Discurso durante a 17ª Sessão Solene, no Congresso Nacional

Sessão solene do Congresso Nacional destinada a comemorar os 65 anos de fundação da RecordTV.

Autor
Ana Amélia (PP - Progressistas/RS)
Nome completo: Ana Amélia de Lemos
Casa
Congresso Nacional
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM:
  • Sessão solene do Congresso Nacional destinada a comemorar os 65 anos de fundação da RecordTV.
Publicação
Publicação no DCN de 15/11/2018 - Página 20
Assunto
Outros > HOMENAGEM
Indexação
  • SESSÃO SOLENE, CONGRESSO NACIONAL, OBJETIVO, COMEMORAÇÃO, ANIVERSARIO DE FUNDAÇÃO, CANAL, TELEVISÃO.

    A SRA. ANA AMÉLIA (PP - RS. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão da oradora.) - Obrigada, Presidente Eunício Oliveira. A generosidade cearense se expressa nas suas palavras.

    Merecidamente, de minha parte, eu queria saudar V.Exa. e especialmente o meu amigo Senador Eduardo Lopes e o Deputado Márcio Marinho, que são autores e requerentes desta sessão solene de homenagem aos 65 anos da Record.

    Quero saudar também o meu amigo Ministro Gilberto Kassab; o Presidente do Conselho Federal da OAB, Claudio Lamachia, meu conterrâneo do Rio Grande do Sul com muita honra; o Presidente da Associação Brasileira de Rádio e Televisão -- ABRATEL, Márcio Novaes; o Superintendente Institucional da Record, André Luiz Duarte Dias; e a apresentadora Ana Hickmann, gaúcha de Santa Cruz do Sul, que honra muito as mulheres do nosso Estado e do nosso País. Parabéns!

    Quero saudar também o Celso Freitas, que falou com a brevidade que um bom apresentador precisa ter, porque, mesmo que a Record tenha 11 horas de bom jornalismo, é preciso sintetizar na televisão, uma vez que o horário televisivo é muito caro, o espaço é muito caro. Por isso, é preciso ser sintético. Nessas 11 horas de bom jornalismo da Record não há fake news, o que é muito recorrente hoje nos espaços de comunicação cada vez mais ativa e tecnológicos.

    Aqui está falando não uma Senadora para contar a história dos 65 anos da Record, porque aqui com muito brilho ela já foi saudada por todos com rigor e necessidade de mostrar a riqueza dessa história. Eu, que fui jornalista por várias décadas, tenho por essa atividade respeito e admiração.

    Está aqui a Presidência da OAB representando também o Congresso Nacional de uma maneira institucional, pelo valor que damos à liberdade de expressão, um valor que no regime democrático em que estamos vivendo é inestimável. Precisamos lutar, como faz a Record desde a sua fundação, há 65 anos, bravamente para defender sempre esse direito.

    Portanto, eu quero também fazer aqui um depoimento pessoal, porque eu trabalhei, durante 33 anos, em uma emissora concorrente à Record no Rio Grande do Sul, a RBS TV. Fui candidata, em 2010, ao Senado Federal, e fui sempre tratada pelo Grupo Record, no Rio Grande do Sul, de maneira absolutamente independente. Quando eu precisei, foram abertos espaços de forma extraordinária de liberdade e democracia, não fazendo, em momento algum, qualquer restrição, qualquer discriminação pelo fato de eu ter trabalhado tanto tempo em uma empresa concorrente. Então, para mim, esse é um registro muito caro, porque aprendi também com isso a, no exercício do meu mandato como Senadora, não discriminar nenhum partido político. Todos os Prefeitos de todos os partidos, mesmo os de oposição, no meu gabinete, foram tratados como a Record me tratou como jornalista e como candidata.

    Quero fazer esse depoimento prestando uma homenagem ao Reinaldo Gilli, Presidente do Grupo Record no Rio Grande do Sul, que está jovem -- está lá há 11 anos -- e eu espero que celebre os 65 anos. Quero saudar também, além dele, o nosso Sidney Costa, Presidente do Correio do Povo, que tem 123 anos e, hoje, pertence ao Grupo Record; o Telmo Flor, Diretor de Redação; e falar da Rádio Guaíba, que é do Grupo Record e tem prestado um serviço extraordinário de valorização da boa informação, com comentaristas da melhor qualidade e jornalistas com grande talento e competência e com compromisso com a boa crítica.

    A crítica é necessária. Muitos políticos, muitos de nós, somos vítimas -- ou, melhor, a palavra não é "vítimas", somos alvo da crítica. Ao sermos alvo da crítica, precisamos entendê-la como ensinamento para corrigir nossos eventuais erros e não considerá-la uma injustiça. Não. Ela é necessária. Governos, políticos, líderes do Poder Executivo e do Poder Judiciário, todos precisam entender a crítica da imprensa como necessária em um regime democrático. Quando nos sentirmos injustiçados, existe a Justiça para reclamarmos disso, se formos alvo, e estarmos prontos para isso.

    Quero saudar também, no caso da Rádio Guaíba, que tem 61 anos e há 11 anos está com o Grupo Record, o meu amigo Rogério Mendelski, do Bom Dia; e o Esfera Pública, que é um programa de grande audiência com a Taline e o Juremir Machado; e o Guaíba News, à tarde, com o Nando Gross.

    Digo a todos e também ao meu caro Alexandre Mota, do Balanço Geral, que é motivo de muita gratidão, para esta jornalista e Senadora que encerra o mandato, Senador Eunício Oliveira, agora em janeiro, ter convivido com uma emissora que orgulha o bom jornalismo, o entretenimento de qualidade, e por isso tem uma audiência tão qualificada, cada vez mais ao agrado do telespectador brasileiro, do ouvinte brasileiro.

    Parabéns pelos 65 anos do Grupo Record à sua Direção, aos seus funcionários, seja da área artística, seja do bom jornalismo; aos operadores, aos servidores de todos os níveis, mas especialmente aos telespectadores e aos ouvintes que fazem da Record o sucesso que ela é hoje.

    Que outros 65 anos venhamos a comemorar!

    Muito obrigada. (Palmas.)


Este texto não substitui o publicado no DCN de 15/11/2018 - Página 20