Pronunciamento de Antonio Anastasia em 01/09/2021
Pela ordem durante a 105ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Elogio ao Presidente Rodrigo Pacheco em razão do registro de manifesto em defesa da democracia subscrito por cidadãos mineiros. Registro do primeiro manifesto – de 1943, durante o regime ditatorial de Getúlio Vargas – de lideranças e personalidades de Minas Gerais.
- Autor
- Antonio Anastasia (PSD - Partido Social Democrático/MG)
- Nome completo: Antonio Augusto Junho Anastasia
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Pela ordem
- Resumo por assunto
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Constituição:
- Elogio ao Presidente Rodrigo Pacheco em razão do registro de manifesto em defesa da democracia subscrito por cidadãos mineiros. Registro do primeiro manifesto – de 1943, durante o regime ditatorial de Getúlio Vargas – de lideranças e personalidades de Minas Gerais.
- Publicação
- Publicação no DSF de 02/09/2021 - Página 71
- Assunto
- Outros > Constituição
- Indexação
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- ELOGIO, PRESIDENTE, SENADO, RODRIGO PACHECO, REGISTRO, MANIFESTO, CIDADÃO, ESTADO DE MINAS GERAIS (MG), DEFESA, DEMOCRACIA, CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
- REGISTRO, MANIFESTO, DITADURA, GETULIO VARGAS, LIDERANÇA, ESTADO DE MINAS GERAIS (MG), DEMOCRACIA, LIBERDADE.
O SR. ANTONIO ANASTASIA (PSD - MG. Pela ordem.) – Muito obrigado, Presidente.
Eu queria parabenizar a iniciativa de V. Exa. de fazer aqui o registro desse Manifesto dos Mineiros, relembrando a todos nesta Casa a relevância do primeiro, que aconteceu em 1943, ainda ao tempo do regime ditatorial de Getúlio Vargas.
Àquela época, um manifesto também de lideranças e personalidades de Minas Gerais, da área econômica, do direito, da literatura, da sociedade civil, foi o estopim para que se desse fim àquele regime, infelizmente, ditatorial, ao tempo em que o Brasil já estava em guerra contra os países do Eixo, na Segunda Guerra Mundial, e, interessantemente, se mantinha um regime de exceção, de força, dentro de nossas fronteiras.
Esse novo manifesto é muito adequado porque, como V. Exa. muito bem disse aqui, ele evoca o espírito de liberdade típico de nossa terra e que está incrustado, de modo indelével, em nossa bandeira, sob o dístico Libertas quæ sera tamen.
Eu queria, portanto, fazer da mesma forma o testemunho do acerto da manifestação de V. Exa. e parabenizar os organizadores desse manifesto, porque não há dúvida de que não só nós mineiros, altaneiros das nossas montanhas, mas todos os brasileiros temos de vocalizar, prestigiar, defender e enaltecer a democracia e a liberdade.
Neste momento, concluo relembrando, dentre os signatários daquele manifesto de 1943, o nome sublime de Milton Campos, eminente Senador da República, que aqui prestou grandes serviços ao Brasil e também à sociedade brasileira, especialmente Minas Gerais, onde, aliás, foi um Governador dos mais renomados.
E dizer que, neste momento, o espírito de Minas evoca, nas palavras de V. Exa., Presidente do Congresso brasileiro.
Muito obrigado.