Discussão durante a 56ª Sessão Deliberativa Remota, no Senado Federal

Comentário sobre o reconhecimento do Estado do Rio Grande do Sul como zona livre de aftosa, certificado conferido pela Organização Mundial da Saúde Animal, o qual foi recebido pelo Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado, Gedeão Pereira.

Autor
Lasier Martins (PODEMOS - Podemos/RS)
Nome completo: Lasier Costa Martins
Casa
Senado Federal
Tipo
Discussão
Resumo por assunto
AGRICULTURA PECUARIA E ABASTECIMENTO:
  • Comentário sobre o reconhecimento do Estado do Rio Grande do Sul como zona livre de aftosa, certificado conferido pela Organização Mundial da Saúde Animal, o qual foi recebido pelo Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado, Gedeão Pereira.
Publicação
Publicação no DSF de 28/05/2021 - Página 16
Assunto
Outros > AGRICULTURA PECUARIA E ABASTECIMENTO
Indexação
  • REGISTRO, RECEBIMENTO, PRESIDENTE, FEDERAÇÃO, AGRICULTURA, PECUARIA, ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (RS), CERTIFICADO, AUSENCIA, FEBRE AFTOSA, CRIAÇÃO, GADO, REGIÃO, ORGANISMO INTERNACIONAL, SAUDE, ANIMAL.

    O SR. LASIER MARTINS (Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PODEMOS - RS. Para discutir.) – V. Exa. me surpreendeu hoje pela agilidade.

    Presidente Rodrigo, o Rio Grande do Sul é um Estado brasileiro que se notabiliza há muito tempo por sua produção na agricultura e na pecuária. É por isso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores, que hoje há, entre os criadores de gado no Rio Grande do Sul – e é um contingente muito grande – um estado de muita alegria, porque, na manhã de hoje, na Organização Mundial da Saúde Animal, o Rio Grande do Sul, representado pelo Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária, Sr. Gedeão Pereira, recebeu, em Paris, o certificado de zona livre da febre aftosa.

    Isto tem um significado imenso, Sr. Presidente, porque a carne recebe hoje demandas imensas, é um produto altamente consumido no mundo inteiro, como se sabe. E o Rio Grande do Sul passa a ser, a partir de hoje, juntamente com outros Estados, como o Paraná, a exemplo do que já acontecia com Santa Catarina – Paraná, Acre, Mato Grosso, Amazonas –, o Rio Grande do Sul, que é um grande produtor e que vai usufruir da área aberta, com a proibição da Argentina, que era um país altamente exportador de carne, mas o Presidente da Argentina, para proteger o mercado interno, vedou a exportação de carne... E o Rio Grande do Sul já tem uma previsão de alcançar em pouco espaço de tempo R$1,2 bilhão de arrecadação com exportação de carne, com capacidade de atingir até 70 países.

    A aftosa, Sr. Presidente, é uma doença que afeta a boca do animal, cria-lhes afta e, por isso, o animal não come e é levado à inanição. Há bastante tempo, o Rio Grande do Sul, com seus dirigentes, suas entidades, o Governo do Estado lutava para livrar o Rio Grande do Sul. Pois chegou o grande momento. Então, estamos aqui saudando este momento tão significativo para a produção da pecuária do Rio Grande do Sul, que vai voltar a exportar muito, já podendo exportar para aqueles países que nunca compraram do Brasil e que são grandes consumidores de carne, como o Japão, os Estados Unidos, que é um grande comprador, alguns países da América do Sul. E isso vai repercutir na economia do Rio Grande do Sul e na abertura de muitos empregos.

    Então, eu estou saudando esse evento, não apenas para o Rio Grande do Sul, mas também para os outros Estados contemplados, porque, nesta época de pandemia, da doença humana que causa tanta tristeza a todos nós, pelo menos na economia, com a pecuária, nós temos um acontecimento digno de todas as comemorações.

    O Rio Grande do Sul passa a ser zona livre de aftosa e poderá exportar e produzir incomensuravelmente mais do que vinha fazendo até agora. Esse era o registro que eu precisava fazer e, com muito júbilo, eu estou fazendo, Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 28/05/2021 - Página 16