Discurso durante a 11ª Sessão Solene, no Congresso Nacional

Sessão Solene destina a homenagear os 50 anos da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o transcurso do 97º Dia Internacional do Cooperativismo.

Autor
Lasier Martins (PODEMOS - Podemos/RS)
Nome completo: Lasier Costa Martins
Casa
Congresso Nacional
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM:
  • Sessão Solene destina a homenagear os 50 anos da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o transcurso do 97º Dia Internacional do Cooperativismo.
Publicação
Publicação no DCN de 11/07/2019 - Página 20
Assunto
Outros > HOMENAGEM
Indexação
  • SESSÃO SOLENE, HOMENAGEM, ANIVERSARIO DE FUNDAÇÃO, ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS, DIA INTERNACIONAL, COOPERATIVISMO.

     O SR. LASIER MARTINS (PODEMOS - RS. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Senhores requerentes desta Sessão Solene do Congresso Nacional, Senador Luis Carlos Heinze e Deputado Evair Vieira de Melo; eminente Embaixador Especial da ONU para a Agricultura, um dos mais brilhantes Ministros da Agricultura que este País já teve, Sr. Roberto Rodrigues; demais integrantes da Mesa -- perdoem-me se não cito a todos, é porque quero ser breve, pois sei que ainda há muita gente para falar; senhoras e senhores.

     Sr. Presidente Luis Carlos Heinze, este plenário tem sido cenário de muitas sessões solenes neste ano, mas não me lembro de uma sessão tão concorrida quanto a de hoje. Isto reflete a importância do cooperativismo, é consequência disto, desta data em que estamos comemorando os 50 anos da Organização das Cooperativas Brasileiras -- OCD.

     A rigor, temos no mundo três sistemas econômicos: capitalismo, socialismo e cooperativismo. Não existe nenhum tão nobre quanto o cooperativismo, porque é uma organização de pessoas onde a forma é a ajuda mútua e responsabilidade de todos. Essa é a marca do cooperativismo, em linhas muito gerais. Não foi por outra razão que o Papa João Paulo II tanto preconizou a importância do cooperativismo, a ser difundido pelo mundo.

     Nós do Rio Grande do Sul, Estado que tenho a honra de representar aqui no Senado, temos muito orgulho, porque a rigor o cooperativismo nasceu lá, com o Padre suíço Theodor Amstad. Inclusive está tramitando aqui no Congresso um projeto de autoria do Deputado Federal Giovani Cherini, também gaúcho, para tornar esse padre o patrono do cooperativismo brasileiro. Tenho a honra de ser o Relator desse projeto na Comissão de Educação do Senado.

     Foi o Padre Theodor Amstad, quando se radicou no Rio Grande do Sul, na bela cidade de Nova Petrópolis, definida no Rio Grande do Sul como o Jardim da Serra Gaúcha, por seus jardins nas ruas e residências da bela cidade, que criou, em 1902, a Caixa de Economias e Empréstimos Amstad -- Caixa de Crédito Rural --, dando início ao cooperativismo. Ele defendia e preconizava o crédito e a poupança aos agricultores. A partir daí, evoluiu, tornou-se cooperativa e hoje temos o SICREDI, em 22 Estados brasileiros, como grande organização.

     De modo que temos uma relação muito íntima com o cooperativismo e muito orgulho daquele Estado que um dia já foi o celeiro do Brasil em alimentos, hoje não é mais, mas continua produzindo muito. Provavelmente teremos, em pouco tempo, um gaúcho por adoção como patrono do cooperativismo brasileiro. Eu fiz questão de fazer esse registro, porque sei que estou no meio das grandes personalidades do cooperativismo brasileiro, muito mais habilitados a exaltar o cooperativismo, do qual sou grande fã e defensor.

     Muito obrigado pela oportunidade. (Palmas.)


Este texto não substitui o publicado no DCN de 11/07/2019 - Página 20