Discussão durante a 22ª Sessão Deliberativa Remota, no Senado Federal

Defesa de união no enfrentamento da pandemia da Covid-19. Destaque para a importância da realização de campanha de educação relacionada às medidas de combate à Covid-19.

Autor
Wellington Fagundes (PL - Partido Liberal/MT)
Nome completo: Wellington Antonio Fagundes
Casa
Senado Federal
Tipo
Discussão
Resumo por assunto
SAUDE:
  • Defesa de união no enfrentamento da pandemia da Covid-19. Destaque para a importância da realização de campanha de educação relacionada às medidas de combate à Covid-19.
Publicação
Publicação no DSF de 07/04/2021 - Página 61
Assunto
Outros > SAUDE
Indexação
  • DEFESA, UNIÃO, COMBATE, PANDEMIA, IMPORTANCIA, CAMPANHA, INFORMAÇÕES, NOVO CORONAVIRUS (COVID-19), VACINA.

    O SR. WELLINGTON FAGUNDES (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT. Para discutir.) – Senador Rodrigo Pacheco, eu quero começar com a frase que V. Exa. falou à Nação: união ou caos! E realmente é neste momento em que estamos chegando a 4.195 mortes. Então, nós temos que ter união ou caos neste País.

    E aí hoje nós tivemos a presença do Almirante Flávio Rocha, na Comissão da Covid, onde ele, como Secretário da Secom, a Secretaria Especial de Comunicação do Governo, lá relatou, e discutimos com ele a possibilidade de fazermos uma campanha maciça de educação para toda a população. E eu sugeri, inclusive, o envolvimento dos nossos profissionais da educação, aqueles que hoje não estão na sala de aula, porque estão impedidos de exercer o seu principal ofício, que é ensinar a todas as nossas crianças, a todos os nossos jovens.

    Então, precisamos trabalhar num grande mutirão nacional, para que possamos conscientizar a população, sem dúvida, sobre a necessidade não só de estar isolada, de estar procurando não se aglomerar, principalmente, de usar máscaras, enfim, todas as recomendações da ciência e tecnologia, mas, da mesma forma, temos que buscar encontrar a solução, que é principalmente trazer a vacina, fabricar a vacina aqui no Brasil e ainda, claro, cuidar dos menos favorecidos, daqueles que estão desempregados, e muitos estão desesperados. Então, em nome, claro, de toda a família brasileira, daqueles que já perderam a vida dos seus familiares, que já somam mais de 300 mil, e poderemos chegar a 500 mil, 600 mil pessoas...

    E eu estou aqui, inclusive, com um artigo, Sr. Presidente, que diz o seguinte. Baixa expectativa de vacinação em Brasília e nos Estados. De olho na escassez de imunizantes no mundo, Parlamentares e gestores dos Estados têm muita desconfiança em relação ao cumprimento do calendário de entrega de vacinas no Brasil.

    Governadores e secretários estaduais já foram informados de que haverá nova redução na expectativa de entrega da Fiocruz para este mês e reclamam que enfrentam dificuldades para se programar. O Governador Wellington Dias lembrou que parte das vacinas da AstraZeneca, que sairia da Fiocruz este mês, deverá também sofrer atraso. E aí vai essa preocupação com o calendário não cumprido e a possibilidade de chegarmos em agosto e ainda termos menos do que 50% da população vacinada.

    Por isso quero aqui encerrar, Sr. Presidente, dizendo, mais uma vez: nós temos a possibilidade de fabricar vacinas no Brasil. A solução está aqui.

    Então, temos que buscar que esse objetivo possa ser também o mais breve possível. E para isso, na quinta-feira, teremos uma reunião da Comissão da Covid com as autoridades competentes para tomar essa decisão.

    É isso, Sr. Presidente, muito obrigado.

    E desejo um boa-noite, com muitas dificuldades. Eu sei que todos nós teremos, porque estamos exaustos. V. Exa. também está exausto, todos nós. E, claro, queremos encontrar essa solução e será com união, senão teremos o caos neste País.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 07/04/2021 - Página 61