O SR. PRESIDENTE (Rodrigo Pacheco. Bloco Parlamentar Vanguarda/DEM - MG) – Senador Randolfe Rodrigues, eu confesso que o seu pronunciamento me emociona. Eu devo registrar que, nessa caminhada à Presidência do Senado, eu tive muitos momentos importantes, significativos que marcaram certamente a minha memória, o meu coração, a minha história por apoios importantes que recebi de diversos Senadores, e um deles, sem dúvida alguma, foi quando V. Exa. manifestou o seu apoio à minha candidatura. Isso porque sempre disse a V. Exa. sobre a admiração que tenho pela sua qualidade, por sua inteligência, dizendo, sempre, que, assim como o advogado é indispensável à administração da Justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações, no exercício da sua profissão, V. Exa. é indispensável ao Parlamento.

    V. Exa. é uma voz de oposição ouvida que tem um raciocínio rápido, um conhecimento amplo e convicções, e muitas dessas convicções convergem com as minhas. A defesa do Estado democrático de direito é uma delas; é um compromisso que fiz ontem, no Plenário do Senado Federal, e que aqui reafirmo a V. Exa., a todos os Senadores e a todas as Senadoras. E, dentro desse Estado democrático de direito, em que vamos buscar sempre o consenso e a convergência, há um ponto que também nos une e que certamente será uma realidade entre nós que é o apego, o respeito e o amor à divergência. Obviamente que nós divergiremos em diversos temas, mas nos respeitaremos sempre, porque entendemos que isso é uma expressão do Estado democrático de direito.

    Então, receba os meus cumprimentos, os meus agradecimentos e um pedido para que, com esse convívio harmonioso e conciliador, vindo lá das Minas Gerais e com a lógica da minha gloriosa Ordem dos Advogados do Brasil, nós possamos, por meio desse ambiente de pacificação, construir com convergência, com divergência, mas construir soluções para o Brasil. Eu tenho certeza de que V. Exa. não se furtará a essa obrigação de servir o Brasil.

    Muito obrigado, Senador Randolfe Rodrigues.

    Senador Luiz do Carmo.