Pela ordem durante a 115ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Preocupação com os museus no Brasil e consternação devido ao incêndio ocorrido no Museu Nacional no Rio de Janeiro.

Críticas ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, devido ao voto favorável para que o ex-Presidente Lula dispute as eleições de 2018.

Críticas ao programa de propaganda eleitoral do canditado Geraldo Alckmin na televisão.

Autor
Magno Malta (PR - Partido Liberal/ES)
Nome completo: Magno Pereira Malta
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
CULTURA:
  • Preocupação com os museus no Brasil e consternação devido ao incêndio ocorrido no Museu Nacional no Rio de Janeiro.
PODER JUDICIARIO:
  • Críticas ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, devido ao voto favorável para que o ex-Presidente Lula dispute as eleições de 2018.
ELEIÇÕES E PARTIDOS POLITICOS:
  • Críticas ao programa de propaganda eleitoral do canditado Geraldo Alckmin na televisão.
Publicação
Publicação no DSF de 05/09/2018 - Página 110
Assuntos
Outros > CULTURA
Outros > PODER JUDICIARIO
Outros > ELEIÇÕES E PARTIDOS POLITICOS
Indexação
  • APREENSÃO, INCENDIO, MUSEU NACIONAL (UFRJ), LOCAL, CIDADE, RIO DE JANEIRO (RJ), CRITICA, GRUPO, RESPONSAVEL, MANUTENÇÃO, MUSEU.
  • CRITICA, LUIZ EDSON FACHIN, MINISTRO, SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF), MOTIVO, VOTO FAVORAVEL, PERMANENCIA, LUIZ INACIO LULA DA SILVA, EX PRESIDENTE DA REPUBLICA, DISPUTA, ELEIÇÃO, PRESIDENTE.
  • CRITICA, PROGRAMA, TELEVISÃO, ASSUNTO, PROPAGANDA, ELEIÇÃO, AUTORIA, GERALDO ALCKMIN, CANDIDATO, PRESIDENTE.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, também quero fazer dois registros hoje, aqui, muito importantes.

    Quero revelar a minha tristeza, a minha consternação com o incêndio, com as chamas que lamberam o Museu Nacional, mas triste é saber que os nossos cem anos de história estavam ali... Cem anos de história? Muito mais do que isso: são cem anos de história, mais cem anos de história e mais cem anos de história; uma história da Nação brasileira que certamente os nossos filhos ouvirão dos resquícios ou do que um dia existiu. Agora, o que mais me entristece é ver a cara de pau desse pessoal de esquerda. V. Exª é o patinho feio do PT, e eu não me refiro a V. Exª – V. Exª é um ícone reverenciado por aqueles que lutam por melhores dias no País, por aposentados, e o Brasil sabe quem é Paulo Paim –, mas eu me refiro a esses esquerdopatas caras de pau, que falam dos governos vigentes como se governo deles nunca tivessem sido e que começam a tuitar e a fazer discursos sobre o museu dizendo que o museu foi destruído por irresponsabilidade desse e daquele. Não! O museu foi destruído por irresponsabilidade deles, sim. Tanto é verdade que, por exemplo, para o Queermuseu, para erotizar crianças com a Lei Rouanet, no Museu de Porto Alegre, há R$800 mil da Lei Rouanet; para o Museu Nacional, havia R$520 mil, e recebeu R$300 mil, sendo que – e pasme V. Exª! – havia diversos laudos apontando a necessidade, Senador José Medeiros, de manutenção. Pasme o Brasil: esses esquerdopatas... E eu gostaria até de ser aparteado, eu gostaria que algum deles viesse ao Plenário – alguém do PSOL, principalmente, ou do PCdoB, eu gostaria muito de ser aparteado pela Senadora Vanessa Grazziotin –, porque a Universidade do Rio de Janeiro que é a UFRJ, é que é a gestora do museu, é a responsável por isso. E está aí para todo mundo: todos eles são filiados do PSOL e do PCdoB, até porque eles acham que são donos, que museu, cultura no Brasil é propriedade privada deles.

    Agora, mudou muito, porque cultura no Brasil hoje é erotização de criança, é levar imagem da Virgem Maria em cima do pênis, depois ralar e jogar em cima do pênis e ser aplaudido e defendido por esses Parlamentares de esquerda, pelo movimento feito pelo grande artista Caetano Veloso, para quem acha dessa forma, e por emissoras de televisão, num País que é absolutamente cristão.

    Eu dizia a V. Exª que isso me preocupa, porque um acervo foi queimado. E, até eu chegar a esta Casa, eu disse que eu tenho uma preocupação, que é uma preocupação minha, de Paim e de Romário, porque somos os três negros desta Casa. Muita gente aqui pode dizer: "Não, mas minha bisavó era negra." Mas nós somos mesmo, somos advindos da senzala nós três. Eu até disse: "Olhe, queimou o museu. Se queimou a nossa carta de alforria, se aquilo que a Princesa Isabel escreveu para nos dar liberdade foi embora, certamente nós vamos estar com os dias difíceis, Senador Paim." A Lei Áurea! Agora, segundo o Senador Eunício, o original está é aqui. Então, nós estamos a salvo novamente.

    Isso é para chamar a atenção do Brasil para a hipocrisia desse monte de cara de pau. Monte de cara de pau! Caras de pau! Precisam andar com óleo de peroba na bolsa ou no bolso. Caras de pau! Eles se comportam como se fossem o suprassumo da humanidade, a honra do Brasil, a dignidade do Brasil, os melhores versadores de dinheiro público do Brasil. Estão aí atolados em Lava Jato até o pescoço, com o canalha do assaltante-mor, comandante dessa quadrilha, que destruiu a Nação brasileira, preso em Curitiba, e, agora, com o Sr. Haddad desafiando a Justiça.

    Eu já estou pensando até que foi combinado isso com eles mesmo. Sabem por quê? Eu quero encerrar falando do voto do Sr. Fachin. Ministro Fachin! Mamãe, me acode desse Ministro Fachin. Rapaz, parece que o cara é um marginal do direito, o cara se comporta como um meliante do Judiciário. O voto do cara para soltar Lula e deixar Lula disputar a eleição, Senadora Rose, em obediência a um puxadinho da ONU – com puxadinho, eu estou elogiando, é uma quitanda recheada de vinte comunistas do mundo, comandada por Michelle Bachelet, e dezoito não votaram, votaram dois – dando uma ordem ao Brasil para deixar o Lula, cumprindo a ordem deles, ser candidato, porque Lula é um... Como se diz, ele é um sujeito que recebeu do Brasil... Por ter feito o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida, ele se tornou inimputável. Ele foi encaixado no Estatuto da Criança, foi encaixado no Estatuto do Índio; ele é inimputável. Com esses dois feitos, ele ganhou o direito de roubar e não ser punido; o direito de assaltar e não ser cobrado. Ele é uma figura ímpar na história do Brasil. E aí Michelle Bachelet assina a aberração, senhor doutor advogado.

    E aí ele diz... Olhe, o ordenamento jurídico do Brasil é horrível, não é, Senador Paim? Mas é o ordenamento jurídico do Brasil, não é isso? É aquele ordenamento jurídico que diz que, se você quebrar um ovo de tartaruga, você vai preso, porque é crime sem fiança, e toma cinco anos pelo meio do olho. Cinco anos! Agora, podem abortar uma criança, assassinar no ventre que está tudo certo. Tartaruga não pode morrer, mas criança pode. E aí ele diz: "Não, a lei do Brasil... Ele foi condenado em segunda instância, então, não pode ser; está condenado, tem que manter preso. Pela lei, não pode; mas o Tratado de San José da Costa Rica..." Eles evocam esse tratado quando é para o interesse deles, porque esse mesmo tratado que eles evocam não reconhece o aborto, diz que aborto é crime. Aborto é crime pelo mesmo tratado, esse tratado a que o Sr. Ministro Barroso recorreu para poder dar o seu voto dos transgêneros. Agora, quando chega à questão do aborto, eles se esquecem de que está lá no mesmo tratado. Aí o Ministro Fachin, do alto da sua inteligência, do seu conteúdo jurídico petista... Porque o conteúdo jurídico diz o seguinte: nós não temos de obedecer a nada, a ONU não manda nada aqui, o dedo da ONU não manda aqui.

    E o Capitão vai virar Presidente da República. Jair Messias Bolsonaro vai virar Presidente da República! O Brasil deixará de participar dessa bandalheira – está escrito já, está falado.

    Aí ele diz: "Mas mesmo assim tem de obedecer, tem de soltar o Lula, eu acho." O que o Ministro de um Tribunal Superior está dizendo, Senador José Medeiros? O nosso ordenamento já não presta, mas nós vamos atender a um puxadinho da ONU para dar um nó, que ninguém jamais desatará, no ordenamento jurídico da Nação brasileira? Uma ordem de Michelle Bachelet vai desarrumar um ordenamento jurídico que já é desarrumado? Ministro Fachin, não sei se peço a Deus para ter misericórdia de você ou misericórdia de nós.

    Ainda bem que o voto dos outros merece aplausos! Depois, veio o voto de Rosa Weber. Foram duas horas com o espírito encarnado de Rolando Lero – Rolando Rosa Weber. Ministra Rosa Weber, você sabe quem é Lula? É o cara que falou para Jaques Wagner, no telefone, para ver se vocês tinham saco, é o cara que as chamou de "grelo duro". E vocês não tomaram nenhuma atitude de pedir ao Procurador-Geral – ou agora à Raquel Dodge – para entrar contra ele. Senador Paim, o senhor entre nós que estamos aqui é quem mais conhece o PT. O senhor imagine Bolsonaro chamando uma ministra de "grelo duro". Ele ia ter paz na vida? Não, Bolsonaro não pode, porque o art. 53 só protege vereador, mas Bolsonaro, não.

    Agora, é incrível! E eu encerro falando do programa do Sr. Alckmin. O Alckmin é aquele que, ao deixar o governo, criou a secretaria LGBT e disse: "Bem-vindo, tucanato cor-de-rosa!" Não sei quantos cor-de-rosa há lá, quem disse foi ele. E ele está sendo glamorizado por líderes religiosos, botando no altar, botando a mão na cabeça. Os caras pregam contra a ideologia de gênero, contra a erotização de crianças, contra o casamento homossexual, mas aí, quando chega a eleição, não sei se é por amor, não sei o que é – Deus é que sabe o que os leva a fazer isso –, botam o cara ajoelhado no altar e botam a mão na cabeça. A minha leitura é a de que Deus não está nisso, porque, se estivesse e botasse a mão na cabeça dele, obrigatoriamente ele tinha de cair. Agora, olhem! Aí o cara resgata a imagem de Maria do Rosário chamando Bolsonaro de estuprador. Bolsonaro estava dando uma entrevista sobre o Champinha, que assassinou a Liana Friedenbach; ele abusou sexualmente dela durante cinco dias e, em seguida, matou a menina e o namorado.

    Eu entrei aqui, no meu primeiro mandato, querendo fazer a redução da maioridade penal para 13 anos para provocar o debate – era o primeiro mandato meu e de Lula –, mas o PT era forte demais, forte demais, Senadora Rose! A senhora estava na outra Casa. O Senador José Medeiros não estava aqui.

    Eles botaram debaixo da perna, porque eles gostam de glamorizar bandido, esses bandidos travestidos de crianças, tanto que o Champinha está preso até hoje.

    O Bolsonaro estava falando sobre o Champinha, falando sobre redução da maioridade penal. A Maria do Rosário passa, provoca-o e ele, então, faz uma citação porque ela era da CPI da infância, junto com Patrícia, a Senadora do Ceará, ex-esposa de Ciro Gomes, que foi Senadora conosco. Elas tinham uma CPI de abuso infantil e Maria do Rosário era Relatora. V. Exª sabe disso. A Polícia Federal ia fazer uma batida, lá no Rio Grande do Sul, e convidou-as para participar porque iriam pegar um pedófilo. Elas aceitaram porque iriam filmar tudo aquilo, dar um bote no pedófilo. E foram, deram um bote no pedófilo. Quando chegaram lá, o pedófilo era cunhado de Maria do Rosário. Ela não tem nada com isso, poderia ser cunhado de qualquer um outro. É tempo de murici, cada qual cuide de si, cada qual responde pela sua vida, mas ela glamoriza tanto vagabundo, tanto bandido que, para os outros, foi uma coisa diferente. Imagine se fosse cunhado meu, cunhado seu ou de qualquer outro? O circo estava armado.

    Quando ele estava falando de redução da maioridade penal, dando entrevista, ela se meteu. Ele citou o fato e ela o chama de estuprador – essa parte ninguém mostra. E ele disse: "Se eu fosse estuprador, eu não estuprava você, porque você é feia."

    Ele errou? Errou! Ela acertou? Não, errou também, mas o art. 53 a protege, mas não o protege! Que história é essa? Que Judiciário é esse?

    Fachin chega aqui, nesta Casa, descaradamente... Preste atenção ao que vou falar: Fachin descaradamente rasga a Constituição na nossa frente e dá direito político para uma cassada como de... Lewandowski, desculpa; não foi o Fachin, foi o Lewandowski.

    Então, veja, que Judiciário é esse? Nós estamos vivendo, neste País, a ditadura do Judiciário. Um ativismo que faz bandido de gente boa e gente boa de bandido.

    Aí o que acontece, Senador Paim? O Alckmin botou essa imagem de Maria do Rosário e disse assim: "E se isso fosse com a sua mãe?", o locutor fala.

    Ei, Alckmin, respeite a memória da minha mãe, chuchu! Minha mãe não glamoriza bandido, não glamorizava; minha não glamorizava o crime; minha mãe não era a favor de pedofilia. Maria do Rosário diz que pedofilia não é crime, pedófilo é doente, tem que legalizar. Minha mãe, minha mãe não lutou por legalização de droga; minha mãe não era a favor do aborto.

    Ô, Alckmin, você ofendeu as mães deste País, rapaz! Não estou dizendo que ninguém tem que ser comparado com ninguém, mas não compare minha mãe com Maria do Rosário. Daqui a pouco, eu falar isso, até o art. 53 não vai nem valer para mim.

    E, dessa coisa de beleza, minha mãe dizia: "Beleza é igual a pano de chita, uns acham feio e outros acham bonito."

    Quando o Bolsonaro falou: "Você é feia", é o que ele pensa, mas o marido dela deve achá-la bonita e outros devem achar bonita; eu também não acho, não.

    Mas ele colocou no programa eleitoral dele, que pobreza desse cidadão!

    Agora se prepare porque o Cap. Bolsonaro será Presidente do Brasil no primeiro turno; o Brasil vai voltar a cantar o Hino Nacional; nossas crianças não serão mais erotizadas na escola; a escola vai ser escola; escola tem que abrir janela para o conhecimento. Escola não é lugar de educar filho. Quem educa filho é pai e mãe. Educação sexual quem dá é pai e mãe; educação religiosa quem dá é pai e mãe. Não teremos escola com partido neste País.

    A partir de janeiro, a escola vai abrir janela para o conhecimento. O professor precisa ser tratado, reciclado, bem pago, não tem que ir para a escola com medo de aluno armado, drogado, pichando escola, roubando computador. É uma escola que virou mais reduto de maconheiro do que escola. É igual a essa glamorização que eles dizem que fizeram de abrir tantas universidades. Toda vez que vem a classificação, tudo lá embaixo. Sabem por quê? Porque muitas viraram muito mais foi reduto de vermelhos para pregar ideologia comunista de professores comunistas e sindicalizados e reduto de maconheiro.

    Então, Sr. Presidente, a partir de janeiro, os meninos vão voltar a cantar o Hino Nacional na escola. A partir de janeiro, este País vai enfrentar esse debate de aborto na Nação e enterrá-lo para sempre.

    É preciso fazer duas coisas urgentes: alterar a lei da bengala e trazer aquilo que deu para esses Ministros 75 anos na ativa para 65 anos, porque, se isso tivesse acontecido, seis desses que estão lá e que têm bandido de estimação já teriam se aposentado.

    Sr. Presidente, o senhor acha que o Brasil aguenta Toffoli ser Presidente do Supremo quatro vezes ainda? Porque ele tem idade para isso. Aguenta? Aguenta? Não aguenta, não! Não aguenta, não! Tem um bandido de estimação. Mandou Zé Dirceu passar férias em Ilhéus, condenado em segunda instância! Isso é piada! Isso é piada! Então, a partir de janeiro, esta Casa tem que votar mandato de Ministro de Supremo passar a ser de oito anos tão somente. Deixarão de ser suplentes de Deus.

    Eu penso – e tenho discutido isso, não tenho escondido –, eu acho que o novo Presidente da República precisa colocar mais dez no Supremo – em vez de 11, 21 – de gente cristã, que pensa na família, que pensa em valores, que pensa no Brasil e que não tenha bandido de estimação para poder desfazer aquela lógica infame que existe lá.

    Encerro, Senadora Rose, dizendo que eu estive, ontem, pela manhã, no Espírito Santo em Ação, aquele grupo de empresários do nosso Estado que discute, que faz projetos de melhoria do Estado tanto na área da saúde, como na área de logística do Espírito Santo. São pessoas importantes, porque são pessoas que geram honra, homens e mulheres que geram honra, porque quem dá emprego gera honra, porque a honra de um homem é o seu trabalho. Um homem desempregado é um homem sem honra e quem dá trabalho dá honra. Esses esquerdopatas, que mamaram na teta das grandes empresas, que roubaram o BNDES, a Caixa Econômica e os fundos de pensão, que fizeram os ricos ficar mais ricos – a Odebrecht, a OAS, a Queiroz Galvão –, agora estão aí dizendo que eles vão voltar para o poder, que eles vão agora – como é que se diz? – "fazer com que os ricos paguem mais, vão tirar dos ricos e dar aos pobres." Eles acham que a gente acredita nesses discursos vagabundos novamente. Não acreditamos neles.

    Mas eu quero dizer que esse encontro, como eu nunca tinha estado, foi muito bom. São todos amigos de V. Exª, gostam de V. Exª os que fazem o Espírito Santo em Ação. São geradores de honra, são empresários do nosso Estado. E aqui eu faço o registro, porque fico muito alegre e muito orgulhoso de ter lá estado.

    Registro também que eu estive em Marataízes ontem à noite, em uma praia, Sr. Presidente, do lado de Cachoeiro, onde V. Exª esteve, me deu o prazer de ficar na minha casa lá em Cachoeiro e conheceu a minha casa de recuperação, o Projeto Vem Viver, passando lá quatro ou cinco dias vendo o nosso trabalho, como se faz aquilo lá. Marataízes é bem do lado.

    Agradeço ao Júnior Souza pela grande reunião que fez com empresários do sul, para que eu estivesse lá. Eu estive lá, eu e a minha esposa, Lauriete. Estive lá com Eduardo Bolsonaro, o filho de Bolsonaro. Falamos para o sul do Estado, para os empresários. Queremos empreender uma grande luta, Senadora Rose: que parte do sul do Estado também seja inserida na Sudene nesse novo mandato. Fiz um pedido – tenho fé em Deus que o Presidente deste País será Jair Bolsonaro – para que devolva para nós o Fundap. O Fundap foi o fundamento da nossa economia por 43 anos, Senador Paim, e foi tirado de nós por Dilma Rousseff. Disse o delator que um Senador desta Casa recebeu 20 milhões da Odebrechet para fazer a resolução, porque a Odebrechet queria o nosso incentivo fiscal em São Paulo, e não no Espírito Santo. Cada centavo que entrava para as prefeituras pequenas, médias ou grandes no Espírito Santo do Fundap – não é isso, Senadora Rose? – representava uma escola, uma creche, uma rua asfaltada, uma rua calçada – não é isso, Senadora Rose? Mas foi tirado de nós como se tira um filho do colo de uma mãe. Eu tenho pedido a ele que, assim que virar Presidente da República, devolva ao meu Estado aquilo que, de forma descarada, foi roubado pela Odebrecht e Dilma Rousseff.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 05/09/2018 - Página 110