Pronunciamento de Chico Rodrigues em 07/10/2019
Discurso durante a 188ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal
Destaque ao discurso do Papa Francisco durante a celebração da missa de abertura do Sínodo da Amazônia no domingo, dia 6.
Defesa da política ambiental na Floresta Amazônica do Presidente da República, Jair Bolsonaro.
- Autor
- Chico Rodrigues (DEM - Democratas/RR)
- Nome completo: Francisco de Assis Rodrigues
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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RELIGIÃO:
- Destaque ao discurso do Papa Francisco durante a celebração da missa de abertura do Sínodo da Amazônia no domingo, dia 6.
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MEIO AMBIENTE:
- Defesa da política ambiental na Floresta Amazônica do Presidente da República, Jair Bolsonaro.
- Publicação
- Publicação no DSF de 08/10/2019 - Página 15
- Assuntos
- Outros > RELIGIÃO
- Outros > MEIO AMBIENTE
- Indexação
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- DESTAQUE, DISCURSO, PAPA, CELEBRAÇÃO, ENCONTRO, BISPO, IGREJA CATOLICA, ASSUNTO, REGIÃO AMAZONICA, FLORESTA AMAZONICA, MEIO AMBIENTE.
- DEFESA, POLITICA, MEIO AMBIENTE, REGIÃO AMAZONICA, REALIZAÇÃO, GOVERNO, JAIR BOLSONARO, PRESIDENTE DA REPUBLICA.
O SR. CHICO RODRIGUES (Bloco Parlamentar Vanguarda/DEM - RR. Para discursar.) – Sr. Presidente, Sras. Senadoras e Srs. Senadores, eu quero tratar aqui de um tema que é recorrente hoje no Brasil e obviamente no mundo, que é exatamente sobre o Sínodo da Amazônia. Na verdade, o que é sínodo para a maioria das pessoas comuns que não sabem? Sínodo é um encontro, é do Papa, é dos bispos, sim. Sínodo é a assembleia periódica de bispos de todo mundo para tratar de assuntos ou problemas concernentes à Igreja universal. Isto é o sínodo.
Portanto, meus companheiros Senadores, telespectadores, ouvintes da Rádio Senado, população brasileira, o Papa Francisco celebrou a missa de abertura do Sínodo da Amazônia neste domingo, dia 6, ontem. A celebração começou com a entrada de 185 padres sinodais, sendo 58 brasileiros. A homilia do Papa foi sóbria e muito diferente do que ecossocialistas gostariam de ter ouvido.
Em sua homilia de abertura do Sínodo da Amazônia, o Papa Francisco pediu que Deus preserve a todos de novos colonialismos. O pedido vem justamente no momento em que Amazônia está sendo visada por fundações internacionais e nações interessadas nas riquezas dos nove países amazônicos.
Sobre a missão evangelizadora da Igreja, citou Bento XVI: "A Igreja não pode de modo algum limitar-se a uma pastoral de "manutenção" para aqueles que já conhecem o Evangelho de Cristo. O ardor missionário é um sinal claro da maturidade de uma comunidade eclesial."
O Papa também exortou o clero para que não faça negócio e troca com o dom sacerdotal que recebeu pela imposição de Deus, nem busque lucrar com ele. A exortação ressoa os muitos que buscam obter vantagens políticas com seu dom, como muitos teólogos da libertação e modernistas.
Por fim, o Santo Padre convidou a todos os fiéis do mundo todo a reacenderem o amor e a caridade que ilumina o mundo como uma fogueira que deve ser mantida acesa. Disse por fim o Papa: "Olhemos juntos para Jesus crucificado, para o seu coração aberto por nós. Comecemos ali porque dali brotou o dom que nos gerou, dali foi derramado o espírito que renova."
O Papa eleva e fez questão de mencionar Jesus Crucificado, totalmente ausente no Documento de Trabalho para o Sínodo. É um alerta muito importante.
O Papa mencionou a Amazônia poucas vezes, apenas para alertar a necessidade de preservá-la e cuidar de seus habitantes e mártires. O Sínodo da Amazônia ocorre até o dia 27 deste mês, com o tema Amazônia: Novos Caminhos para a Igreja e para a Ecologia Integral.
Eu não poderia deixar de comentar aqui, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, telespectadores do Brasil, a participação de um indígena do meu Estado, o indígena Jonas Marcolino, da etnia Macuxi. Lá em Roma, a convite de outra corrente que não aquela mais radical, ele dizia – e vou repetir as suas palavras: "Lamento que para o Sínodo não tenha sido convidado nenhum indígena que pense diferente da corrente desses missionários". E diz mais ainda: "Os povos indígenas querem liberdade econômica, dignidade humana, querem trabalhar, crescer e ser respeitados."
Portanto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados – o hábito de ter sido Deputado Federal vinte anos –, senhores telespectadores, eu diria que este momento é um momento muito determinante na vida do Brasil, porque, olhando pelo retrovisor para alguns dias, alguns meses em que a imprensa internacional e até nacional vem tentando massacrar o Presidente Jair Bolsonaro pela defesa intransigente da Amazônia, hoje a Amazônia tem mais visibilidade do que nunca, porque o que nós queremos é exatamente mostrar a importância estratégica, a importância política, a importância ambiental.
No concerto das nações, o que representa a Amazônia, que é do tamanho da Europa? A Amazônia tem 5,2 milhões de quilômetros quadrados, é do tamanho da Europa.
E aí vêm os questionamentos contra aquelas reações que o Presidente teve contra declarações do Presidente da França. Ora, agora, a Amazônia, sim, está na mídia; agora, a Amazônia, sim, está sendo respeitada.
E até, Sr. Presidente, meu caro Senador Izalci Lucas, que preside a sessão neste momento, ontem eu saí do meu Estado no voo da TAM, às 9h30 da manhã. São 3h25 de voo, 95% desse tempo voando sobre a floresta, de Roraima para Manaus, de Manaus para Brasília. São, portanto, 3h25 de voo, praticamente 3 mil quilômetros de distância. Você não vê uma fumaça de queimada, minha gente. Você não vê absolutamente nada do que a imprensa divulga como pânico dos incêndios, "estão destruindo a Amazônia". Sabe qual é o interesse? O subsolo da Amazônia, rico, poderoso, universalmente poderoso, com minerais estratégicos, com petróleo, com gás, com ouro, com nióbio, com cassiterita, com titânio, com rádio, com urânio etc.
Então eu gostaria de dizer que as posições assumidas pelo Presidente Jair Bolsonaro são posições patrióticas, em defesa da soberania nacional.
Portanto, voltando ao tema a que me referi no início deste pronunciamento, o Sínodo da Amazônia, nós entendemos que a Igreja é fundamental, que a Igreja, dentro dos princípios bíblicos, dentro de uma orientação cartesiana da importância e da inserção da Igreja Católica, que tem no Brasil o seu maior contingente de seguidores entre todos os países... Nós merecemos, sim, ter o apoio, mas ser, acima de tudo, respeitados.
Era esse o meu pronunciamento. E quero dizer, parabenizando a Igreja Católica Apostólica Romana, da qual eu faço parte, que nós esperamos muito de um resultado equilibrado, de um resultado sereno, de um resultado em que o evangelismo venha na verdade a se sobrepor a outras ações que os mais radicais querem que seja uma prática da Igreja, e que não é.
Então, muito obrigado, Sr. Presidente.