Interpelação a convidado durante a 108ª Sessão de Debates Temáticos, no Senado Federal

Sessão de Debates Temáticos destinada à discussão sobre a apresentação do Plano de Vacinação do Governo Federal e dos Governos Estaduais contra o novo coronavírus (Covid-19).

Autor
Izalci Lucas (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/DF)
Nome completo: Izalci Lucas Ferreira
Casa
Senado Federal
Tipo
Interpelação a convidado
Resumo por assunto
SAUDE:
  • Sessão de Debates Temáticos destinada à discussão sobre a apresentação do Plano de Vacinação do Governo Federal e dos Governos Estaduais contra o novo coronavírus (Covid-19).
Publicação
Publicação no DSF de 18/12/2020 - Página 38
Assunto
Outros > SAUDE
Indexação
  • SESSÃO DE DEBATES TEMATICOS, APRESENTAÇÃO, PLANO, VACINAÇÃO, GOVERNO FEDERAL, GOVERNO ESTADUAL, COMBATE, NOVO CORONAVIRUS (COVID-19), PANDEMIA.

    O SR. IZALCI LUCAS (Bloco Parlamentar PSDB/PSL/PSDB - DF. Para interpelar convidado.) – Obrigado, Leila, e parabéns pela condução da reunião. Parabéns a todos os Parlamentares e também aos profissionais.

    Eu vou ser muito breve, porque eu acho que o Tasso fez o questionamento correto; o Marcelo Castro também, pela sua experiência, deu uma aula para nós. E, de certa forma, a gente sai um pouco mais tranquilo, mas eu tenho duas preocupações.

    A primeira é sobre esse movimento antivacina, que já existia antes da pandemia e que agora foi reforçado durante a pandemia, principalmente com relação à CoronaVac. E basta ver a pesquisa que foi feita: quando se fala da vacina CoronaVac, a pesquisa deu que menos de 50% tomariam a vacina. Isso me preocupou muito, porque, no Brasil, vale muito a versão e não o fato. E a versão que está aí no dia a dia é a de não tomar vacina, o que é muito ruim. Estão voltando aí o sarampo, a pólio.

    Eu quero parabenizar o Amin por esta sessão, porque ele, desde o início, buscou esse entendimento para que a gente pudesse esclarecer todas essas questões. O Amin me disse que, lá em Santa Catarina, a vacinação contra a pólio foi de 50%, quando a média nacional foi de 60%. Então, a forma como foram conduzidos esses últimos meses nos preocupa muito. Por mais que se ofereça, há rejeição com relação à vacina.

    A outra questão é a campanha publicitária, que foi apresentada também, que deve ser iniciada agora. É fundamental uma campanha no sentido de incentivar a vacina. Eu não sei, vi rapidamente, mas vi que há um aplicativo. A forma como se colocam algumas informações no aplicativo pode inibir muito essa questão da vacina. É que não basta vacinar alguns, a gente precisa vacinar, de preferência, todos, sem exceção.

    Então, é só mais para esclarecer estas duas questões. Como é que está sendo conduzido esse processo da mídia? É que também tive informação de que não será em todas as mídias, e eu acho que a gente tem de aproveitar o máximo possível a disponibilidade de redes, não é só na rede pública, até porque a audiência não é tão boa, a gente tem que colocar em todas.

    Agora, há essa questão que o Tasso levantou, tendo em vista que o Instituto Butantan vai apresentar, inclusive, um pedido definitivo para a vacina. Sei que, com o provisório, o emergencial, há um compromisso, parece-me, de 5 dias, mas, como eles vão apresentar o definitivo, qual é a previsão? Há possibilidade de a gente vacinar, de fato, a partir de 25 de janeiro se apresentarem no dia 23 de dezembro?

    Era isso, Presidente.

    Obrigado, Leila. Parabéns!


Este texto não substitui o publicado no DSF de 18/12/2020 - Página 38