Discurso durante a 101ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Repúdio aos casos de assédio envolvendo brasileiros na Rússia.

Comentários sobre a importância de investimentos na área de mobilidade urbana.

Autor
Jorge Viana (PT - Partido dos Trabalhadores/AC)
Nome completo: Jorge Ney Viana Macedo Neves
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
DIREITOS HUMANOS E MINORIAS:
  • Repúdio aos casos de assédio envolvendo brasileiros na Rússia.
TRANSPORTE:
  • Comentários sobre a importância de investimentos na área de mobilidade urbana.
Publicação
Publicação no DSF de 28/06/2018 - Página 17
Assuntos
Outros > DIREITOS HUMANOS E MINORIAS
Outros > TRANSPORTE
Indexação
  • REPUDIO, GRUPO, TURISTA, ORIGEM, BRASIL, DESTINO, RUSSIA, ACUSAÇÃO, DISCRIMINAÇÃO, MULHER.
  • DEFESA, INVESTIMENTO, MOBILIDADE URBANA, REGISTRO, COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS (CDH), SENADO, REALIZAÇÃO, AUDIENCIA PUBLICA, REPUDIO, AUMENTO, UTILIZAÇÃO, VEICULO AUTOMOTOR, CRITICA, ENFASE, TRANSPORTE RODOVIARIO, BRASIL.

    O SR. JORGE VIANA (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - AC. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) – Senadora Ana Amélia, Senadora Regina, eu queria, primeiro, ampliar um pouco o discurso da querida Senadora Regina Sousa, que, desse jeito simples, com a voz baixinha, tem sido atacada em alguns momentos, mas tem sido ouvida na maioria dos momentos, pelo que fala de coerência.

    Lembro, na época do impeachment, a maneira como a senhora se portou e vejo aqui o seu trabalho incessante, comissão por comissão. Talvez seja a pessoa mais assídua nas comissões, e olha que eu não almoço terça nem quarta. A Senadora Ana Amélia também. Somos todos dessa raça de trabalhar muito. Quem não gosta de nós pode até reclamar porque trabalhamos muito. Cada um pensa do jeito que quiser. Mas, que nós ralamos muito aqui, nós ralamos. Nas terças e quartas, normalmente, eu não almoço, pela quantidade de comissões em que trabalho. Vejo também que todas são mulheres operosas.

    A SRª PRESIDENTE (Ana Amélia. Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RS) – Eu faço uma marmita e almoço no gabinete, Senador.

    O SR. JORGE VIANA (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - AC) – Eu aproveito para perder um pouco de peso, mas é muito ruim para a própria saúde não almoçar, não ter uma alimentação regular. Eu não quero ser um mau exemplo.

    Mas, Senadora Regina, esse episódio eu fiz questão também de trazer para a tribuna do Senado. Eu acho que nós não podemos minimizar isso.

    Nessa Copa do Mundo, ninguém sabe quem será o campeão. Daqui a pouco, nós vamos estar com o coração na mão. Eu já dei uma corridinha hoje cedo, no parque, para ver se ajudamos o Brasil a suar a camisa, eu fui suar minha camisa hoje cedo... A Copa tem muitas surpresas: a Argentina quase foi eliminada ontem, a Alemanha quase foi eliminada também, criando vexame, a Espanha também... Tomara que o nosso País não passe vexame hoje. Vamos estar na torcida.

    Mas, se há uma coisa que já marcou esta Copa, foram essas atitudes que são lamentáveis, de pessoas que vão para um dos eventos de maior audiência do mundo, do Planeta...

    São mais de dois bilhões de pessoas ligadas num tipo de esporte só. As Olimpíadas têm centenas de esportes; a Copa do Mundo tem um só. E o nosso País tem uma tradição: é o único país que participou de todas as copas. Sediou a última. Foi uma coisa fantástica também. Tivemos problemas? Sim. Mas, agora, uma coisa marcante nesta copa, na Rússia, foi o comportamento machista de alguns torcedores. Torcedor sempre se fez de torcedor dentro do campo. Fica meio embrutecido, xinga e tal... É uma certa tradição. Mas nós temos que calibrar isso, quando isso fere, quando isso atinge pessoas, diminui pessoas. E esse tipo de agressão que foi feita com as mulheres russas não foi contra as mulheres russas, mas contra todas as mulheres do mundo. É lamentável. Secretários, ex-secretários, pessoas bem criadas, pessoas que ocupam até funções de destaque se reunirem e fazerem aquela "marmota", aquela ação que envergonhou a todos nós, homens e mulheres do Brasil.

    E a senhora trouxe essa questão para cá. Eu acho que todas as autoridades têm que tomar uma atitude.

    Não estamos falando de um mundo perfeito. Na relação humana, sempre falhamos, erramos. Eu mesmo falo para as pessoas: nós temos que humanizar a política. Às vezes nós erramos. Nós queremos uma coisa e não deixamos muito claro aquilo que queremos, não lutamos muito por aquilo que nós queremos e depois lamentamos. Depois lamentamos e dizemos: "Por que eu não fiz?" Mas nós somos seres humanos; nós erramos. Mesmo querendo acertar. E eu vejo que tem que haver um senso comum. Algumas questões vinculadas à relação entre homem e mulher não podem seguir como antes. Se lá atrás havia música que era feita assim, foi no século passado. Agora, essas atitudes são medievais.

    Eu vi uma jornalista da Globo, uma repórter, que estava lá trabalhando, ser agredida por uma figura que chegou lá, querendo beijá-la na marra, fazendo... Nós temos que ser solidários com todas as mulheres jornalistas, trabalhadoras que estão lá ou aqui, no Brasil. Não pode haver esse tipo... Isso é exemplar. E não adianta querer minimizar: "Não, eram só cinco pessoas." Que fosse uma. Quando nós fazemos o combate ao que se chama de pequeno delito, no caso, aí, numérico... Mas aquilo foi um grande delito, uma ação perversa, uma coisa de alto impacto, que ganhou a imprensa do mundo inteiro. Não pode ser minimizado.

    Então, fica aqui minha solidariedade à senhora, que também tem sofrido, inclusive discriminação, por conta da sua origem, da sua maneira de ser, pelo fato de ser mulher, de representar o povo negro deste País, por representar as minorias deste País... Por ter a coragem de falar aqui em defesa dos que não têm voz, dos que não podem, Senadora Regina, é que eu me solidarizo também e peço licença para me somar nesse seu pronunciamento.

    No mais, eu queria, Senadora Ana Amélia, que preside a sessão, me referir a uma audiência sobre mobilidade a que, lamentavelmente, eu cheguei atrasado hoje, exatamente na Comissão de Direitos Humanos, que a Senadora Regina preside e da qual o Senador Paulo Paim, operoso, é o Vice-Presidente. Uma audiência da maior importância.

    Nós acabamos de ter a greve dos caminhoneiros.

    Eu participei anteontem de um debate... Desculpe-me: participei ontem de um debate sobre o sistema modal brasileiro de transporte, que é a mesma coisa. Nós temos que atuar nas cidades e também pensar um modelo de transporte neste País que não siga nesta linha equivocada de um modelo centralizado no transporte rodoviário, num modal só.

    O Brasil tem as hidrovias. Nós temos que pensar o transporte aéreo. O Brasil precisa tomar a decisão de estabelecer, como a maior das prioridades, o transporte ferroviário, seja urbano, seja para carga.

    Ontem eu discutia que a China veio aqui, firmar um acordo com a Presidente Dilma de US$53 bilhões, envolvendo o Peru, a Argentina e o Brasil. E o que é que os chineses querem? Financiar uma ferrovia que saia do Atlântico – já há boa parte feita –, que chegue até o Mato Grosso e, do Mato Grosso, siga para Rondônia, passe pelo Acre e vá até a costa do Pacífico. Sabe para quê? Para não ter que depender exclusivamente do Canal do Panamá, para não ficar numa relação de dependência da influência americana.

    E, aí, esse projeto fantástico hoje não tem endereço em Brasília. Não há ninguém tratando da ferrovia. Eu sou um dos coordenadores da Frente Parlamentar com mais de 200 Parlamentares que apoiam a ferrovia.

    Veja a greve dos caminhoneiros. Veja o custo dos combustíveis. Os brasileiros todos foram levados por nosso Governo – vamos ser claros –, incentivados, com isenção fiscal, para ter o seu carrinho. Em Brasília mesmo: todo mundo no seu carrinho. Agora, as pessoas têm o carrinho, e não têm o dinheiro do combustível.

    Mas não é só isso: agora as pessoas têm o carrinho, têm o combustível, mas não andam, por conta do engarrafamento. E o que é isso? É a falta de uma política de mobilidade urbana adequada para o nosso País.

    Não há hipótese de Brasília, de qualquer cidade, capital, cidade referência, cidade polo, no Brasil, funcionar sem um sistema de transporte de massa.

    Eu conheço bem esse assunto. Eu fui prefeito. Implantei a primeira grande modificação no Município de Rio Branco, mas eu fui atrás de especialistas. Peguei o Nazareno, lá do Rio Grande do Sul, um dos maiores especialistas nesse tema. Estou falando do começo dos anos 90. Estou falando de 93. E falei: nós vamos fazer.

    Fiz um terminal urbano, tratei dos terminais de embarque e desembarque de passageiro. Quando fui governador, fiz todas as rodoviárias que pude fazer no interior do Estado. O ex-Prefeito Raimundo Angelim, conversando conosco, fez uma grande e fantástica rodoviária em Rio Branco, porque nós tínhamos a preocupação de ter um transporte de massa.

    Mas sabe qual é o maior pecado do Brasil, quando se fala de transporte, de mobilidade urbana? Eu sempre defendi a construção de ciclovias, e a primeira ciclovia do Acre foi feita na minha administração na Prefeitura de Rio Branco. Como governador, foram dezenas de quilômetros. Rio Branco, a capital do Acre, hoje é a cidade do Brasil que mais tem ciclovia, feita por nós, resultado de um trabalho nosso.

    E, voltando à mobilidade, o maior problema que nós temos no Brasil, hoje, é que o Brasil adotou a política de deixar na mão, a cargo e na responsabilidade de financiamento de todo o sistema de transporte o preço da passagem.

    Ou seja, o usuário brasileiro, o mais pobre, o que pode menos, é ele que, comprando a passagem do ônibus, do metrô ou do trem, financia o sistema de transporte.

    Sabe quantos países, quantas cidades no mundo adotam esse modelo? Nenhuma! Não há nenhuma importante cidade, com um bom sistema de mobilidade, que adota essa política de o preço da passagem financiar o sistema. Ao contrário: se for para Londres, mais de 50% do custo do sistema de transporte de mobilidade em Londres é bancado por subsídios. E menos da metade por quem compra o bilhete. Senão, não há sentido. Por que é que Londres faz isso, Paris faz isso, Barcelona faz isso, Madri faz isso, Lisboa faz isso? Porque a cidade só funciona se as pessoas andarem em transporte de massa.

    Quando o brasileiro viaja, anda como? De metrô, de ônibus. E quando está aqui dentro do Brasil, anda de quê? Cada um no seu carro. Está errado! Esse é um modelo que não funciona.

    Então, cada cidade tem que pensar um modelo de transporte que a cidade financia. Quando ela financia um modelo de transporte de massa, ônibus, metrôs e as diferentes modalidades, a cidade começa a funcionar, e a pessoa que tem o seu carrinho, quando precisa usá-lo, usa e usa muito bem. Foi assim que o mundo inteiro resolveu o problema de mobilidade. Deve que ser dado também um tratamento adequado sempre para os taxistas, para os mototaxistas. Isso tudo é parte da mobilidade.

    Eu gosto muito dessa área, trabalho sempre com ela, porque as nossas cidades vão piorar, do ponto de vista da mobilidade. Eu não sei, mas eu queria aqui deixar um dado, Senador Presidente José Medeiros. As pessoas não sabem, mas eu trago um dado que eu queria ter colocado no debate hoje. Vocês têm noção de quantos carros há por habitantes no Brasil? O número que se usa para medir número de carros por população é mil. Então, para cada mil habitantes no mundo, faz-se uma conta de quantos carros existem. Vamos começar pelos Estados Unidos: para cada mil americanos, há 750 carros – é um número assustador. Então, para cada mil americanos, há 750 carros – é quase um carro por pessoa nos Estados Unidos. Quando você vai para a Europa, por exemplo... Em Portugal, há 500 carros para cada mil habitantes. Portugal! Na China, que é uma população de bilhão, e na Índia, são em torno de 50 carros para cada mil habitantes. E no Brasil? No Brasil, Senador José Medeiros, que preside esta sessão, são 200 carros para cada mil brasileiros.

    O que eu estou querendo afirmar aqui: preparem-se, moradores de Brasília; nós vamos dobrar o número de carros nas cidades. As cidades aguentam? Nós aguentamos? Por que, para...

    O SR. PRESIDENTE (José Medeiros. Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PODE - MT) – As vias não se multiplicam.

    O SR. JORGE VIANA (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - AC) – ... para ser menos do que Portugal. Portugal são 500 para cada mil habitantes? Vamos pegar que o Brasil tem menos condição do que Portugal – e eu estou passando só 400 carros para cada mil. Ora, 400... Vai ter que dobrar o número de carros hoje andando nas cidades. Não há problema em dobrar o número de carros.

    Se a pessoa tem um carro para passear no fim de semana, para viajar, para visitar um amigo ou até para alguma outra coisa que a pessoa precisa fazer... Eu não estou discutindo isso. O que eu estou discutindo é que cada um que vem para Brasília, trabalhar aqui, no Senado, vem no seu carro. O Planeta não aguenta esse modelo, ele é insustentável.

    Você pega algo de quase três toneladas, um carro, duas toneladas e meia, para carregar 70kg. Quanto de energia, quanto de matéria-prima? Aí, alguém vai dizer: "Mas gerou emprego". Mas esse modelo é insustentável. Por isso que está vindo o carro elétrico. Sabe quantas peças há num carro, que gera emprego hoje? Perto de 6 mil peças há num carro – componentes seis mil. Sabe quantas há num carro elétrico? Perto de 500. Não tem motor o carro elétrico. Você abre o capô, não tem nada. Abre o bagageiro, também não tem nada. O motor é na roda. Então, de 6 mil peças, nós vamos ter um carro com 500, 600 componentes.

    Então, vai fechar um mundo de indústrias de base, mas, por outro lado, vai-se gastar menos energia para se fazer um carro. Qual é a sua solução então? A solução é nós trabalharmos a mobilidade. Há cidades na Alemanha em que eles estão proibindo o uso de carro na cidade. Fazem um estacionamento no entorno da cidade, todo mundo deixa seus carros lá e, dentro, é a pé, de bicicleta, no transporte coletivo, no transporte público. E, aí, quando querem viajar, fazer alguma coisa, pegam o carro, porque não é necessário, é tão eficiente o transporte que dispensa, por exemplo, a pessoa ter que sair sozinha.

    E como é que fica esse negócio de estacionar? Na Europa, por exemplo, as pessoas já não andam dirigindo carro, porque não têm onde estacionar. Está caro, é um problema. Aqui, em Brasília não é diferente. Então, se nós trabalhássemos a mobilidade prioritariamente, seria fundamental.

    E a última coisa é o transporte rodoviário. É impraticável um país ter 230 milhões de toneladas de grãos... E eu digo: isso não é nada. Os Estados Unidos têm mais de 300 milhões de toneladas de milho. Toda a produção de grãos do Brasil não alcança a produção de milho dos Estados Unidos. Então, o Brasil ainda vai crescer e muito, vai dobrar a produção para passar da Europa, que tem uma produção de grãos, acho, perto de 300 milhões, o Brasil vai passar a Europa e depois vai mirar os Estados Unidos.

    Mas a China está indo para a África, está indo para a Ásia, para o centro da Ásia para produzir soja, e eu não tenho dúvidas de que a Embrapa, os nossos produtores, os nossos agricultores familiares jamais vão deixar o Brasil para trás com o avanço tecnológico que nós temos, com a capacidade de aumento da produtividade que o Brasil tem. Mas tem um problema para a soja, para os grãos brasileiros concorrerem com os da China. Sabe qual é? Mobilidade. De novo, a logística de transporte. Nós perdemos feio, US$30 por tonelada a mais, só porque fizemos a opção do transporte rodoviário. Isso é um equívoco.

    V. Exª é lá, do Mato Grosso. Podem inventar 163, 166, 169, aquilo não vai resolver nada. Hoje é um atoleiro e não vai resolver, vai botar um caminhão atrás do outro e não vai resolver nada. Era melhor estar todo mundo trabalhando para fazer a ferrovia. Não tenha dúvida. Pode demorar um pouco, a China é campeã de fazer ferrovias. Eu passei 15 dias no ano passado lá. Eles constroem, eles construíram quase mil quilômetros de ferrovias em quatro anos. Eles constroem. É o lugar em que há mais trens de alta velocidade do mundo. Dos 30 mil quilômetros que têm, eles já passaram dos dez mil quilômetros de trens de alta velocidade.

    Então, o Brasil, que já tem muita expertise, tem uma ótima produtividade para os grãos, precisa ganhar terreno agora na logística – na logística. Por isso, eu defendo a ferrovia. É fruto de um acordo assinado pela Presidente Dilma com o Presidente Xi Jinping construir a ferrovia, saindo para o porto. Há gente que é contra, porque acha que vai concorrer com Belém, com os portos que nós temos. Não vai, porque o Brasil vai ter que dobrar a produção de grãos – vai haver grão para todo porto. Tudo vai ficar pequeno. Fiquem certos!

    Então, eu queria aqui dizer da importância desse debate que tivemos hoje sobre mobilidade urbana e do debate que tivemos ontem sobre a logística de transporte, do qual eu participei lá na Comissão de Infraestrutura, presidida pelo Senador Acir. E quero dizer que as minhas emendas que eu apresentei foram pensando no Acre. Nós estamos lá na Amazônia sem pedra, a todo ano tendo que recuperar a BR-364 – uma fortuna a todo ano. Podem mudar os governos que quiserem, mas vão ter que gastar uma fortuna...

(Soa a campainha.)

    O SR. JORGE VIANA (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - AC) – ... para que a estrada não feche, a BR-364, que é tão importante para nós. O mesmo na 317. É uma vergonha!

    Se nós tivermos um outro modelo que venha a ser complementar, um modal de transporte, de ferrovias, de hidrovias, de apoio e prioridade também para o transporte aéreo e para o transporte de passageiro, o Brasil vai se acertar. Então, planejamento, montar uma estratégia nova de transporte para este País é muito fundamental.

    Era isso que eu queria trazer aqui, Senadora Ana Amélia. Obrigado pela compreensão do tempo.

    Eu agradeço a todos que nos acompanharam pela Rádio e pela TV Senado.

    Agora, é coração na mão. Força, Brasil! Tomara que o Neymar hoje esteja mais tranquilo, mais sereno e alegre, ponha um sorriso na cara e ponha aquele talento que só ele e alguns poucos do mundo têm, como Cristiano Ronaldo, Messi e alguns poucos outros. Que ele ponha aquele talento a toda prova. Se ele fizer isso, o Brasil vai ganhar de, pelo menos, 3 a 1. Tomara que isso aconteça, porque todos nós temos que estar unidos na fé e na força de ver essa seleção dos melhores jogadores – dos melhores clubes do mundo –, que hoje vão jogar para nós, por nós e pelo nosso País. Força, Brasil!


Este texto não substitui o publicado no DSF de 28/06/2018 - Página 17