Fala da Presidência durante a 57ª Sessão Especial, no Senado Federal

Sessão Especial destinada a homenagear os povos indígenas em razão do transcurso do Dia do Índio.

Autor
Randolfe Rodrigues (REDE - Rede Sustentabilidade/AP)
Nome completo: Randolph Frederich Rodrigues Alves
Casa
Senado Federal
Tipo
Fala da Presidência
Resumo por assunto
HOMENAGEM:
  • Sessão Especial destinada a homenagear os povos indígenas em razão do transcurso do Dia do Índio.
Publicação
Publicação no DSF de 26/04/2019 - Página 33
Assunto
Outros > HOMENAGEM
Indexação
  • SESSÃO ESPECIAL, HOMENAGEM, DIA, POVO, COMUNIDADE INDIGENA.

    O SR. PRESIDENTE (Randolfe Rodrigues. Bloco Parlamentar Senado Independente/REDE - AP) – Querida Marina Silva, sua fala inspira a todos nós.

    Marina é um símbolo da luta de todos os parentes aqui presentes, é um símbolo da luta dos povos da floresta. Irmã, companheira de Chico Mendes, ela representa uma aliança brasileira e mundial na luta pelos direitos de todos vocês e pelos direitos dos povos da floresta.

    Eu queria agradecer a presença do meu companheiro, irmão de alma, como assim dizemos, o Senador pelo Espírito Santo, da nossa Rede Sustentabilidade, Marina, Senador Fabiano Contarato.

    Antes de nós irmos para a conclusão da sessão, e inclusive facultamos a palavra se o Fabiano assim o quiser, eu queria fazer um registro e agradecer a presença... Estamos tendo aqui na sessão solene em homenagem aos povos indígenas. (Palmas.)

    Este mês de abril é dedicado à luta dos povos indígenas aqui no Brasil e esses povos originários do Brasil estão, atualmente, sob grave ameaça sobre todos os seus direitos. Então, o Plenário do Senado Federal, no dia de hoje, foi tomado pelos diferentes povos originários do Brasil para reclamarem a garantia e conquista dos seus direitos.

    Ficamos muito felizes, e eu quero agradecer a Senadora Rose de Freitas e ao Senador Plínio Valério por trazerem aqui ao Plenário do Senado, no momento em que fazemos uma sessão solene em homenagem aos povos indígenas, a delegação do Parlamento canadense.

    Então, eu queria dar as boas-vindas aqui à Sra. Keillie Leitch, membro da Seção Canadense do ParlAmericas. (Palmas.)

    À Sra. Brenda Shanahan, membro da Seção Canadense do ParlAmericas. (Palmas.)

    Ao Sr. Riccardo Savone, Embaixador do Canadá no Brasil. (Palmas.)

    Ao Sr. David Wells, Membro da Seção Canadense do ParlAmericas. (Palmas.)

    Ao Sr. Jim Munson, Membro da Seção Canadense do ParlAmericas. (Palmas.)

    E queria em especial também dar as boas-vindas ao Sr. Robert D. Naut, Presidente do ParlAmericas Internacional. Eu recebi a informação de sua especialização em assuntos relacionados aos povos originários, aos povos indígenas. Têm significado de diagnóstico.

    Diz uma poesia brasileira que tudo que acontece na vida tem seu momento e seu destino. Ficamos, então, muito felizes em receber uma delegação canadense aqui para também repercutir que aqui no Brasil, apesar das ameaças aos povos indígenas, aos povos originários, há uma determinação desses povos diferentes, que estavam aqui antes da ocupação europeia, há uma determinação desses povos de resistir contra quaisquer retrocessos. Sejam todos vocês bem-vindos ao Parlamento brasileiro, ao Senado da República.

    Aproveitem e recebam as boas vindas, não só do Parlamento, mas dos diferentes povos indígenas do Brasil que estão presentes nesta sessão. (Palmas.)

    Bem vindos! Fiquem à vontade.

    O Presidente Robert, do Parlamento, desejou boa sorte a todos nós, a todos vocês na luta.

    Welcome. (Palmas.)

    Pergunto, antes de concluir: querido amigo, Senador Fabiano, quer fazer uma saudação aos povos indígenas aqui presentes?

    Fique à vontade.

    Antes de passar a V. Exa., Fabiano, deixa eu ver se eu me organizo aqui antes. Deixa ver se eu consigo me reencontrar aqui. Eu acho que é esse. Só quero também aqui destacar, registrar, mais alguns dos povos aqui presentes, Fabiano.

    Já citei pelo menos uns 60 povos. Então vamos aos que faltaram citar.

    Os ára guarani, do Rio de Janeiro; os arapiun, do Pará; os arauweté, do Pará; os barari, do Pará; os mbyá; os kaingang, do Paraná e Rio Grande do Sul; os kambiwá, de Pernambuco; os cocal e aos kriwat, do Maranhão; os entresserras pankararu, de Pernambuco; A Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Estado do Mato Grosso; os guarani mbya, de São Paulo e Rio de Janeiro; os guarani nhandeva, de Mato Grosso do Sul; os guaranis, do Pará e Rio Grande do Sul; os Guaranis, de São Paulo; os ikaiowá, do Mato Grosso do Sul; os kaingang, de São Paulo; os karajás, de Goiás; os karajás de Mato Grosso; os karajás de Tocantins; os karitiana de Rondônia; os kaxangó, de Alagoas e Sergipe; os kiriri da Bahia; os pataxó de Minas Gerais; os pataxó do Rio de Janeiro; os sembo, do Pará; os tapuias, de Goiás; os ticunas do Amazonas; os tupi-guarani de São Paulo; os wassu de Alagoas; os xerente de Tocantins; os xetá do Paraná e Rio Grande do Sul; os xipáya do Pará; os xokleng de Santa Catarina; e os guarani do Paraná.

    Acho que conseguimos finalmente citar todos os povos. (Palmas.)

    Querido Fabiano.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 26/04/2019 - Página 33