Pela ordem durante a 154ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Homenagem ao senador Raimundo Lira por sua atuação parlamentar.

Anúncio de realização de audiência pública para se debater a situação do cão-guia.

Autor
Paulo Paim (PT - Partido dos Trabalhadores/RS)
Nome completo: Paulo Renato Paim
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
HOMENAGEM:
  • Homenagem ao senador Raimundo Lira por sua atuação parlamentar.
DIREITOS HUMANOS E MINORIAS:
  • Anúncio de realização de audiência pública para se debater a situação do cão-guia.
Publicação
Publicação no DSF de 12/12/2018 - Página 47
Assuntos
Outros > HOMENAGEM
Outros > DIREITOS HUMANOS E MINORIAS
Indexação
  • HOMENAGEM, RAIMUNDO LIRA, SENADOR, MOTIVO, ATUAÇÃO PARLAMENTAR.
  • ANUNCIO, AUDIENCIA PUBLICA, ASSUNTO, CÃO, AUXILIO, PESSOA DEFICIENTE.

    O SR. PAULO PAIM (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - RS. Pela ordem.) – Presidente, primeiro, me somo à homenagem ao nosso nobre Senador pelo trabalho brilhante que ele fez aqui na Casa. Um diplomata, que sempre soube dialogar com todos na linha do entendimento e da conciliação. Parabéns em nome de toda a Bancada do PT e, com certeza, do povo brasileiro.

    Presidente, eu queria rapidamente usar este momento para dizer que, na 12ª Semana de Valorização da Pessoa com Deficiência, aqui do Senado, eu tive a satisfação de receber – já que trabalho muito nessa área também, junto com todos os outros pares – a Sra. Lúcia Campos, coordenadora do Projeto Cão-Guia aqui do DF, e Sílvio Góes, que é um utilizador do cão-guia, que está aqui com a labradora de nome Bia.

    E por que eu faço esse registro, Sr. Presidente? Eles me relatavam nessa conversa que eles têm no Brasil em torno de 150 cães-guias. Precisariam de milhares. Eles não têm uma ajuda, hoje em dia, do Poder Público. Eles vieram me entregar um documento. Vieram, na verdade, estabelecer esse diálogo com a Comissão de Direitos Humanos e por eu ter sido o autor do Estatuto da Pessoa com Deficiência, mas lembro aqui que o autor da lei é Romeu Tuma, já falecido. A Lei do Cão-Guia é de Romeu Tuma, já falecido.

    Eu faço esse registro. E acertei com eles, Senador Valadares, que vamos fazer uma audiência pública aqui no Senado para discutir a situação do cão-guia no Brasil. E talvez, como na questão do idoso, como há também a expectativa do combate aos preconceitos, nós criarmos um tipo de fundo para atender também as pessoas com deficiência, com um carinho especial, nesse caso, para essa jornada bonita.

    Ela que me dizia, a Sra. Lúcia, Senador, e eu termino, que ela e o marido dedicam os fins de semana para vender camisetas, bijuterias e garantir R$500 para ajudar o tratamento dos cães aqui em Brasília.

    Os bombeiros foram muito elogiados, fazem um trabalho voluntário, mas não ganham nada. O treinador não ganha nada. E, quando o cachorro fica doente, então, eles têm que pagar do próprio bolso.

    Eu faço este registro dizendo que o Senado está comprometido com a política de valorização do cão-guia, claro, dentro das limitações de cada um de nós.

    Era isso. Obrigado, Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 12/12/2018 - Página 47