Pela ordem durante a 106ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Celebração do centenário da chegada do Frei Egídio Moscini ao Brasil.

Autor
Marcio Bittar (MDB - Movimento Democrático Brasileiro/AC)
Nome completo: Marcio Miguel Bittar
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
Homenagem, Religião:
  • Celebração do centenário da chegada do Frei Egídio Moscini ao Brasil.
Publicação
Publicação no DSF de 03/09/2021 - Página 39
Assuntos
Honorífico > Homenagem
Outros > Religião
Indexação
  • CELEBRAÇÃO, HOMENAGEM, FRADE, IGREJA CATOLICA, CENTENARIO, CHEGADA, BRASIL, RIO BRANCO (AC), ESTADO DO ACRE (AC).

    O SR. MARCIO BITTAR (Bloco Parlamentar Unidos pelo Brasil/MDB - AC. Pela ordem.) – Presidente Veneziano, primeiro, é um prazer voltar a uma sessão presencial com V. Exa. na Presidência. Quero cumprimentar todos os colegas que estou vendo aqui presentes e que há tempos não encontrava.

    Quero fazer um registro breve.

    Quero me congratular com os Servos de Maria, Ordem Religiosa e Ordem Secular, além de milhares de pessoas, presentes especialmente nos Estados do Acre, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul, pelo centenário da chegada ao Brasil do frade Frei Egídio Moscini.

    Frei Egídio nasceu em Valentano, Itália, em 4 de fevereiro de 1884.

    Em 1905, aos 21 anos, ingressou na Ordem dos Servos de Maria.

    Em 1921, após viagem de três meses da Itália ao Brasil, aporta em Rio Branco, no Acre.

    Durante 12 anos, trabalhou na missão dos Servos de Maria do Acre e Purus, nas cidades de Rio Branco, Sena Madureira, minha origem, e Xapuri.

    Em 1933, foi para o Rio de Janeiro, então Capital do Brasil, para a igreja e Comunidade Religiosa dos Servos de Maria, onde serviu à causa de Jesus Cristo até o ano de 1947.

    Em 1947, chega a Santa Catarina, permanecendo na cidade de Araranguá, no extremo sul, até 1952.

    Neste período, foi catequista do menino Moacyr Grechi, nascido no vizinho Município de Turvo, Santa Catarina, que viria a ser Dom Moacyr Grechi, Bispo da Diocese de Rio Branco, Acre, e Arcebispo da Arquidiocese de Porto Velho, Rondônia.

    Em 1952, muda-se para a cidade de Turvo, extremo sul catarinense, onde residiu no Seminário da Ordem dos Servos de Maria.

    No dia 25 de agosto de 1976, aos 92 anos de idade, falece em Santa Catarina, onde seu corpo repousa na capela do cemitério paroquial, visitado por muitos.

    Frei Egídio foi um exemplo vivo de fé, humildade, simplicidade, trabalho e espírito de oração...

(Soa a campainha.)

    O SR. MARCIO BITTAR (Bloco Parlamentar Unidos pelo Brasil/MDB - AC) – ... e dedicação aos mais fracos, tendo marcado a vida de centenas de pessoas, sempre estimado e admirado por todos.

    Estou terminando, Sr. Presidente.

    O povo de Turvo, Santa Catarina, fundado e colonizado por imigrantes italianos, hoje potência na produção de arroz, o tem como patrono do agricultor familiar, pois, mesmo idoso, diariamente, cuidava da horta, do bananal e da chácara que servia a muitos jovens carentes e vocacionados e dava orientações para os pequenos produtores que o procuravam.

    Último parágrafo, Sr. Presidente.

    Meus parabéns a todos dos grupos Memorial Frei Egídio Moscini e Os Meninos de Turvo, de Santa Catarina, pelo trabalho que vêm realizando para manter viva a memória de Frei Egídio Moscini.

    Um abraço, Sr. Presidente.

    Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 03/09/2021 - Página 39