Discurso durante a 217ª Sessão Deliberativa Extraordinária, no Senado Federal

Voto de aplauso pelos 73 anos de fundação do jornal O Liberal, comemorados na sexta-feira, 15 de novembro de 2019.

Autor
Zequinha Marinho (PSC - Partido Social Cristão/PA)
Nome completo: José da Cruz Marinho
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM:
  • Voto de aplauso pelos 73 anos de fundação do jornal O Liberal, comemorados na sexta-feira, 15 de novembro de 2019.
Publicação
Publicação no DSF de 13/11/2019 - Página 80
Assunto
Outros > HOMENAGEM
Indexação
  • HOMENAGEM, VOTO DE APLAUSO, ANIVERSARIO DE FUNDAÇÃO, JORNAL, O LIBERAL.

    O SR. ZEQUINHA MARINHO (Bloco Parlamentar Vanguarda/PSC - PA. Para discursar.) – Sr. Presidente, requeiro, nos termos do art. 222, inciso I, do Regimento Interno do Senado Federal, a inserção em ata de voto de aplauso pelos 73 anos de fundação do jornal O Liberal, comemorados na próxima sexta-feira, 15 de novembro.

    O ano era 1946, época em que o Brasil vivenciava a fase da Quarta República, também conhecida como República Populista. Naquele ano, era promulgada a nova Constituição Federal, que restabeleceu vários aspectos democráticos omitidos no Texto Constitucional de 1937. Dentre as inovações, a nova Carta Magna abolia a censura e estabelecia a liberdade de manifestação de ideais e opiniões. Neste cenário de ampliação dos direitos democráticos, nascia no Pará aquele que viria a ser uma das maiores e mais representativas vozes do povo paraense. Sob o comando de Moura Carvalho, era fundado na capital paraense o jornal O Liberal.

    Em 15 de novembro de 1946, quando circulou a primeira edição do vespertino diário, o editorial do jornal rechaçava a postura de alguns veículos da imprensa local, além de destacar que "o nosso propósito, a par da propaganda dos ideais que nos norteiam, é mostrar que, no Pará, há também quem condene e repila os arautos da dissolução e do rebaixamento da imprensa local; quem verbere o procedimento dos que somente desmoralizam, dos que, com a sua conduta censurável, comprometem o nome daqueles que, com critério, exercitam a nobre profissão, ao contrário daqueles que envergonham o jornalismo honesto".

    Em suas primeiras décadas, o periódico era utilizado para respaldar a política do Gen. Magalhães Barata.

    Em 1966, quando o controle do jornal passou para as mãos do empresário e jornalista Rômulo Maiorana, de saudosa memória, O Liberal se firmou como um dos maiores do Brasil, tornando-se menos partidário e buscando o caminho do bom jornalismo. A ousadia e competência de Rômulo Maiorana transformou...

(Soa a campainha.)

    O SR. ZEQUINHA MARINHO (Bloco Parlamentar Vanguarda/PSC - PA) – ... em poucos anos o periódico em um dos maiores do Brasil.

    Até 1966, O Liberal tinha uma tiragem inferior a mil exemplares, volume superado pelo processo de modernização industrial, comercial e gráfico do jornal. Atualmente, é um dos mais lidos do Estado, com tiragem de 22 mil exemplares durante a semana e 35 mil aos domingos, além da versão digital.

    Ao longo dos anos, O Liberal foi submetido a várias mudanças gráficas, sempre na vanguarda da tecnologia e em função dos novos padrões de comportamento do leitor.

    No final da década de 90, passou a imprimir suas páginas 100% coloridas. Nos anos 2000, foi reconhecido com prêmios internacionais de excelência em impressão gráfica como o Theobaldo de Nigris, em 2011, e Fernando Pini nos anos de 2010 e 2016.

(Soa a campainha.)

    O SR. ZEQUINHA MARINHO (Bloco Parlamentar Vanguarda/PSC - PA) – Gostaria, Sr. Presidente, neste momento, de parabenizar todos que fazem de O Liberal referência nacional, seguindo firmemente os ideais democráticos de uma imprensa livre e responsável, consciente de sua importante função social e indispensável para os cidadãos brasileiros, sobretudo em tempos de fake news e outros fenômenos que tentam corromper a liberdade de expressão e o direito à informação, dois dos principais trunfos de nossa democracia.

    Parabenizo a Presidente das Organizações Rômulo Maiorana, Sra. Déa Maiorana, o Presidente Executivo, Prof. Ronaldo Maiorana, e todos aqueles diretamente responsáveis em fazer de O Liberal um dos baluartes da liberdade de imprensa no Brasil.

    Presidente, eu quero encerrar aqui registrando um fato...

(Soa a campainha.)

    O SR. ZEQUINHA MARINHO (Bloco Parlamentar Vanguarda/PSC - PA) – ... importante para o Estado do Pará. Na tarde de hoje, aqui em Brasília, o Governador Helder Barbalho, com grande número de Deputados Federais e Senadores aqui do Pará – eu e o Senador Paulo Rocha –, secretários de Estado do Pará e amigos convidados assistimos à assinatura do protocolo de intenções entre o Governo do Estado do Pará e a CCCC, que é a Companhia Chinesa de Comunicação e Construção. Esse protocolo visa construir mais de 600km de ferrovia, a Ferrovia Paraense, que liga a cidade de Marabá, passando por Rondon do Pará, à cidade de Barcarena, lá na beira da Bahia, Vila do Conde, porto importante para o nosso Estado. 

(Interrupção do som.)

    O SR. ZEQUINHA MARINHO (Bloco Parlamentar Vanguarda/PSC - PA) – Certamente vai passar dos R$7 bilhões ou R$8 bilhões, algo que vai marcar, com certeza, o Estado do Pará, na construção da sua logística, que certamente aponta para um promissor desenvolvimento.

    Eu quero aqui saudar o Governador Helder Barbalho, saudar seu Secretário, o Secretário de Transportes, Dr. Antônio Pádua, ex-Ministro da República, enfim, todos que diretamente participaram, ou indiretamente, deste momento para construção desse grande ramal da Ferrovia Paraense, ligando Marabá à cidade de Barcarena, Vila do Conde, lá nas proximidades da nossa capital.

    Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 13/11/2019 - Página 80