Pela ordem durante a 49ª Sessão Deliberativa Remota, no Senado Federal

Comentário sobre o elevado número de mortes decorrentes da Covid-19. Defesa da realização, no âmbito da Comissão Temporária de acompanhamentos das questões de saúde pública decorrentes do coronavírus, de debate sobre o chamado tratamento precoce. Registro sobre a redução na letalidade em 40 municípios que adotaram o mencionado tratamento.

Autor
Luis Carlos Heinze (PP - Progressistas/RS)
Nome completo: Luis Carlos Heinze
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
SAUDE:
  • Comentário sobre o elevado número de mortes decorrentes da Covid-19. Defesa da realização, no âmbito da Comissão Temporária de acompanhamentos das questões de saúde pública decorrentes do coronavírus, de debate sobre o chamado tratamento precoce. Registro sobre a redução na letalidade em 40 municípios que adotaram o mencionado tratamento.
Publicação
Publicação no DSF de 21/05/2021 - Página 7
Assunto
Outros > SAUDE
Indexação
  • COMENTARIO, NUMERO, MORTE, NOVO CORONAVIRUS (COVID-19), PANDEMIA.
  • DEFESA, REALIZAÇÃO, COMISSÃO TEMPORARIA, ACOMPANHAMENTO, NOVO CORONAVIRUS (COVID-19), DEBATE, TRATAMENTO MEDICO, PAIS ESTRANGEIRO, INDIA, CHINA, CUBA, REDUÇÃO, MUNICIPIOS.

    O SR. LUIS CARLOS HEINZE (Bloco Parlamentar Unidos pelo Brasil/PP - RS. Pela ordem.) – Sr. Presidente, Senador Rodrigo Pacheco, Senadoras, Senadores, queria trazer um tema muito preocupante.

    O Senador Confúcio dirige, já, uma Comissão, aqui nesta Casa, para trazer do assunto Covid, é a Comissão Covid, da qual, com muito orgulho, faço parte. Nesse grupo – estou enxergando aqui o Senador Izalci, junto com o Senador Wellington Fagundes, com o Senador Nelsinho Trad, com o Senador Confúcio – tem-se trabalhado mundo com relação à fabricação de vacinas, no Brasil, através de laboratórios de medicamentos veterinários e também dos grandes laboratórios de medicamentos humanos. A fabricação de vacinas é muito importante para que o Brasil, no meio dessa pandemia, possa ser produtor de vacinas.

    Sobre um outro assunto, Sr. Presidente, eu falava agora, anteriormente, com V. Exa., em particular. Chamo a atenção dos colegas Parlamentares para a gravidade do assunto. Nós batemos, ontem, 441 mil mortes, Senador Anastasia, e alguma coisa precisa ser feita. É preciso deixar esse debate ideológico entre esquerda e direita. Enquanto se discutem vacinas e tratamentos, recursos, a gente está vendo morrer irmãos nossos brasileiros.

    A sugestão, Senador Confúcio, que vou apresentar a V. Exa., na Comissão, é para que nós possamos trazer alguns cientistas que queiram falar do tratamento precoce especificamente e também da questão das vacinas. A pontuação que já temos muitos especialistas falaram: quem é a favor e quem é contra. A Índia, que tem um problema seriíssimo com a mortandade que está acontecendo lá, adota um procedimento. Nós temos o protocolo da Índia, da China, de Cuba, de 28 países que adotam esse procedimento. Que nós pudéssemos fazer um debate, sem ideologia, para que possamos tratar a população brasileira. Essa é a nossa preocupação, nesse instante, e o que não está ocorrendo na CPI da Covid. Ali é uma guerra, basicamente uma guerra, digamos assim, de política. Vamos deixar de fora esse assunto. Lá algumas dessas pessoas falarão.

    Eu gostaria... Eu vou fazer algumas indicações, Senador Confúcio, para que nós possamos trazer ao debate esses cientistas que conhecem o assunto, que falem, por exemplo, sobre a pesquisa que foi feita em Manaus – publicada na revista JAMA – onde morreram vinte e duas pessoas; e sobre uma outra pesquisa – na revista Lancet, na Universidade de Harvard –, muito complicada. E, de uma certa forma, essa pesquisa foi inclusive rejeitada. Mas duas pesquisas dessas mudaram os pareceres da Organização Mundial de Saúde. Vejam a gravidade do assunto. Mudam o parecer duas pesquisas. Uma foi republicada e houve uma retratação de quem organizou a pesquisa. Imaginem por que 158 cientistas do mundo inteiro reclamaram dessa pesquisa e ela teve que ser republicada.

    Nós falamos aqui em nome de Satochi Omura, Prêmio Nobel de Medicina; falamos em nome de Luc Montagnier – o Satochi Omura é japonês; Luc Montagnier é um cientista francês –; Dr. Zelenko, cientista ucraniano; Didier Raoult, um grande virologista francês – pessoas assim a quem eu estou me referindo – e médicos, milhares de médicos brasileiros que têm adotado esse procedimento.

    Vou passar um dado para as Sras. e os Srs. Senadores e para quem está nos assistindo pela TV Senado. Eu busquei 40 Municípios, quase 5 milhões de habitantes, no Norte, Nordeste, Sul, Sudeste, que adotaram esse procedimento. E, quando a gente pega o índice de letalidade desses Municípios, Senador Confúcio, 1,4, e a letalidade no Brasil é 2,8.

    Vamos discutir exatamente sobre o que fazer para dar um rumo à população brasileira, aos médicos. O pessoal clama pela gente. V. Exa., Senador Confúcio, é médico, e o pessoal hoje está sendo criminalizado, mesmo com o apoio do Conselho Federal de Medicina, respondendo a processos em universidades, respondendo a processos, os próprios médicos. O próprio Ministério Público tem sofrido pressões, e a gente está vendo essas ações.

    Então, um debate, Senador Confúcio, para nós resolvermos esse impasse. O Estado do Amapá adotou um procedimento. Lá, Prefeitos, Governadores, lá são 14 Municípios que adotaram um procedimento, um protocolo no Estado do Amapá.

    Da mesma forma, Senador Confúcio, eu gostaria que a gente debatesse esse assunto e sugerisse, neste momento, entre a polarização que nós temos na CPI, que essa sugestão saísse da nossa Comissão, Senador Confúcio, para poder dar um norte aos Estados brasileiros.

    Muito obrigado, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 21/05/2021 - Página 7