Discurso durante a 185ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Saudação aos membros do Movimento Brasil Livre presentes no Plenário do Senado Federal e exposição da participação do movimento no impeachment da ex-Presidente Dilma Rousseff.

Insatisfação com as ações do Supremo Tribunal Federal. Defesa da abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito da Lava Toga. Preocupação com a Operação Lava Jato.

Autor
Eduardo Girão (PODEMOS - Podemos/CE)
Nome completo: Luis Eduardo Grangeiro Girão
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM:
  • Saudação aos membros do Movimento Brasil Livre presentes no Plenário do Senado Federal e exposição da participação do movimento no impeachment da ex-Presidente Dilma Rousseff.
PODER JUDICIARIO:
  • Insatisfação com as ações do Supremo Tribunal Federal. Defesa da abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito da Lava Toga. Preocupação com a Operação Lava Jato.
Aparteantes
Chico Rodrigues.
Publicação
Publicação no DSF de 04/10/2019 - Página 33
Assuntos
Outros > HOMENAGEM
Outros > PODER JUDICIARIO
Indexação
  • SAUDAÇÃO, MEMBROS, ENTIDADE, POLITICA, PRESENÇA, PLENARIO, REGISTRO, EXPOSIÇÃO, ARTES, PARTICIPAÇÃO, IMPEACHMENT, EX PRESIDENTE DA REPUBLICA, DILMA ROUSSEFF.
  • CRITICA, POSIÇÃO, SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF), DEFESA, ABERTURA, COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), JUDICIARIO, APREENSÃO, OPERAÇÃO LAVA JATO.

    O SR. EDUARDO GIRÃO (PODEMOS - CE. Para discursar.) – Paz e bem, Senador Styvenson Valentim, Presidente desta sessão, Senador Chico Rodrigues, que gentilmente me cedeu a oportunidade de falar.

    Eu vou procurar ser breve.

    Senador Lucas, que me antecedeu, eu agradeço a Deus mais uma vez por estar aqui com saúde, com serenidade para fazer este pronunciamento, não apenas para os colegas Senadores aqui presentes, mas para o povo brasileiro.

    Eu queria fazer uma saudação inicial, antes de começar o meu pronunciamento, àqueles três rapazes que estão ali. Eu peço, por favor, que a TV Senado, competente equipe, registre.

    Ali, da esquerda para a direita, estão o Márley, o Rubens e o Senador Reguffe, meu amigo irmão também. O Márley e o Rubens são membros de um movimento para o qual eu tiro o chapéu, que eu admiro, que eu acompanho há muito tempo. Na verdade, foi o meu pai que me apresentou esse movimento – olha que coisa interessante –, que é o MBL (Movimento Brasil Livre).

    Esta Nação deve muito a esse grupo de jovens que fez uma marcha de São Paulo até Brasília, na época do impeachment, uma marcha corajosa, ousada, que foi fundamental – eu não tenho a menor dúvida – para que acontecesse aquela ruptura no nosso País, num momento crucial.

     Então, a marcha durou 33 dias. É cheia de simbologia essa marcha. Foram 33 dias. Eles percorreram 33,33 – eu calculei porque eu assisti ao filme. Inclusive, eu recomendo a quem ainda não assistiu ao filme "Não Vai Ter Golpe", do MBL, que assista, porque é algo que inspira, que traz uma visão bem real do que aconteceu naquele momento histórico da nossa Nação.

    Trinta e três é a idade de Cristo.

    Foi um momento marcante. Eles fizeram um comitê pró-impeachment, a contagem dos votos para o impeachment. Eles foram fundamentais assim como outros movimentos que participaram, especialmente convidando o povo brasileiro que entrou naquela campanha importante para o Brasil.

    Parabéns. Muito obrigado pela visita de vocês aqui.

    Nós estamos em outro momento histórico.

    Olha só. Alguns anos depois, três anos depois – só falta ser três anos e três meses –, nós estamos em outro momento histórico, em que precisamos da redenção do Brasil novamente, mas num outro viés, o viés do Poder Judiciário, o único Poder do Brasil ainda intocável, e que esta Casa por enquanto ainda está sendo omissa com as suas responsabilidades, que são os fatos determinados, que há aos montes, sobre alguns ministros do Supremo e que não estão sendo aferidos, seja numa CPI da lava toga, o que no meu modo de entender é essencial nesse momento, para que a gente possa combater o grande mal hoje da Nação, que persiste, embora a gente tenha feito reformas na área econômica, reformas na área social. Mas a reforma principal que a gente tem que encarar é a reforma moral, é a reforma da ética do Brasil. Essa é que vai ser a libertadora, vai ser a cereja do bolo para tirar os entraves do Brasil, para que ele avance e se torne dentro de pouco tempo um top five, uma das cinco nações mais pujantes do mundo. E isso vai acontecer. Mas a gente precisa romper essa última instância, porque no meu modo de entender hoje a gente vive uma ditadura da toga no Brasil. A gente sabe que existem bons ministros no Supremo Tribunal Federal, mas pela decisão, pelo posicionamento, sobretudo pelos fatos determinados para impeachment e para a CPI da lava toga, que não são investigados, paira uma dúvida nefasta na atuação de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal. E a imagem dessa instituição importante para o País, eu diria até fundamental para a democracia, que é o Supremo Tribunal Federal, um dos três Poderes da República do Brasil, fica manchada, fica em xeque. E isso causa uma instabilidade jurídica, inclusive, para que nós tenhamos investimento no Brasil, para que o Brasil seja sério.

    Eu estive nos Estados Unidos essa semana, esse final de semana, e comentei aqui há pouco, num aparte ao Senador Alvaro Dias, que eu fiquei impressionado. Eu fui a um lançamento do Brazil Expo Florida, um evento de empreendedorismo, que reúne milhares de pessoas, em Fort Lauderdale, mas especialmente brasileiros. A maior colônia de brasileiros que vive nos Estados Unidos está na Flórida, quase meio milhão de brasileiros. E eu tenho uma boa notícia e uma má notícia. A boa notícia é que eles estão acompanhando tudo o que a gente está fazendo, com a perspectiva de alguns de voltarem para o Brasil. Olha só, saíram lá atrás, com decepções, decepções e tal. E agora estão planejando voltar, mas estão acompanhando o que a gente está fazendo aqui para sentir esse ambiente favorável. A má notícia deles é a decepção com o Supremo Tribunal Federal. É impressionante. Mas chegou... O povo brasileiro diz que é uma vergonha nacional o Supremo. É o que a gente ouve nas ruas, é o povo brasileiro falando, por tudo que tem acontecido, especialmente essa semana, que o STF é uma vergonha nacional.

    Mas pelo que eu senti lá nos Estados Unidos nesse final de semana, não é uma vergonha nacional; já se tornou uma vergonha internacional. E os brasileiros, sejam do Brasil ou sejam do exterior, estão pedindo a CPI da lava toga. Foram vários pedidos para mim, pela CPI da lava toga. Eu disse, olha, o que estiver ao nosso alcance, nós vamos fazer. Não é caça às bruxas; é para apurar alguns fatos determinados, pelo bem da Nação.

    Eu acredito que os três Poderes da República hoje, os três Poderes, o Poder Executivo, o Poder Legislativo nosso e o Poder Judiciário estão como num quebra-cabeça real, um quebra-cabeça do dia a dia, sabotando a operação Lava Jato. E isso é um ataque sem precedentes, porque há cinco anos, a operação Lava Jato tem feito um bem danado a esta Nação. Eu inclusive estou aqui por ela; me inspirou essa operação Lava Jato, feita por grandes brasileiros, que tiveram a coragem e a ousadia no bem, de fazerem seu trabalho. Foram R$13 bilhões do povo brasileiro recuperados até agora, mas a gente sabe, todo mundo sabe que isso é a ponta do iceberg. Há muito mais dinheiro para se recuperar.

    Mas não é só o dinheiro, não. O que nós precisamos recuperar é a vontade, é aquele espírito que, três anos atrás, fez a diferença. É a gente se mobilizar para que a Justiça seja para todos; para que um Poder não proteja o outro; para que gente que ainda precisa prestar contas com a Justiça preste contas com a Justiça. Nós estamos vivendo este momento crucial.

    E eu fico feliz de ver movimentos como o MBL participando ativamente, sendo coerente com o que lá atrás ele sempre pregou, independentemente de entrar Governo, de sair Governo, ele continua com as mesmas bandeiras, querendo a verdade. E é isso que nós queremos aqui.

    Está-se irradiando entre os Senadores cada vez mais essa convicção de que nós precisamos fazer alguma coisa com relação a essas aberrações que têm acontecido no Supremo Tribunal Federal. Hoje eu fiquei muito feliz. O Senador Marcos Rogério veio a esta tribuna onde eu estou aqui, algumas horas atrás, eu acho que foi algo... Ele deu uma aula jurídica. Ele é um jurista nato, um cara conhecedor das leis. E desabafou aqui. Ele acredita que o impeachment é algo que já chegou a hora de ser analisado por esta Casa, porque também é atribuição, é prerrogativa do Senado o impeachment dos ministros do Supremo.

    Então, acho que foi uma grande declaração, de um homem íntegro, correto e que está alinhado com os desejos da sociedade brasileira. Nós não vamos medir esforços. Nós vamos trabalhar no limite das nossas forças para que façamos o nosso papel.

    Dos três Poderes de que eu falei, que estão nesse quebra-cabeça vivo para destruir aos poucos a Lava Jato, como aquela questão do sapo, eu não sei se vocês lembram de uma teoria do sapo na panela quente – lembram? Rapidamente, aqui, se você pegar o sapo, colocá-lo numa panela com a temperatura da lagoa, ele fica ali, tranquilo e tal. Você vai aumentando a temperatura – aumentando a temperatura, aumentando a temperatura –, ele fica, ele não vai sentindo.

    É isso o que está acontecendo com a Operação Lava Jato. Joga o Coaf para um lado, joga o Coaf para o outro. O Executivo está fazendo isso. Possibilidades de interferência na Polícia Federal, que causa uma instabilidade, o Executivo está fazendo isso. Abuso de autoridade, regramentos absurdos, que tiram a transparência de partidos políticos. O fim do foro privilegiado, que ninguém vota e o Senado, nesse aspecto, diga-se de passagem, já fez a parte dele, mas a Câmara dos Deputados não. Está lá na gaveta do Presidente.

    O Legislativo também está escorregando no combate à corrupção. Agora, dos três Poderes, o que eu acho que é o ataque mais covarde é o do Supremo Tribunal Federal, porque já vem de algum tempo. Pararam investigações importantes com base em dados do Coaf, de forma arbitrária – arbitrária. Cento e trinta e três poderosos contribuintes influentes tiveram suspensas as suas investigações de uma hora para outra, com uma canetada do Supremo Tribunal Federal, e até agora nada.

    Então, a sociedade está como o sapo, mas ela vai acordar, porque essa temperatura está chegando num momento em que pode causar a morte dessa operação, a morte desse grande patrimônio do povo brasileiro hoje, que é a Operação Lava Jato, enquanto alguns já estão acordando. Isso é muito importante, porque está irradiando, chegou a hora da verdade – chegou a hora da verdade – e a gente tem que romper essa barreira e voltar a crescer, mas crescer com base na ética, com princípios e com valores do povo brasileiro.

    Então, nós estamos próximos – próximos –, cada vez mais próximos, todo dia mais próximos da CPI da Lava Toga, da análise de impeachment de ministros. Agora, o povo brasileiro precisa cada vez mais ir para a rua.

    Nós estivemos juntos com o MBL, com outros movimentos, Senador Styvenson, vários Senadores aqui. Mais de 15 Senadores estiveram nas ruas semana passada, no dia 25 de setembro, aqui, na Praça dos Três Poderes. Olha que lugar simbólico para a gente fazer aquela manifestação.

    E foi muito interessante a reação das pessoas. Vieram caravanas do Brasil inteiro, nós vimos. Veio ônibus do meu Ceará, veio ônibus de São Paulo, de Mato Grosso, do Rio de Janeiro. Foi bonito, 2h da tarde, o sol a pino, as pessoas lá, uma energia incrível. Os Senadores chegaram abraçados. Gente, isso tem uma simbologia fantástica que está se irradiando do Senado para a Câmara. Já há movimentos lá na Câmara, como o "Muda Senado" que foi instituído, para se fazer o "Muda Câmara". Isso é fantástico, porque nós somos representantes do povo brasileiro. Fomos eleitos para isso. Tem uma simbologia muito forte esse alinhamento nosso com a população e isso vai crescer.

    Eu queria, para encerrar, agradecer mais uma vez a sensibilidade e a gentileza do Senador Chico Rodrigues e dizer que esta semana é uma semana repleta de celebrações que passam muitas vezes despercebidas, Senador Chico Rodrigues, de três grandes pacifistas da humanidade. Era o aniversário deles: Mahatma Gandhi, Francisco de Assis e Allan Kardec.

    Mahatma Gandhi foi ontem. Hoje, o Allan Kardec. E, amanhã, Francisco de Assis. E eu queria encerrar com três frases inspiradoras, que são um norte para que a gente continue com esperança, com muita fé no Brasil, porque vai dar certo. O destino deste País, que Deus reservou para o Brasil, é um destino de fraternidade, de abundância, de emprego, de desenvolvimento.

    E tem uma frase do aniversariante de hoje em que ele diz o seguinte, o Allan Kardec, que foi o codificador do Espiritismo, que teve no Território do Brasil um crescimento fabuloso. Nós somos a maior Nação espírita do mundo, a maior Nação católica do mundo, a maior Nação evangélica do mundo. Olha que fantástico é este Brasil, como é abençoado este Brasil. E todo mundo convivendo bem, espíritas, católicos, evangélicos, defendendo bandeiras – Senador Chico Rodrigues, vou lhe passar o aparte – que são bandeiras nobres, juntos. Defesa da família, defesa da vida desde a concepção, a luta contra as drogas.

    Se não fossem os evangélicos, católicos e espíritas juntos, isso já estaria liberado no Brasil, esses absurdos. E nós estamos resistindo com apoio da Nação brasileira.

    Antes de citar as frases dos aniversariantes desta semana, dou um aparte ao Senador, meu amigo, Chico Rodrigues.

    O Sr. Chico Rodrigues (Bloco Parlamentar Vanguarda/DEM - RR. Para apartear.) – Eu ouvia com absoluta atenção o pronunciamento de V. Exa. Todas as vezes que assume esse púlpito, V. Exa. transmite, acima de tudo, esperança; esperança neste País, esperança nas instituições e confiança em que este País vai dar certo.

    O SR. EDUARDO GIRÃO (PODEMOS - CE) – Vai.

    O Sr. Chico Rodrigues (Bloco Parlamentar Vanguarda/DEM - RR) – Isso, na verdade, é como se você inoculasse na população brasileira esse sentimento de esperança que teima ainda em conviver em cada coração dos brasileiros, em qualquer classe social. Os problemas existem. Nós sabemos que as dificuldades são enormes, nobre Senador Eduardo Girão, mas este País é abençoado. E o motivo que me tomou mais ainda a pedir um aparte ao seu brilhante pronunciamento é exatamente essa transversalidade entre as religiões, entre as crenças, que V. Exa., de uma forma absolutamente didática, mostrou aqui para milhares, quem sabe, para milhões de brasileiros que nos assistem neste momento, porque a TV Senado está ganhando o protagonismo no coração dos brasileiros.

    E essa é absolutamente uma pura verdade. Existem crises, existem conflitos, existem situações pelo mundo, onde as disputas religiosas são fratricidas; e aqui não: as religiões convivem de forma harmônica, de forma pacífica, cada uma ocupando o seu espaço no seu conceito espiritual, na sua crença, na sua fé. E aí...

(Soa a campainha.)

    O Sr. Chico Rodrigues (Bloco Parlamentar Vanguarda/DEM - RR) – ... eu diria que realmente V. Exa. consegue levar de uma forma subliminar, silenciosa, ao coração de cada um daqueles brasileiros que nos assiste esse sentimento de que este País tem tudo e que, com certeza, com a graça de Deus, está no caminho certo.

    Então, parabéns, mais uma vez, pelo seu brilhante pronunciamento.

    O SR. EDUARDO GIRÃO (PODEMOS - CE) – É muita gentileza sua, é muita generosidade. Muito obrigado, Senador Chico Rodrigues, meu irmão.

    Eu estive no seu gabinete e falei uma coisa, algum tempo atrás, que eu falo muito aqui, porque faço um apelo ao povo brasileiro: a guerra que nós vivemos não é entre os homens, não é material; a guerra que a gente vive é espiritual.

    E eu peço orações sim. Peço orações ao povo brasileiro. Que orem, sabe por quem? Pelas autoridades do Brasil...

(Soa a campainha.)

    O SR. EDUARDO GIRÃO (PODEMOS - CE) – ... pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro; pelos seus Ministros, pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal, que são humanos, são irmãos; pelos Deputados, pelos Senadores, pelos Governadores, pelos Prefeitos, pelos Vereadores. A gente sabe que não tem autoridade que não seja levantada por Deus. Peço orações, porque a guerra é espiritual e a gente precisa ter sabedoria, discernimento, coragem, saúde e força para enfrentar, para fazer o que tem que ser feito, porque a gente veio para cá e a gente tem a confiança de milhares, de milhões de pessoas que estão ainda acreditando na política. E essa Operação Lava Jato levantou...

(Soa a campainha.)

    O SR. EDUARDO GIRÃO (PODEMOS - CE) – ... a autoestima dos brasileiros como nunca.

    A gente não pode ter retrocesso nisso. Só tem que avançar, avançar, avançar; não acontecer como aconteceu na Itália, com a Operação Mãos Limpas, onde o crime reagiu, a corrupção reagiu, e deu no que deu. Aqui não pode parar. Este País merece um destino, com todo o respeito à Itália, melhor. Temos tudo, tudo para estarmos entre as cinco nações do mundo dentro de pouco tempo e estaremos, em nome de Jesus.

    Kardec, o Aniversariante de hoje, cuja frase eu prometi, diz o seguinte: "A pureza de coração é inseparável da simplicidade...

(Soa a campainha.)

    O SR. EDUARDO GIRÃO (PODEMOS - CE) – ... e da humildade".

    Francisco de Assis, Senador Styvenson, olha que sabedoria na fase do aniversariante de amanhã, dia 4 de outubro: "Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível e, de repente, você estará fazendo o impossível". E a última frase desta semana abençoada...

(Soa a campainha.)

    O SR. EDUARDO GIRÃO (PODEMOS - CE) – ... é do Mahatma Gandhi, que foi homenageado ontem aqui pelo Senador Confúcio, pelo Senador Kajuru e pela Senadora Simone Tebet. Olha a frase dele, para encerrar: "Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como um oceano. Só porque existem algumas gotas de água suja nele, não quer dizer que esteja tudo sujo".

    Essa limpeza do Brasil vai acontecer, é um processo irreversível, mas nós contamos com o povo brasileiro para apoiar, para participar, para ir para as ruas. Inclusive nas ruas, eu ganhei...

(Interrupção do som.)

(Soa a campainha.)

    O SR. EDUARDO GIRÃO (PODEMOS - CE) – Para realmente encerrar, eu ganhei lá na Praça dos Três Poderes, dos manifestantes, uma máscara do Ministro Sergio Moro. A esse cara a gente deve muito. Com a coragem dele, com a ousadia, ele mudou a história deste País com decisões patrióticas, com base na lei e que estão fazendo a diferença até hoje. Precisa ser fortalecido no trabalho que está fazendo.

    Que Deus abençoe o Brasil! Muito obrigado! Boa tarde a todos!


Este texto não substitui o publicado no DSF de 04/10/2019 - Página 33