Discurso durante a 129ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Defesa da aprovação da reforma da previdência no Senado Federal.

Autor
Jorginho Mello (PL - Partido Liberal/SC)
Nome completo: Jorginho dos Santos Mello
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
PREVIDENCIA SOCIAL:
  • Defesa da aprovação da reforma da previdência no Senado Federal.
Publicação
Publicação no DSF de 09/08/2019 - Página 20
Assunto
Outros > PREVIDENCIA SOCIAL
Indexação
  • COMENTARIO, DEFESA, REFORMA, PREVIDENCIA SOCIAL, SENADO.

    O SR. JORGINHO MELLO (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - SC. Para discursar.) – Meu caro Presidente Davi, cumprimento a Senadora Simone, antes que ela se ausente, que é a nossa Líder lá na CCJ. Eu não tenho dúvida nenhuma de que ela vai conduzir com maestria, com competência, como sempre o fez. Não poderia a senhora não estar, neste momento, na Presidência da CCJ. Eu quero dizer que sou um auxiliar humilde e estarei ao seu lado para ajudá-la em tudo que for preciso na CCJ. Por favor, pode se retirar, para não perder o avião.

    Quero saudar o meu Presidente, Davi. O Presidente Davi inaugura um novo momento no Senado da República: democracia com alegria. V. Exa. tem demonstrado, todos os dias, essa sua forma simpática, dentro do Regimento, saindo um pouquinho e voltando de novo. É isso que faz a diferença. Eu quero cumprimentá-lo pela grandeza, pelo trato com o Deputado Rodrigo Maia. Eu fui colega dele, fui eleitor dele. É verdade, todos aqui falaram... Quero cumprimentar a querida Senadora Daniella, cumprimentar o Senador Alvaro Dias, antes que ele saia, cumprimentar o Marcio Bittar e o querido Governador Tasso Jereissati.

    Fazer reforma sempre foi difícil, ainda mais quando uma casa está habitada. Imagine a confusão que dá – dá barulho, dá desencontro, dá incômodo. Corta o fio que não deve cortar, corta o cano de água se a planta não está bem desenhada. Enfim, Presidente Davi, eu sei que o Presidente Rodrigo Maia foi importante nessa condução. Aguentou, teve a pele grossa para aguentar, muitas vezes, provocações. E ele teve a sabedoria de matar no peito e conduzir da forma mais harmônica possível a construção dessa reforma.

    Tenho certeza absoluta agora de que, com o seu apoio, com a relatoria do Tasso Jereissati, que é um homem preparado, é um homem que orgulha esta Casa, um homem que o Brasil conhece, ele vai fazer de tudo para fazer aquele ajuste fino que a reforma precisa. Os Estados, esse desencontro dos Estados com os Municípios... "Ah, porque o Governador tal não se portou direito, porque criticou..." Isso tudo tem que estar fora dessa discussão. Nós precisamos fazer uma reforma que tenha começo, meio e fim.

    Então, eu quero me colocar ao seu lado também, para auxiliar em tudo o que for possível, para que a gente construa essa reforma, dando dignidade. Não é possível fazer qualquer reforma sem que alguém perca alguma coisa; mas o Brasil vai ganhar, acima de tudo.

    Portanto, é este o meu desejo, de contribuir em nome do meu partido e no meu nome pessoal – ter a oportunidade de servir ao Brasil e ajudar V. Exas. a construírem essa reforma que todos os brasileiros estão esperando, contra ou a favor. A reforma, no começo, estava tímida, mas, quando você viajava e encontrava alguém, a pessoa dizia: "E a reforma, quando votam? Mas quando é que vão votar a reforma?" Está lá na Câmara, demorou mais, é uma Casa mais complicada. Aqui é a Casa da Federação e eu não tenho dúvida de que nós vamos fazer um grande trabalho e entregá-lo a todos os brasileiros.

    Muito obrigado. (Palmas.)


Este texto não substitui o publicado no DSF de 09/08/2019 - Página 20