Pela ordem durante a 41ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Comentário a respeito de uma suposta situação de dois governos atuantes: um governo real e outro fictício.

Autor
Arolde de Oliveira (PSD - Partido Social Democrático/RJ)
Nome completo: Arolde de Oliveira
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
GOVERNO FEDERAL:
  • Comentário a respeito de uma suposta situação de dois governos atuantes: um governo real e outro fictício.
Publicação
Publicação no DSF de 03/04/2019 - Página 75
Assunto
Outros > GOVERNO FEDERAL
Indexação
  • COMENTARIO, ASSUNTO, ATUAÇÃO, GOVERNO, REAL, REALIZAÇÃO, REFORMA, PREVIDENCIA SOCIAL, PROJETO, COMBATE, CRIME, IMPUNIDADE.

    O SR. AROLDE DE OLIVEIRA (PSD - RJ. Pela ordem.) – Obrigado, Presidente.

    Sras. e Srs. Senadores, eu pedi a palavra para fazer um breve registro sobre essa situação que nós estamos vivendo no País, onde nós temos ou vivemos sob a égide de dois governos: um governo real e outro fictício.

    O Governo real é comprometido com o País e com a Nação, acima de tudo, enquanto o governo fictício é alimentado por mentiras e meias-verdades de segmentos da mídia inconformada com a perda de privilégios financeiros pagos com o dinheiro do contribuinte.

    O Governo real, Sr. Presidente, avança eliminando focos de corrupção, simplificando procedimentos burocráticos e reduzindo o desperdício, enquanto o governo fictício, criado em mentes imunizadas intelectualmente e alimentadas pelos que devastaram este País, como a Lava Jato vem revelando a cada dia, tenta a todo custo desconstruir os esforços de recuperação econômica, moral e ética da sociedade.

    O Governo real administra o presente olhando para o futuro, Sr. Presidente, formulando e apresentando ao Congresso Nacional uma reforma previdenciária que garanta a sustentabilidade econômica e que impeça a insolvência do País em futuro previsível, com consequências trágicas do desemprego, da fome e da morte banal, vide o caso da Venezuela. O governo fictício continua presente no desespero das velhas práticas políticas que, em nome da governabilidade, criaram o mensalão, o petrolão e tantos mecanismos de corrupção em todos os níveis do Estado brasileiro e tentam agora barganhar mais uma vez em cima da reforma da nova previdência.

    O Governo real entende que a impunidade é um dos maiores fatores de estímulo à criminalidade e tenta, através de proposta de lei anticrime, aumentar o poder coercitivo da lei e da Justiça, enquanto segmentos da mídia procuram desqualificar a proposta, principais responsáveis que sempre foram pela inversão de valores dando ao criminoso precedência sobre o agente da segurança.

    O Governo real, Sr. Presidente, tem consciência do significado das condições geopolíticas do Brasil no conjunto das grandes nações estrangeiras e procura alinhar-se com elas, a partir dos Estados Unidos da América, através de acordos "ganha-ganha" com foco na melhoria das condições de vida dos brasileiros acima de tudo. Enquanto isso, resta aos indutores do governo fictício a perda gradual da credibilidade, ficando cada vez mais à margem da história real, na agonia das velhas práticas políticas.

    O Governo real cuida do presente com foco no futuro do Brasil, enquanto que os criadores do governo fictício desconstroem o presente, ancorados no passado das organizações criminosas, amorais e apátridas. Cego, Sr. Presidente, é quem não quer ver, ou, como dizia Ibrahim Sued, jornalista de saudosa memória do Rio de Janeiro: "Enquanto a caravana passa, os cachorros ladram".

    Muito obrigado, Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 03/04/2019 - Página 75