Fala da Presidência durante a 44ª Sessão Especial, no Senado Federal

Encerramento da Sessão Especial destinada a comemorar os 50 anos de fundação da Santa Casa de Misericórdia e Maternidade de Rondonópolis.

Autor
Wellington Fagundes (PL - Partido Liberal/MT)
Nome completo: Wellington Antonio Fagundes
Casa
Senado Federal
Tipo
Fala da Presidência
Resumo por assunto
HOMENAGEM:
  • Encerramento da Sessão Especial destinada a comemorar os 50 anos de fundação da Santa Casa de Misericórdia e Maternidade de Rondonópolis.
Publicação
Publicação no DSF de 15/05/2021 - Página 91
Assunto
Outros > HOMENAGEM
Indexação
  • ENCERRAMENTO, SESSÃO ESPECIAL, COMEMORAÇÃO, ANIVERSARIO DE FUNDAÇÃO, SANTA CASA DE MISERICORDIA, RONDONOPOLIS (MT), COMENTARIO, HISTORIA, IMPORTANCIA, ENTIDADE.

    O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) – Quero agradecer imensamente à Tania, em nome de toda a sociedade de Rondonópolis; a todos os funcionários da Santa Casa, mais uma vez na pessoa da Bianca Franco, que é Diretora-Executiva; e também, claro, àqueles anônimos, porque muitas pessoas ajudam e já ajudaram de forma anônima, pessoas simples, empresários, enfim, todos aqueles que puderam contribuir.

    E, claro, espero que esta sessão de 50 anos seja um estímulo a muitos para continuarem participando e que a gente possa comemorar mais várias décadas da santa casa. Pelo menos, eu pretendo comemorar mais algumas décadas, não sei se o centenário, porque não dá tempo, não é?

    Agradeço aqui a Deus a oportunidade de estarmos aqui.

    Quero agradecer, mais uma vez, ao Senador Rodrigo Pacheco, a todo o Senado da República e a todos os servidores que aqui nos auxiliaram.

    Já são duas horas de sessão. Então, estamos encerrando – duas horas de sessão.

    Camila... Qual o seu nome? (Pausa.)

    Não, é Ludmila. É que eu tenho uma sobrinha Camila. Ludmila, agradeço, na sua pessoa, a todos.

    E aqui acabei de receber uma foto da minha esposa Mariene mostrando o meu netinho, o João Francisco. Isso tudo é estimulo para que a gente possa trabalhar mais e buscar as energias para fazer o bem.

    Por isso, ao finalizar esta sessão especial, gostaria de agradecer a todos que nos acompanharam até este momento, pelas redes sociais também, os internautas. Uma sessão solene não tem o espaço para as perguntas, mas, de qualquer forma, recebemos muitas mensagens de elogios e principalmente de reconhecimento ao trabalho das Santas Casas de Misericórdia e também de todas as filantrópicas do Brasil.

    E, em especial, quero citar também a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, com mais de 200 anos de tradição. Praticamente fechou a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, e foi exatamente num trabalho de toda a bancada, com o Governo do Estado... E eu me lembro de que um dos dias mais emocionantes foi quando estive lá inaugurando o setor de urologia, principalmente quando uma médica me agradeceu imensamente por estar ali implantando aquele serviço de urologia infantil na Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá. Então, eu agradeço imensamente a todos os abnegados que estão à frente dessas entidades filantrópicas.

    E, mais uma vez, quero ressaltar o caráter da nossa homenageada e reafirmar meu compromisso com a instituição Santa Casa de Misericórdia de Rondonópolis.

    Doar a quem necessita é seguramente o maior lema de que a humanidade pode dispor. As santas casas unem a missão cristã de exercício da caridade à utilidade social, característica da autêntica filantropia. Em 2017, estudo patrocinado pelo Fórum Nacional das Entidades Filantrópicas comprovou que, para cada R$1 que a Previdência Social deixa de cobrar dessas organizações assistenciais e de saúde, elas devolvem quase R$6 à população brasileira. Por isso e pela relevância, vamos seguir trabalhando para que as bases desse campo humanitário se fortaleçam a cada dia e para que a população tenha, nessa instituição, um porto seguro e eficiente para cuidar dos enfermos.

    Temos nos dedicado a isso. E, quando digo que temos, refiro-me às forças políticas e também sociais do nosso Estado, como aqui já bem colocado pela Tânia. Para ficar apenas em três exemplos recentes dos resultados desse nosso permanente mutirão parlamentar, quero aqui relembrar, como já falou o Deputado Medeiros, sobre os recursos que foram liberados, mais de 20 milhões, para a Santa Casa; lembro também os recursos para ações de combate à pandemia, envolvendo compra de medicamentos e insumos médicos e hospitalares, também reformas e adaptações físicas para expandir as UTIs, bem como a contratação e o pagamento de pessoal, de modo a suprir o forte aumento da demanda.

    Quero registrar agora, finalmente, que, como filho de Rondonópolis, estarei sempre pronto a ser mais um voluntário da Santa Casa, que continuará tendo em mim, como já disse, um admirador e amigo, um firme aliado no Congresso Nacional e em todas as horas – claro, como cidadão também.

    A todos, mais uma vez, os meus agradecimentos. Deixo aqui, apesar de tudo, minha palavra de fé e de otimismo a todo o povo mato-grossense, em especial da minha querida e amada Rondonópolis, na certeza de que venceremos, com um diálogo civilizado e com perseverança, no caminho da fraternidade. E, ainda, concluindo aqui, deixo o meu compromisso, porque, no Brasil, infelizmente, já chegamos à marca de mais de 430 mil mortes em função dessa terrível doença, que é a Covid. E temos que buscar um caminho, que é vacina, vacina e vacina.

    O Brasil, como a oitava potência do mundo, não pode deixar de montar aqui o seu parque fabril de vacinas contra a Covid. Aliás, o Brasil já teve várias indústrias de vacina humana, mas hoje nós temos apenas o Instituto Butantan e a Fiocruz, que são institutos de pesquisa muito mais do que indústrias, apesar de que esses dois institutos estão preparando... O Butantan já está na construção da sua indústria, que, provavelmente no final do ano ou início do próximo, estará pronta. E também a Fiocruz está se preparando para isso.

    Quero dizer que a saúde animal, com essas fábricas, pode ser a solução mais imediata, mas o Brasil não pode abrir mão de investir na pesquisa, na ciência e na tecnologia, até porque, com a Covid, a necessidade de vacina não será só para este ano, teremos necessidade para os próximos anos, porque, como é uma virose, já está comprovada a sua capacidade de mutação. Tanto é que já temos quatro mutações do vírus no Brasil: o vírus de Manaus, do Rio de Janeiro, uma mutação com um vírus da África do Sul e outra de São Paulo. Por isso, Deputado José Medeiros, V. Exa., com toda a bancada – mas também o Brasil todo –, tem que fazer tudo para assegurarmos os recursos, para que o Ministério da Ciência e Tecnologia possa ter recursos para financiar as pesquisas que já estão em andamento. Inclusive, estive conversando, há poucos dias, com cientistas da Universidade de São Paulo com pesquisas já em andamento. É como o Ministro da Ciência disse: uma pesquisa não tem como parar, não se tem como fechar a porta e reabrir daqui a pouco.

    Então, os recursos de R$300 milhões foram alocados no orçamento. O Secretário de Fazenda Waldery, em audiência que tivemos, garantiu que esses recursos seriam restabelecidos e mais outros recursos necessários. No Brasil, com certeza, produzindo a vacina aqui, não só garantiremos a vida dos brasileiros, como também, claro, com certeza, economizaremos, porque comprar insumos, comprar vacina de fora custa muito mais para o Brasil.

    Portanto, quero aqui agradecer imensamente e ficar na expectativa de que, na sexta-feira, estaremos visitando as duas fábricas: Ourofino, que é uma fábrica nacional, e também a Ceva, outra fábrica; uma em São Paulo, em Ribeirão Preto, ali em Cravinhos, e a outra eu acho que é Juatuba, lá em Belo Horizonte, vizinha da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

    Já está definida e autorizada, pelo Presidente Bolsonaro, a visita da Ministra Flávia, representando a Secretaria de Governo, assim como o Ministro da Saúde, a Organização Mundial de Saúde e a Anvisa. Aqui eu agradeço imensamente também ao Presidente da Anvisa, na figura do Almirante Barra, que tem sido uma pessoa extremamente competente, séria, e a todos os técnicos da Anvisa.

    Então, agradeço imensamente aqui também, em nome do Sindan, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal, ao Dr. Emílio, e quero agradecer também à nossa Academia Brasileira de Medicina Veterinária, em nome do veterinário. Eu quero aqui registrar também, para encerrar, o nosso Dr. Milton, que é um pesquisador. Ele trouxe a penicilina para o Brasil, foi um dos primeiros pesquisadores no mundo e está com 104 anos. Há poucos dias, nós comemorávamos seus 104 anos, junto com o Presidente da Academia Brasileira de Medicina Veterinária, Dr. Josélio Moura.

    Com isso, eu faço homenagem a todos os profissionais da saúde, já que a Medicina Veterinária tem responsabilidade, principalmente, com a saúde pública, através de um alimento de qualidade.

    Terminando aqui, agradeço a todos.

    Eu deixo aqui o encerramento.

    Cumprida a nossa finalidade desta sessão especial remota do Senado Federal, agradecendo às personalidades que nos honraram com a sua participação, desejo um bom final de semana e uma boa noite.

    Declaro encerrada a presente sessão, de mais de duas horas, em homenagem à nossa querida Santa Casa de Misericórdia de Rondonópolis pelos seus 50 anos.

    Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 15/05/2021 - Página 91