Pronunciamento de Esperidião Amin em 24/05/2021
Discurso durante a 52ª Sessão de Debates Temáticos, no Senado Federal
Sessão de Debates Temáticos destinada a debater o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos - Perse, Lei nº 14148, de 2021, e os desafios para a recuperação dos eventos no Brasil.
- Autor
- Esperidião Amin (PP - Progressistas/SC)
- Nome completo: Esperidião Amin Helou Filho
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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ECONOMIA:
- Sessão de Debates Temáticos destinada a debater o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos - Perse, Lei nº 14148, de 2021, e os desafios para a recuperação dos eventos no Brasil.
- Publicação
- Publicação no DSF de 25/05/2021 - Página 11
- Assunto
- Outros > ECONOMIA
- Matérias referenciadas
- Indexação
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- SESSÃO DE DEBATES TEMATICOS, DESTINAÇÃO, DISCUSSÃO, PROGRAMA, EMERGENCIA, RETOMADA, RECUPERAÇÃO, SETOR, EVENTO, BRASIL.
O SR. ESPERIDIÃO AMIN (Bloco Parlamentar Unidos pelo Brasil/PP - SC. Para discursar.) – Eu serei muito breve.
Quero agradecer pela oportunidade e subscrever aqui, ainda que seja oralmente, tudo o que a nossa Líder, Senadora Daniella Ribeiro, e grande lutadora em favor desta causa – é a madrinha desta causa que nos reúne – falou.
E há uma única sugestão – uma única sugestão – para oferecer antes de ouvir as pessoas que estão inscritas.
Vou saudar a todos na pessoa do Doreni Caramori, que, dos que eu vi listados, é o único catarinense, mas pode ser que haja outros. Mas, como é catarinense, até o Izalci reconhece, ele que tem tripla nacionalidade – o Senador Izalci tem tripla nacionalidade: lugar de nascimento, lugar de estudos e o seu querido Distrito Federal. Então, eu saúdo a todos, porque essa é uma luta nacional e internacional, universal.
A minha única sugestão é a seguinte: ninguém sabe quando é que vai terminar esse sofrimento. Nós já apostamos que terminaria no ano passado – apostamos nisso, sim –, veio a segunda onda e, agora, teme-se que surja um novo agravamento. Então, nós não sabemos quando é que vai terminar. E evento não sendo presencial é uma invenção que nós estamos tentando nem patentear, nós queremos é inventar essa invenção.
Então, eu tenho uma sugestão só a fazer, e queria pedir atenção especialmente da Senadora Daniella: como é que eu posso estimular eventos, especialmente eventos culturais ou artísticos, num momento em que nós estamos recomendando distanciamento social, o uso de máscara e de todos esses cuidados, e há reações da sociedade?
A minha única sugestão é a seguinte: nenhum evento público, ou seja, promovido pelo Poder Público – reunião, lançamento de obra, inauguração... –, mesmo feito remotamente, como deve ser, será aberto... Nenhum evento do Poder Público será aberto sem um evento dessa natureza que eu falei, seja cultural, seja artístico... Ou seja: vamos criar um mercado de eventos culturais. É isso que se faz. Como é que se botou comida orgânica dentro da merenda? Estabelecendo obrigação. Então, é uma obrigação. Se há um evento público, é preciso reservar um dinheirinho para promover um evento desses, cujas modalidades nós vamos ouvir. Alguns será possível adotar já; outros serão adotados mais tarde. Então, é a única sugestão que eu tenho e gostaria que isso fosse considerado pelos debatedores.
Ministro da Economia vai lançar o programa que vai prorrogar o auxílio emergencial, que vai transformar o Bolsa Família, junto com o Presidente da República. Lá, a abertura – talvez, onde houver, depois do Hino Nacional – vai ser um evento cultural forçado. Forçado, que eu digo, no sentido de obrigatório. Claro que remoto. Até para servir de exemplo de um evento feito dentro das regras sanitárias. Então, o Senado vai fazer uma sessão solene em homenagem a Anita Garibaldi. A sessão vai ser aberta às expensas do Senado, com uma apresentação, um evento cultural ou uma pequena apresentação histórica, enfim, de acordo com a bula que os apresentadores, os expositores desta sessão temática poderão diversificar. É uma ideia que eu lanço para forçar que a roda gire, porque a roda ficou, Izalci, vamos ser bem claros... A roda enferrujou! E, para lubrificar, é preciso fazê-la girar. Nada mais pode ser feito para ajudar – além de injetar recursos – do que criar formas de desenvolver a atividade, seja em evento público, daqui a pouco em evento privado, uma federação da indústria... Não se pode abrir a sessão sem fazer uma apresentação ao vivo remota, ou seja, mobilizar esses empresários, digamos assim, e a criatividade. Eu tenho certeza de que vai aperfeiçoar essa ideia modestamente colocada por mim.
Muito obrigado.