Discurso durante a 110ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Satisfação pela concretização da coligação partidária PT/PCdoB/Pros/PCO para a eleição presidencial.

Elogio à coligação política do PCdoB com a Senadora Fátima Bezerra, do PT, para disputa do cargo de governadora do Rio Grande do Norte.

Autor
Vanessa Grazziotin (PCdoB - Partido Comunista do Brasil/AM)
Nome completo: Vanessa Grazziotin
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ELEIÇÕES E PARTIDOS POLITICOS:
  • Satisfação pela concretização da coligação partidária PT/PCdoB/Pros/PCO para a eleição presidencial.
ELEIÇÕES E PARTIDOS POLITICOS:
  • Elogio à coligação política do PCdoB com a Senadora Fátima Bezerra, do PT, para disputa do cargo de governadora do Rio Grande do Norte.
Aparteantes
Fátima Bezerra.
Publicação
Publicação no DSF de 08/08/2018 - Página 37
Assunto
Outros > ELEIÇÕES E PARTIDOS POLITICOS
Indexação
  • COMENTARIO, NOTA OFICIAL, PARTIDO POLITICO, PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL (PC DO B), REFERENCIA, POSIÇÃO, ELEIÇÕES, PRESIDENCIA DA REPUBLICA, ELOGIO, COLIGAÇÃO PARTIDARIA, ENFASE, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT), PARTICIPAÇÃO, MANUELA D'AVILA, DEPUTADO ESTADUAL.
  • ELOGIO, COLIGAÇÃO PARTIDARIA, PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL (PC DO B), FATIMA BEZERRA, SENADOR, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT), OBJETIVO, DISPUTA, CARGO, GOVERNADOR, ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (RN).

    A SRª VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão da oradora.) – Muito obrigada, Senadora Fátima.

    Srs. Senadores, Srªs Senadoras, eu estou aqui, neste Plenário, desde a abertura dos trabalhos e quero dizer que, com muita alegria, acompanhei vários Senadores, Senador Requião, virem à tribuna e falarem a respeito das definições das convenções eleitorais nos seus respectivos Estados.

    Quero dizer que, neste momento, não farei a mesma análise em relação ao Estado do Amazonas. E não o farei por uma razão muito simples, Senadora Fátima: nós não concluímos ainda o processo de decisões em relação à coligação e às candidaturas no Estado do Amazonas, visto que grande parte dos partidos políticos delegaram as suas respectivas comissões estaduais para fazer as tratativas finais.

    É fato. Nós temos enfrentado problemas graves no âmbito da nossa coligação, mas não tenho dúvida nenhuma de que nós os resolveremos, e os resolveremos, Senador Requião, através do diálogo, porque embate temos com os inimigos. Com os amigos, com os aliados, nós temos debate.

    Então, quero dizer que tenho muito orgulho de estar, nesses oito anos, aqui no Senado Federal, defendendo o nosso País, as mulheres, as trabalhadoras, os trabalhadores, defendendo a Zona Franca de Manaus, o meu Estado do Amazonas, e o fazendo com muita coragem e determinação, Senadora Fátima, da mesma forma que V. Exª, que a Senadora Gleisi, que a Senadora Lídice, que a Senadora Regina, enfim, todas as mulheres Senadoras. Nós temos tido a coragem. Inclusive, em muitos momentos, fiquei sozinha em relação à postura da Bancada do Estado do Amazonas, em relação a alguns temas, e sempre o fiz com muita coragem e determinação.

    Portanto, creio que também é de interesse dos partidos aliados, daqueles partidos que querem de volta o futuro que estão arrancando da nossa gente, do nosso povo, seja de interesse deles também garantir uma voz altiva e principalmente comprometida com os interesses nacionais e os interesses da nossa gente. Ou seja, garantir a manutenção dessa cadeira aqui no Senado Federal.

    Então, Senadora Fátima, espero que, em breve, venha à tribuna, para falar de questões resolvidas, não de problemas criados, e dizer que, da parte da direção nacional do Partido dos Trabalhadores, temos tido muito compreensão e estamos trabalhando juntas e juntos para resolver esse problema.

    Nesse momento, Srªs e Srs. Senadores, diante de decisões tão importantes, sobretudo na esfera nacional, que aconteceram no último domingo – prazo de encerramento da realização das convenções para a escolha de candidatos à Presidência da República e à Vice-Presidência da República –, não poderia, como a única Senadora do PCdoB, deixar de vir a esta tribuna e ler, publicizar a nota oficial que o meu Partido, o PCdoB, publicou em relação à postura que estamos adotando, e definimos no último dia 5.

    Diz o seguinte: o Partido Comunista do Brasil, PCdoB, fixou, como estratégia eleitoral, conquistar a vitória das forças progressistas nas eleições presidenciais. Coerentes com esse objetivo, buscou viabilizar perspectiva de uma frente ampla, a partir da unidade da esquerda, como fator indispensável para essa almejada quinta vitória do povo brasileiro.

    Trabalhamos incessantemente por propostas programáticas, unitárias, elaboradas pelas fundações dos partidos de esquerdas. E contribuiu o PCdoB para a realização de uma série de reuniões que envolveram as direções e as fundações do PT, do PDT, do PSB, do PSOL, além do PCdoB.

    Nesse ambiente de diálogo, o PCdoB e sua candidata à Presidência da República, Manuela d'Ávila, foram incisivos na defesa de uma pactuação eleitoral progressista das candidaturas para derrotar as forças conservadoras e golpistas.

    Em 22 de julho, o PCdoB e Manuela se dirigiram aos partidos de esquerda e os conclamaram à unidade desde o primeiro turno. Na convenção do Partido, Manuela d'Ávila foi consagrada candidata à Presidência, para, em nome do PCdoB, batalhar por esses objetivos. Manuela, mediante uma campanha vibrante, mobilizou amplos setores progressistas e populares, granjeando prestígio e respeito. Nos últimos dias, o PCdoB intensificou as conversações em torno da unidade. Apesar de todo esse esforço, prevaleceu, entretanto, nesse campo, a fragmentação. O Partido dos Trabalhadores homologou a candidatura do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, grande, eu diria, e até a maior liderança popular do País, que está arbitraria e ilegalmente preso.

    O Partido Democrático Trabalhista, o PDT, por sua vez, oficializou a candidatura de Ciro Gomes, que corretamente aponta, como saída para a grave crise do País, um novo projeto nacional de desenvolvimento. O Partido Socialismo e Liberdade, por sua vez, o PSOL, lançou Guilherme Boulos candidato. E o PSB não coligou nem lançou candidato, mas recomendou aos seus militantes apoio aos candidatos do campo progressista.

    Inviabilizada a unidade mais ampla dos partidos de esquerda, na reta final do prazo legal para definições, o meu Partido, o PCdoB e o PT, conjuntamente, persistiram na busca de uma aliança e intensificaram as negociações entre si, tendo em conta que ambos os partidos e outras legendas construíram juntos, ao longo de 30 anos, um campo político e social que resultou no importante ciclo dos governos Lula e Dilma. As duas legendas também estiveram coesas na luta contra o golpe de agosto de 2016, nas jornadas pela liberdade do ex-Presidente Lula e pelo seu direito de ser candidato à Presidência da República.

    No último domingo, dia 5, portanto, a direção do Partido dos Trabalhadores foi porta-voz de um convite do ex-Presidente Lula para que Manuela d'Ávila assumisse a candidatura de vice na sua chapa. Embora a proposta não contemplasse a unidade mais ampla, resultante de uma composição que abarcasse as candidaturas de Lula, Ciro Gomes, Manuela, o PCdoB considerou que, diante da forte orquestração das forças conservadoras e golpistas para vencer as eleições, a coligação entre PCdoB e PT emergia como uma aliança possível e importante para se construir a vitória das forças progressistas.

    Em razão disso e em face da proposta apresentada pelo PT e pelo ex-Presidente Lula, a Comissão Política Nacional do PCdoB decidiu aprovar a coligação com o PT, que inclui também PROS e PCO. Tomada a decisão, as presidentes do PT e do PCdoB – a Senadora Gleisi Hoffmann e a Deputada Federal Luciana Santos – anunciaram que Manuela d'Ávila seria a candidata a Vice-Presidente na chapa do ex-Presidente Lula.

Face à circunstância excepcional em que o ex-Presidente Lula está arbitrariamente preso, o ex-Prefeito de São Paulo Fernando Haddad [foi] [...] registrado como Vice-Presidente para vocalizar a orientação do ex-Presidente até que se esclareça a estabilidade jurídica da candidatura de Lula. A seguir, em qualquer circunstância, Manuela será candidata a Vice-Presidenta, seja com o deferimento ou [...] [com o indeferimento] da candidatura de Lula.

Haddad e Manuela irão liderar ombro a ombro a jornada desde já em todo o País.

O convite do ex-Presidente Lula evidencia [portanto] o reconhecimento da dimensão...

(Soa a campainha.)

    A SRª VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) –

... que adquiriu a campanha de Manuela D'Ávila na disputa em curso. Sua voz corajosa e altiva, na defesa da unidade das forças progressistas e de um projeto nacional de desenvolvimento, soberano e democrático, de amplas conquistas para o povo e a classe trabalhadora e dos direitos das mulheres, da juventude, dos negros e da população LGBT, [isso tudo] conquistou apoios e galvanizou entusiasmo [significativo].

A concretização da Coligação PT/PCdoB/Pros/PCO, que será liderada por Lula, Presidente, e Manuela, Vice, é um acontecimento relevante na acirrada disputa em curso, uma vez que amplia as possibilidades de vitória das forças progressistas.

O PCdoB [portanto] conclama seu coletivo militante, todos seus apoiadores, as forças populares, democráticas, patrióticas, a se convergirem e combaterem para tornar possível a quinta vitória do povo nas eleições presidenciais, único meio para tirar o País da crise, e desencadear a jornada por um novo projeto nacional de desenvolvimento.

São Paulo, 6 de agosto de 2018.

    Essa foi a nota, Senador Paim, que eu passo a V. Exª para que possa ser incluída nos Anais.

    E quero dizer, Senador Paim, que muito orgulha a nossa militância o convite que o Presidente Lula fez a Manuela D'Ávila, mesmo sabedor de que Manuela desenvolveria uma campanha extraordinária – como, aliás, desenvolveu uma pré-campanha extraordinária, angariando percentuais nas pesquisas populares que ninguém imaginava ou acreditava em decorrência de ser uma mulher, uma jovem, Deputada Estadual no seu Estado, Senador Paim. Uma jovem Deputada Estadual de muita competência, tanta competência que ouvi e acompanhei de perto, porque lá estava, na TV Cultura, por exemplo, quando Manuela participou do Roda Viva. E não deixaram Manuela falar. E pior: colocaram um dos coordenadores da campanha do capitão – do capitão – para indagar Manuela D'Ávila. Lá ele não foi indagar Manuela D'Ávila; lá foi desrespeitar Manuela D'Ávila, porque foi isso que aconteceu. Então, muitos não esperavam que ela e o nosso Partido, o PCdoB, fizessem uma campanha tão bonita, uma campanha tão alegre e com tanto conteúdo, um conteúdo da construção de um novo País, porque o que nós queremos é isso.

    Então, hoje nós, como diz aqui a nossa nota oficial, abrimos mão da nossa candidatura própria em nome da unidade. E temos certeza e convicção absoluta, Senador Paim, de que estaremos no segundo turno e, aí sim, reuniremos todas as forças progressistas deste País. Quando citamos aqui que nós queremos ir rumo à vitória numa quinta eleição, é porque, para eles fazerem o que estão fazendo no Brasil, precisaram promover um golpe. O golpe não foi para melhorar nada. Dois anos depois o povo tem plena consciência disso. Não foi para melhorar, não foi para acabar com a corrupção, não foi para gerar emprego, não foi para gerar o desenvolvimento da nossa economia. Não. O que eles fizeram foi para tentar aprovar a reforma da previdência, que nós barramos. O que eles fizeram foi para tirar um a um os direitos dos trabalhadores e das mulheres, o que fizeram através da reforma trabalhista.

    Então, o povo tem claro isso. O povo está vendo. Lá no meu Amazonas, o povo está vendo o que este Governo faz contra a Zona Franca. Na calada da noite, assina um decreto que retira um setor que emprega 14 mil pessoas na capital e no interior, golpeando os incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus.

    Então, que Governo é este? Para melhorar o quê? Para melhorar a vida dos ricos, dos poderosos e não do povo brasileiro.

    Então, a população hoje está consciente do que vem acontecendo. E está consciente de que o Presidente Lula é um preso político, Senadora Fátima.

    E veja: eu quero dizer que ouvi com muita atenção o Senador lá do seu Estado que me antecedeu. Se alguém tiver de ocupar a tribuna do Senado para ler uma sentença e tentar justificar que o Presidente foi condenado e preso baseado em provas é porque, de fato, não há prova nenhuma. E tudo o que ele leu, do primeiro ao último ponto – e foram mais de 20 –, ali não existe uma prova concreta. Nenhuma.

    Aquele apartamento nunca foi do Presidente Lula. Que ele visitou, o mundo inteiro sabe. O Brasil sabe que ele visitou, Senadora. Que pensou em comprar...

(Soa a campainha.)

    A SRª VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – ... ele disse de viva voz. Mas o apartamento nunca foi seu. Foi reformado pelo proprietário do apartamento, que foi a empresa, a empreiteira.

    Então, fico feliz, ...

    A Srª Fátima Bezerra (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - RN) – Com certeza.

    A SRª VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – ... porque o povo sabe que quer de volta tudo aquilo que lhe estão arrancando.

    Senadora Fátima, concedo o aparte a V. Exª com muita alegria.

    A Srª Fátima Bezerra (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - RN) – Pois é, Senadora Vanessa. Quero cumprimentar essa decisão histórica do meu Partido de, no último domingo, reafirmar a decisão de registrar a candidatura do Presidente Lula, vítima desta brutal injustiça, preso político. Quero dizer aqui da nossa alegria, repito, pela direção do nosso Partido ter reafirmado aquilo que é o desejo não apenas do PT, mas da maioria do povo brasileiro. Quero igualmente aqui também cumprimentar a direção do seu Partido, do Partido Comunista do Brasil, que, mais uma vez, dá a lição de sensibilidade, de maturidade e de responsabilidade política com o País quando retira a candidatura da Deputada Manuela D'Ávila. Manuela agora foi indicada exatamente para fazer parte da chapa majoritária liderada pelo Partido dos Trabalhadores. Que beleza! A jovem Manuela vem encantando o Brasil pelo seu preparo, pelo tanto de conhecimento que tem demonstrado acerca do Brasil real. Manuela fala do Brasil que precisa cuidar das crianças, dos jovens. Manuela fala do Brasil que precisa respeitar as mulheres. Manuela fala do Brasil que precisa cuidar da educação, que precisa respeitar...

(Soa a campainha.)

    A Srª Fátima Bezerra (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - RN) – ... os direitos dos trabalhadores. Então, é uma enorme alegria essa aliança protagonizada agora pelo PT e pelo PCdoB, com a presença do ex-Ministro e ex-Prefeito Fernando Haddad, aquele que foi o melhor Ministro da Educação que este País já teve. E para terminar, quero dizer da minha alegria, porque essa chapa PT/PCdoB no plano nacional está em sintonia com a esperança de mudança lá no Rio Grande do Norte, simbolizada na nossa candidatura ao Governo do Rio Grande do Norte, tendo ao meu lado o PCdoB, Antenor Roberto, dirigente estadual respeitado, advogado, procurador do Estado. Senadora Vanessa, em 2002 a esperança venceu o medo. Eram os tempos de "Agora é Lula". Em 2018 a onda está em curso. A esperança vai vencer a injustiça, com "Agora é Lula, Haddad e Manuela".

    A SRª VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM) – Eu agradeço, Senadora Fátima, e incorporo o seu aparte ao meu pronunciamento.

    E, Senador Paim, se me permite, nestes dois minutos que V. Exª concede a mais ao nosso pronunciamento, quero dizer à Senadora Fátima que o PCdoB é que tem muito orgulho de marchar ao seu lado nessa corrida eleitoral do Rio Grande do Norte. E eu tive a alegria de estar com V. Exª numa atividade que organizou na Assembleia Legislativa, em relação à participação política das mulheres; à discriminação que as mulheres sofrem ainda; à necessidade do empoderamento das mulheres em todos os aspectos, não apenas na política, na representatividade, mas também no mundo do trabalho, onde as mulheres se especializam mais, mas ganham menos, e na área da saúde, na área da família, em que os seus direitos não são plenamente reconhecidos pelo Estado, pela sociedade.

    E lá no Rio Grande do Norte, eu vi como V. Exª é querida e respeitada. E para a gente é um orgulho muito grande poder colocar o nome do nosso querido Antenor, um dirigente provado, dedicado do nosso Partido, para a Vice-Governadoria, que ao seu lado – não tenho dúvida nenhuma – resgatará o Rio Grande do Norte. Porque o Rio Grande do Norte, assim como o meu Estado do Amazonas, espera o momento em que a gente possa trazer de volta tudo o que está sendo arrancado.

    Digo que muitas pessoas em 2016, Senador Paim – e nós estávamos aqui naquele sofrimento e nós víamos, assistíamos –, muitas, acho que a maioria dos brasileiros e brasileiras, foram às ruas se mobilizar, querendo a mudança de governo. Por quê? Porque se orientavam por aquelas informações (que chegavam às suas casas, que chegavam aos seus conhecimentos) de que a culpa de tudo naquela hora era do governo. Então tinha que trocar o governo para que tudo melhorasse.

    Pois bem, dois anos depois, qual é o balanço que se faz? O balanço que se faz é que tudo piorou. E não apenas tudo piorou para o povo, para a trabalhadora, para o trabalhador, como querem piorar ainda mais: querem privatizar o setor elétrico; entregar a maior riqueza que nós temos, que é o pré-sal; e enfraquecer modelos importantes que geram emprego e desenvolvimento regional, como a Zona Franca de Manaus. Então é isso que a população está vendo. Por isso é que nós temos esperança e muita, Senadora. É isso. O medo venceu a esperança – achei muito bonito o que V. Exª disse. Agora o medo vai vencer a injustiça. E mais do que isso, vai trazer de volta o futuro da nossa gente, o futuro do nosso País.

    Muito obrigada, Senador Paim. E peço mais uma vez que seja incluída nos Anais essa nota de meu Partido, que considero extremamente importante, por ser uma nota histórica, que marcará a história do nosso País, da nossa gente, do nosso povo. Muito obrigada.

DOCUMENTO ENCAMINHADO PELA SRª SENADORA VANESSA GRAZZIOTIN.

(Inserido nos termos do art. 210 do Regimento Interno.)

    Matéria referida:

     – Nota do PCdoB: Uma aliança pela vitória: Coligação PT/PCdoB.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 08/08/2018 - Página 37