Pela ordem durante a 158ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Considerações sobre necessidade de se manter a paridade, na reforma trabalhista, quanto a cobrança de impostos do trabalhador e do empresário.

Autor
Vanessa Grazziotin (PCdoB - Partido Comunista do Brasil/AM)
Nome completo: Vanessa Grazziotin
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
TRABALHO:
  • Considerações sobre necessidade de se manter a paridade, na reforma trabalhista, quanto a cobrança de impostos do trabalhador e do empresário.
Publicação
Publicação no DSF de 19/12/2018 - Página 70
Assunto
Outros > TRABALHO
Indexação
  • COMENTARIO, NECESSIDADE, MANUTENÇÃO, PARIDADE, COBRANÇA, TRIBUTOS, CONTRIBUIÇÃO SINDICAL, TRABALHADOR, EMPRESARIO.

    A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PCdoB - AM. Pela ordem.) – Eu serei bem sucinta, Presidente.

    Primeiro, eu também, da mesma forma como fez o Senador Eduardo Braga, quero dizer que nós acabamos de sair do Palácio do Planalto, cujo Presidente em exercício, o Presidente da Câmara, Deputado Rodrigo Maia, recebeu a bancada e se mostrou solidário ao problema que nós estamos vivendo na cidade de Manaus. Como foi dito aqui, são 600 famílias que perderam suas casas, que perderam seus pertences, que perderam tudo. Mas nós saímos de lá, da reunião com o Deputado Rodrigo Maia, com uma esperança gigantesca, porque ficou não só a promessa mas o empenho de que essas famílias, que sofreram muito, deverão receber, através da Defesa Civil, o apoio que, sem dúvida nenhuma, elas merecem. E dizer também que a cidade de Manaus está sendo extremamente solidária. Pessoas humildes, Senador, estão ajudando de toda a forma essas pessoas que perderam tudo no incêndio terrível que aconteceu nessa última madrugada.

    Mas, por fim, Presidente, sobre o Sistema S. O Senador estava fazendo um pronunciamento e não consegui fazer aparte naquela hora, mas eu quero dizer o seguinte, Presidente: o Congresso Nacional, o Senado acaba de votar a reforma trabalhista. Na votação da reforma trabalhista, um dos principais pontos que nominaram – eu era contrária – foi o fim, a extinção do imposto sindical para os trabalhadores. Estranhamente, naquele momento, o imposto sindical do patronato sequer foi arranhado.

    Então, está mais do que na hora, já está atrasado esse debate, já está bastante atrasado. Se é verdade, Presidente, que o imposto sindical dos trabalhadores onera a produção, será que não é verdade que o imposto patronal também não onera a produção? E mais do que isso: de quem é a responsabilidade pela educação no País, pela saúde? Não é? Então, eu acho que esse debate – concordo – está na ordem do dia e é preciso que haja paridade, haja paridade: o que aconteceu com os trabalhadores, na minha opinião, na mesma medida, tem que acontecer com o empresariado. Está certo?

    Então, deixo registrada essa minha opinião em relação ao Sistema S e cumprimento o Senador Ataídes. Temos opiniões divergentes, diferentes, mas o Senador Ataídes, sem dúvida nenhuma, entre todos nós, foi aquele que mais bateu nessa tecla pedindo inclusive maior transparência.

    Obrigada, Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 19/12/2018 - Página 70