Discussão durante a 40ª Sessão Deliberativa Remota, no Senado Federal

Considerações sobre reunião da Comissão de Relações Exteriores (CRE) em que participou o Ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, que apresentou o plano de atuação da sua gestão à frente do Itamaraty.

Autor
Veneziano Vital do Rêgo (MDB - Movimento Democrático Brasileiro/PB)
Nome completo: Veneziano Vital do Rêgo Segundo Neto
Casa
Senado Federal
Tipo
Discussão
Resumo por assunto
ADMINISTRAÇÃO PUBLICA:
  • Considerações sobre reunião da Comissão de Relações Exteriores (CRE) em que participou o Ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, que apresentou o plano de atuação da sua gestão à frente do Itamaraty.
Publicação
Publicação no DSF de 12/05/2021 - Página 28
Assunto
Outros > ADMINISTRAÇÃO PUBLICA
Indexação
  • REGISTRO, REUNIÃO, COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL, PARTICIPAÇÃO, MINISTRO DE ESTADO, ITAMARATI (MRE), PLANO, ATUAÇÃO, GESTÃO.

    O SR. VENEZIANO VITAL DO RÊGO (Bloco Parlamentar Unidos pelo Brasil/MDB - PB. Para discutir.) – Presidente, meus cumprimentos a V. Exa., às Sras. Senadoras e aos Srs. Senadores.

    Eu quero, neste principiar de fala, saudá-lo pela lembrança do compromisso firmado conosco naquela tarde noite da última quinta-feira, quando acertada e compreensível foi a sua proposta para que, depois de um longo período de sessão e de reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito, não atrasasse ainda mais. Então, muito sensível e compreensivelmente todos nós acolhemos, e um destes fui eu, e V. Exa. se reservou o compromisso de poder trazer-nos de acordo com aquela inscrição doutrora.

    Quero aqui saudar o nosso querido Senador, que já foi com carradas de justiça mencionado, pela iniciativa tão feliz no ano passado e que se faz consumada – tomara que sim – com a instituição da figura do Pronampe de forma definitiva, conquanto precisamos sempre estar a cobrar e a recobrar do Governo Federal os instrumentos para a sua utilização. Saúdo também, obviamente, paralelamente, a Senadora Kátia Abreu, que fez, desde 2020, um trabalho de fôlego, trazendo as suas inspirações, o seu brilho e a sua força. E o seu perfil aguerrido muito nos fala.

    Mas, Presidente, penso que é ainda oportuno falar sobre um assunto que se dera em termos efetivos na última quinta-feira, quando participamos, na Comissão de Relações Exteriores, sob a Presidência da Senadora Kátia Abreu, de uma sessão com o novo chanceler do nosso País, Dr. Carlos Alberto França. E, da mesma maneira como, durante dois anos, ficamos nós incomodados com as linhas adotadas, com as orientações que foram tomadas, com um perfil que não agradava e que levava uma imagem completamente distorcida da história que foi tão bem alicerçada por tantos chanceleres e por todo o corpo do Itamaraty – falo a respeito da passagem do ex-Ministro Ernesto Araújo –, também por essa razão e por esta imposição que nos deve ser sempre atribuída de mencionar quando há falhas, de referenciá-las, mas também de ter a grandeza do reconhecimento, eu fiquei muito bem impressionado, principalmente porque o novo Ministro trouxe um plano de atuação à frente do Itamaraty, trouxe-nos expectativas as melhores de recompor as relações multilaterais que foram em larga e em grande escala perdidas pelo Brasil nesses primeiros dois anos com o Ministro Ernesto Araújo. E aí, de fato, quando tivemos nós a oportunidade de nos expor, ouvindo exatamente as linhas que seriam adotadas doravante pela Chancelaria brasileira, eu teci alguns comentários com a torcida e com o propósito, que é desta Casa – e isso nunca foi diferente –, de ajudá-lo, mas com a preocupação de saber qual vai ser o grau ou se haverá limitações, ou seja, desencontros entre aquilo que ele diz professar, que é exatamente ampliar novamente as relações multilaterais do nosso País com outros países que tiveram instantes de desencontros, momentos delicados, em relação ao que o Palácio do Planalto assim professa. O Ministro foi muito taxativo, muito contundente, muito categórico ao dizer que a sua presença, a presença dessa nova visão permitirá novos momentos nas relações internacionais. Isso é fundamental não apenas para esses instantes tão delicados que nós atravessamos na pandemia, com as dependências que nós temos, mas passado um processo de transição à pandemia.

    Portanto, Sr. Presidente, mais uma vez, os meus cumprimentos à sua posição e também, efetivamente, o reconhecimento à chegada do novo Ministro das Relações Exteriores, Ministro Carlos Alberto França. Faço esta pública menção porque é dever nosso. Da mesma maneira como questionamos anteriormente o posicionamento do Itamaraty, devemos fazer o reconhecimento devido e justo.

    Obrigado, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 12/05/2021 - Página 28