Discussão durante a 71ª Sessão Deliberativa Remota, no Senado Federal

Considerações a respeito das dificuldades no Brasil para vacinar a sua população contra a covid-19 e dos impactos da pandemia na educação no País. Defesa da destinação de recursos e da melhoria da qualidade do ensino.

Autor
Izalci Lucas (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/DF)
Nome completo: Izalci Lucas Ferreira
Casa
Senado Federal
Tipo
Discussão
Resumo por assunto
EDUCAÇÃO:
  • Considerações a respeito das dificuldades no Brasil para vacinar a sua população contra a covid-19 e dos impactos da pandemia na educação no País. Defesa da destinação de recursos e da melhoria da qualidade do ensino.
Publicação
Publicação no DSF de 01/07/2021 - Página 34
Assunto
Outros > EDUCAÇÃO
Indexação
  • COMENTARIO, DIFICULDADE, VACINAÇÃO, POPULAÇÃO, COMBATE, PANDEMIA, NOVO CORONAVIRUS (COVID-19), PREJUIZO, EDUCAÇÃO.
  • DEFESA, DESTINAÇÃO, RECURSOS FINANCEIROS, MELHORIA, EDUCAÇÃO, ENSINO, CIENCIA E TECNOLOGIA, EDUCAÇÃO BASICA.

    O SR. IZALCI LUCAS (Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PSDB - DF. Para discutir.) – Presidente, o nosso nobre Senador Confúcio falou sobre educação.

    A educação é uma prioridade em minha vida pública e na minha atuação parlamentar. Por isso, é relevante falarmos desse tema, diante da vacinação contra o Covid, que se verifica em nosso País, e, sobretudo, em alguns Estados e no Distrito Federal, muito lenta a aplicação da vacina.

    Hoje, devido à realidade adversa, criada pela pandemia, há um grande déficit na educação básica pública. Os Governos do Brasil, dos Estados e do Distrito Federal precisam desenvolver um esforço real para vacinar toda a população escolar, professores, alunos e funcionários de escolas, para que o ensino volte à normalidade. Nossas crianças e nossa juventude vão nos cobrar no futuro se nada for feito de forma célere. Além disso, nós precisamos garantir destinação de recurso à educação. Não podemos apoiar desvinculação orçamentária. Nós temos é que reforçar, cada vez mais, recurso para a educação. Precisamos dar maior flexibilidade para os gestores investirem esses recursos, ao mesmo tempo em que devemos, de fato e com rigor, cobrar resultados.

    A educação é uma tarefa, uma missão central. O Brasil tem sustentado e progredido com base em riqueza produzida pelos imensos recursos naturais, mas isso, um dia, acaba, e nós vamos precisar, num futuro breve, de capacitação em tecnologia e inovação. E, para que isso ocorra, é urgente melhorar a qualidade do nosso ensino. Não é mais possível que as autoridades do setor e a população se conformem com a realidade que enfrentamos.

    As organizações internacionais definem patamares mínimos de desempenho do ensino. E o Brasil precisa chegar lá! O nosso País não atinge percentuais mínimos no desempenho da leitura, da matemática e das ciências. Precisamos promover um mutirão nacional. Os nossos recursos devem ter foco, priorizando a educação infantil. O futuro precisa de investimento. Devemos usar a educação também para promover e avançar na equidade social. Os alunos precisam, principalmente aqueles que estão em educação nas universidades públicas, participar de programas de contrapartida.

    Este é o primeiro de uma série de pronunciamentos que eu vou fazer, Presidente. E eu espero, gostaria muito que os nossos pares participassem deste debate, refletissem um pouco sobre a realidade. A realidade mudou. Não é mais a década de 70, 80, 90 do século passado. Se ficarmos presos ao que, hoje, é claramente inadequado, nós não estaremos cumprindo a nossa tarefa nem poderemos gritar a palavra de ordem que orgulha tanto o nosso povo: para frente, Brasil! Educação em primeiro lugar, Presidente!


Este texto não substitui o publicado no DSF de 01/07/2021 - Página 34