Fala da Presidência durante a 139ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Registro do texto "Tudo está exposto", de autoria desconhecida. Registro de audiência da Comissão de Educação, em conjunto com a Comissão de Assuntos Sociais, para discutir o método educacional da Índia.

Autor
Eduardo Girão (PODEMOS - Podemos/CE)
Nome completo: Luis Eduardo Grangeiro Girão
Casa
Senado Federal
Tipo
Fala da Presidência
Resumo por assunto
RELIGIÃO:
  • Registro do texto "Tudo está exposto", de autoria desconhecida. Registro de audiência da Comissão de Educação, em conjunto com a Comissão de Assuntos Sociais, para discutir o método educacional da Índia.
Publicação
Publicação no DSF de 20/08/2019 - Página 22
Assunto
Outros > RELIGIÃO
Indexação
  • LEITURA, TEXTO, PACIFICAÇÃO, RELIGIÃO, REGISTRO, REALIZAÇÃO, AUDIENCIA PUBLICA, COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS (CAS), DISCUSSÃO, METODO, ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL, PAIS ESTRANGEIRO, INDIA.

    O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. PODEMOS - CE) – Vou chamar o Senador Confúcio.

    Enquanto o Senador Confúcio está vindo aqui para a tribuna, na mesma energia que colocou o Senador Paulo Paim nesse evento do Papa Francisco, grande humanista também, pacifista, há um texto aqui que eu acho que tem tudo a ver com o momento que a gente está vivendo. Eu peço a permissão para o Senador Confúcio para ler rapidamente, e eu sei que o senhor gosta desse assunto também. O título é "Tudo está exposto".

[Tudo está sendo exposto para ser curado na luz divina.]

Estamos vivendo um momento desafiador [...] [no mundo]

A sombra veio à tona. O Escondido está sendo revelado, e isso não se refere apenas à situação política, econômica ou social, mas a cada um de nós.

A forma como reagimos a esse momento revela também nossas sombras. Isso não é ruim. Só podemos limpar a sujeira que enxergamos.

Mas ouça: enquanto nos ocupamos em apontar a escuridão lá fora, nos outros, na política, naqueles que atacamos por pensarem diferente de nós, deixamos de agir e transformar o que nos cabe, ou seja, nós mesmos.

Pense que cada um de nós tem dons e habilidades que servem ao todo. Uns têm uma mente clara e ótimas ideias, outros são ágeis em encontrar soluções criativas. Uns sabem usar agulhas para curar, outros têm o dom da oratória. Uns amam estar em grupo e iniciar movimentos que se expandam. Outros preferem ficar no jardim, cuidando de uma única sementinha.

O momento requer que cada um de nós descubra seu dom e o coloque a serviço do todo. Existe algo que só você tem a dar. [...]

Precisamos evitar a armadilha de sermos sugados por essa ilusão coletiva que diz que o nosso destino está nas mãos de alguém [...] [e não nas nossas próprias mãos].

Enquanto ficarmos aguilhoados pela revolta, reclamando, atacando uns aos outros, alimentando essa onda que causa angústia e medo, deixamos de fazer a única coisa que poderia ser verdadeiramente revolucionária.

Existir.

Ser a luz que somos.

Não importa a sombra que nos rodeie. Estamos aqui [na Terra] para manifestar nossa luz. Uma única vela acesa rompe a escuridão.

Se você for alguém influente na política, seja luz. Se você for influente na educação, seja luz na educação. Se for dono de um quiosque na praia, coloque amor ao preparar os sanduíches. Onde quer que esteja, faça o seu melhor.

Pare de desperdiçar sua energia julgando, polarizando, atacando. Isso não resolve. Apenas aprofunda esse véu de separatividade e cega todos nós.

Essa é a última tentativa da sombra de nos afastar de nós mesmos.

Temos um poder imenso, e tudo pode se transformar se formos sábios e corajosos para fazer a única coisa que nos cabe.

Não se deixe iludir pelo que vê à sua volta. Respire. Faça o seu melhor. Vibre a luz que você é. E confie.

Estamos a caminho.

[Almas são como velas: acendem-se umas às outras.]

    O autor é desconhecido.

    Senador Confúcio, o senhor, para mim, é um exemplo de lucidez aqui nesta Casa, de compromisso com a educação e de respeito com quem pensa diferente.

    Realmente, o momento que a gente vive é um momento em que a gente tem de orar e vigiar muito, porque nós estamos vivendo um momento de transição, de muita turbulência. E a gente vai precisar de muita serenidade. Essa é a palavra.

    Eu peço às pessoas que estão nos assistindo – estamos começando uma semana hoje, aqui no Senado – que orem pelo Brasil. Ore, se você é católico, evangélico, espírita, de outra religião. Se não tem religião, vibre pelo Brasil, pelas autoridades, para que a gente tenha sabedoria, discernimento, saúde e força para fazer o que tem de ser feito por esta Nação fantástica. Ore pelo Presidente da República, pelos Deputados, pelos Senadores, pelos Prefeitos, pelos Vereadores, por todas as autoridades, pelos Ministros do Supremo.

    A gente, aqui desta tribuna, faz críticas, mas jamais à pessoa. A pessoa humana está aqui na Terra para aprender a amar, a perdoar, erra. Não à pessoa... O arrependimento, inclusive, é algo muito importante e que a gente tem que valorizar, porque todos nós somos suscetíveis a erros. Mas a verdade está vindo à tona e a gente precisa, para o bem do País, de medidas firmes aqui.

    Então, eu passo, com muita honra, a palavra a V. Exa., dizendo que, no dia 22 de agosto, na próxima quinta-feira – o senhor já confirmou a presença –, nós vamos ter, na Comissão de Educação, juntamente com Assuntos Sociais, uma audiência conjunta, sobre o método, na verdade o programa de educação que vem da Índia e que eu considero uma chave importante para o País, para que a gente faça uma revolução na educação aqui. Pesquise sobre esse programa. E dia 22, na quinta-feira, às 10 horas da manhã, assista a esse debate. Nós vamos estar juntos lá com outros Senadores. É o programa Sathya Sai Educare, de valores humanos. É algo realmente de entusiasmar para o futuro da Nação.

    Muito obrigado.

    Com a palavra Senador Confúcio Moura.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 20/08/2019 - Página 22