Discurso durante a 22ª Sessão Deliberativa Remota, no Senado Federal

Elogio à primeira Sessão Deliberativa Remota realizada pelo Senado Federal.

Registro das medidas adotadas pelo Governo Federal para combater a pandemia do Novo Coronavírus (COVID-19).

Autor
Elmano Férrer (PODEMOS - Podemos/PI)
Nome completo: Elmano Férrer de Almeida
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
SENADO:
  • Elogio à primeira Sessão Deliberativa Remota realizada pelo Senado Federal.
SAUDE:
  • Registro das medidas adotadas pelo Governo Federal para combater a pandemia do Novo Coronavírus (COVID-19).
Publicação
Publicação no DSF de 21/03/2020 - Página 65
Assuntos
Outros > SENADO
Outros > SAUDE
Indexação
  • APOIO, SENADOR, VITIMA, NOVO CORONAVIRUS (COVID-19), ELOGIO, SENADO, REALIZAÇÃO, SESSÃO DELIBERATIVA REMOTA, ATUAÇÃO, SECRETARIA GERAL DA MESA, CENTRO DE INFORMATICA E PROCESSAMENTO DE DADOS DO SENADO FEDERAL (PRODASEN).
  • COMENTARIO, SITUAÇÃO, CALAMIDADE PUBLICA, PAIS, ELOGIO, ATUAÇÃO, GOVERNO FEDERAL, ENFASE, MINISTRO DE ESTADO, SAUDE, INSTITUTO OSWALDO CRUZ, ECONOMIA, PAULO GUEDES, PRESIDENTE, CAIXA ECONOMICA FEDERAL (CEF), POPULAÇÃO, CONTRIBUIÇÃO, PARALISAÇÃO.

    O SR. ELMANO FÉRRER (PODEMOS - PI. Para discursar.) – Queria cumprimentar o nobre Presidente Anastasia pela maneira pela qual tem se havido na condução desta reunião e também cumprimentar o Weverton pela relatoria.

    Surpresa minha: anteriormente seca era no Nordeste, mas agora está no extremo sul do País...

    Mas não é disso que se trata, Sr. Presidente. Queria ressaltar este momento, a importância deste momento, e a importância da unidade nacional, dos partidos políticos ideologicamente diferentes, que se colocam acima de tudo isso no interesse do povo brasileiro, dos 208 milhões de brasileiros. Isso é muito importante.

    Queria também, nesta oportunidade, desejar o restabelecimento pronto do Davi Alcolumbre, nosso Presidente, do nosso Nelsinho Trad, também do Prisco Bezerra Neto, nosso parente, e do Jorginho Mello.

    Sr. Presidente, Srs. Senadores, antes deste momento histórico em que nós estamos aprovando por unanimidade o reconhecimento do estado de calamidade pública do Brasil, o que precedeu a tudo isso? Entendimento entre o Presidente da República Jair Bolsonaro; o Presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre; o Presidente da Câmara, o nosso Deputado Rodrigo Maia; houve o entendimento também com o Presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli; ou seja, entendimento entre os Poderes de Estado, e isso é importantíssimo para a democracia. Eu creio que o Brasil está dando uma demonstração ao mundo de solidariedade, de amor e, sobretudo, colocando a vida das pessoas, sobretudo a das mais carentes, acima de tudo.

    Eu queria ressaltar, na oportunidade, as medidas já tomadas pelo Governo Federal no âmbito do Executivo, ressaltando o trabalho dinâmico, proativo e de competência do nosso Ministro Luiz Henrique Mandetta, com toda a sua equipe de secretários, instituições, como a Fundação Oswaldo Cruz, como o Instituto Adolfo Lutz, e muitas outras universidades federais através de suas instituições de pesquisa. Nós vemos hoje é o Brasil solidário, o Brasil unido para debelar, amenizar ou atenuar essa grande crise sanitária que atravessa o mundo – são quase 8 bilhões de seres humanos em todos os cinco continentes.

    Queria, nesta oportunidade, ressaltar também o trabalho do nosso Bandeira, Secretário-Geral da Mesa do Senado, através de toda a equipe de tecnologia da informação, que foi importantíssima para a realização deste evento.

    Quero ressaltar o comportamento do povo brasileiro. Eu estou aqui há mais de três horas e meia, e não passou um veículo em uma avenida aqui ao lado do meu apartamento, e isso mostra a consciência coletiva do povo brasileiro e a colaboração de todos no sentido de atender ao chamamento e ao reclame de todas as instituições de saúde, com a reconvenção pela Organização Mundial de Saúde, pelo Ministério da Saúde, pelos Governadores dos Estados, através das suas secretarias de saúde, Prefeituras, etc.

    Então, eu queria, Sr. Presidente, no tempinho que me resta, também a exemplo do nosso Senador Carlos Viana, chamar a atenção, conclamar V. Exa., com a sua sabedoria, com a sua experiência de grande jurista, e todos os Senadores e políticos que nos ouvem para nos atentarmos às eleições deste ano. Eu, particularmente, vendo a curva de crescimento dessa pandemia, penso que ela vai ser grave exatamente nos meses de junho e julho, o que me assegura conclamar todos para discutirmos a viabilidade de fazermos ou não as eleições deste ano. Eu acho que chegou o momento de nós prorrogarmos as eleições, para que haja uma coincidência de eleições – eleições gerais em 2022, de Prefeito, Vereador, Deputado Estadual, Deputado Federal, Senador, Governador e Presidente da República.

    Este é um momento muito sério que nós atravessamos, e a ênfase é salvar as vidas, e vejo que todas as medidas que cabem e que competem ao Executivo estão sendo feitas. Ressalto também, ao lado do Mandetta, o Ministro Paulo Guedes, da Economia: há uma atenção muito especial. Ontem eu vi as declarações do Ministro, aliás, do Presidente Pedro Guimarães, Presidente da Caixa Econômica Federal.

    Então, eram essas as considerações que eu tinha a fazer sobre este momento histórico que o Brasil vive, neste exato momento, de unidade nacional.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 21/03/2020 - Página 65