Pela ordem durante a 127ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Elogios a usina móvel inaugurada em Sobradinho, na Bahia, devido à tecnologia usada na sua construção, e críticas ao governo do Presidente Jair Bolsonaro pela falta de investimento na educação e pesquisa.

Autor
Veneziano Vital do Rêgo (PSB - Partido Socialista Brasileiro/PB)
Nome completo: Veneziano Vital do Rêgo Segundo Neto
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
CIENCIA E TECNOLOGIA:
  • Elogios a usina móvel inaugurada em Sobradinho, na Bahia, devido à tecnologia usada na sua construção, e críticas ao governo do Presidente Jair Bolsonaro pela falta de investimento na educação e pesquisa.
Publicação
Publicação no DSF de 07/08/2019 - Página 91
Assunto
Outros > CIENCIA E TECNOLOGIA
Indexação
  • ELOGIO, INAUGURAÇÃO, USINA, ENERGIA SOLAR, LOCAL, SOBRADINHO (BA), CRITICA, GOVERNO, JAIR BOLSONARO, PRESIDENTE DA REPUBLICA, MOTIVO, AUSENCIA, INVESTIMENTO, EDUCAÇÃO, PESQUISA.

    O SR. VENEZIANO VITAL DO RÊGO (Bloco Parlamentar Senado Independente/PSB - PB. Pela ordem.) – Eu ouvi atentamente, até para não parecer que nós não reconhecemos, a fala do Senador Líder Fernando Bezerra no tocante à obra inaugurada de usina móvel em Sobradinho. Não há dúvidas de que é uma obra importante e que foi tão bem referenciada tanto pela figura do ex-Ministro Eduardo Braga, como pela do Fernando Bezerra Filho, mas que é um tanto quanto paradoxal. Eu não vejo o Líder Fernando Bezerra, mas é paradoxal e contraditório, Senador Paulo Rocha, porque ali está veementemente a demonstração de que, quando um país investe em tecnologia, em inovação, investindo nas pessoas, investindo nas pesquisas, os resultados haverão de ser extraídos.

    Por que é paradoxal, Senadora Leila? Porque o mesmo Presidente que lá esteve ontem, valendo-se e descerrando a placa inaugural tão somente de uma obra executada anteriormente, mas que merece, neste instante, o nosso reconhecimento, Senador Eduardo Braga, é o mesmo que está dilapidando os investimentos nas escolas públicas, nas universidades, nas academias, nos institutos federais, retirando e excluindo bolsistas do CNPq. Reconhece-se uma obra, aproveita-se politicamente de uma obra que é fruto exatamente daqueles que constituíram, que estudaram, que, tecnologicamente, apropriaram-se e que estão trazendo para o nosso País resultados que são reconhecidos nas falas de todos nós, além da questão que envolve o instituto nacional, o Inpi. Então, eu queria mencionar isso.

    E teremos outras oportunidades, porque já passei dos 60 segundos, Presidente Davi Alcolumbre, para também tratar daquilo que está sendo reservado para o nosso Nordeste, em especial ao tratamento nada auspicioso que a Caixa Econômica Federal demonstrou ao reservar minguados, pífios, 2,2% de investimentos dos R$4 bilhões.

    Minhas desculpas, Sr. Presidente, mas eu não poderia deixar de fazer esse registro.

    Um grande abraço a todos.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 07/08/2019 - Página 91