente e foi inoperante no que se refere ao nosso anel rodoviário; às obras do metrô de Belo Horizonte; à famosa duplicação da BR-381, entre a capital e Governador Valadares; às obras fundamentais, que inclusive atingem o Estado de V. Exª, o nobre Estado de Sergipe, como é a revitalização do Rio São Francisco, da Bacia do Rio São Francisco, porque de nada adiantará a transposição do rio se o rio não tiver água a ser transposta. É o que está acontecendo hoje. O rio está praticamente seco, porque não houve o empenho do Governo Federal em revitalizar a bacia, através de trabalhos, de cuidados naqueles rios que são seus afluentes.

    Então, tudo isso forma, juntamente com o descuido com o patrimônio histórico de nosso Estado, responsabilidade do Iphan, também com a ausência da criação, em Minas, do Tribunal Regional Federal, que é uma verdadeira cunha, uma lástima no âmbito do Poder Judiciário de nosso Estado, que claudica e lamenta a ausência desse órgão judiciário importante, tudo isso leva a esse ambiente de desagrado, de desconforto e mesmo, como eu disse, de tristeza e de baixa autoestima com as coisas do Estado. Mas, todavia, esse quadro de desesperança não pode prevalecer.

    A realização mesmo do Congresso em Belo Horizonte será boa oportunidade, Srªs Senadoras, Srs. Senadores, eminente Presidente, para nós discutirmos, de maneira veemente, de modo claro, com planejamento, sem açodamento, de maneira cristalina e translúcida, quais medidas devem, a curto, médio e longo prazos, serem adotadas de forma a revertemos esse quadro que ora impera no Estado de Minas Gerais.

    Independente de questões eleitorais que teremos este ano, é fundamental uma forte união da sociedade mineira, uma união que leve a sociedade civil, lideranças empresariais, universitárias, trabalhistas, lideranças sindicais, os prefeitos, as lideranças todas de nosso Estado a se unirem num verdadeiro pacto para recompor as condições mínimas de funcionamento do Estado, tanto do equilíbrio fiscal do Estado Federado como da reivindicação, em uníssono e em força, perante o Governo Federal, daquilo que nos é devido de direito, como foi concedido a outros Estados, ao longo dos últimos 30 anos, e que Minas Gerais, segundo Estado da Federação, o Estado que está em segundo em população; em quarto no tamanho; o maior número de Municípios; a terceira economia do Brasil; e o segundo ICMS, de fato merece e de fato impõe o respeito a este nosso perfil econômico.

    E, mais do que isso, como V. Exª bem sabe, a nossa tradição política, cultural e histórica, ao longo de toda a vida brasileira, nos permite de fato sentir que somos hoje credores da União Federal, não só através de mecanismos conhecidos, como a questão do restabelecimento agora recente de uma razoável CFEM para compensar os recursos minerais que são exportados do Estado; como a revisão da Lei Kandir, que nos sangrou e nos sangra há mais de 20 anos, com a perda de receita do minério exportado; e, da mesma forma, a compensação por uma dívida abusiva junto à União Federal, que já pagamos várias vezes e, todavia, cujo valor só aumenta a cada dia e a cada ano.

    Todo esse quadro, portanto, Sr. Presidente, nos permitirá, a partir desse congresso e de eventos dessa natureza, levantar em alto e bom som a voz de Minas, das nossas montanhas, a voz altaneira e alterosa de um Estado que se considera a pátria da liberdade do Brasil e que é, de fato, altivo nas suas tradições, na sua cultura e, sobretudo, na sua tradição política. E essa tradição política, juntamente com os nossos prefeitos, as lideranças do Estado, a sociedade, os empresários, lideranças sindicais, todos juntos, teremos certamente um porvir mais esperançoso.

    Esse congresso, para o qual faço aqui um repto, pela TV Senado, a todos os prefeitos e vereadores, que de fato lá compareçam, na próxima semana, permitirá, sob o pálio, sob o guarda-chuva da nossa briosa Associação Mineira de Municípios, sob a presidência eficiente do prefeito da simpática cidade de Moema, o Prefeito Julvan, reunirmos todos para pensar uma nova Minas, uma Minas que traga esperança e que devolva a estima que é tão característica do povo mineiro, que não só é hospitaleiro e simpático, cordial e trabalhador, mas sobretudo se sente, no seu âmago, como a essência de todo o Brasil.

    Muito obrigado, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 14/06/2018 - Página 71