Pronunciamento de Zenaide Maia em 28/09/2021
Discurso durante a 124ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Preocupação com a situação econômica do País. Críticas à suposta ausência de planos do Governo Federal para geração de emprego e renda.
Insatisfação com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32, de 2020, que trata da reforma administrativa. Defesa de investimentos em infraestrutura para gerar emprego e renda.
Cumprimentos de boas-vindas à Senadora Maria Eliza de Aguiar e Silva, do Estado de Rondônia.
- Autor
- Zenaide Maia (PROS - Partido Republicano da Ordem Social/RN)
- Nome completo: Zenaide Maia Calado Pereira dos Santos
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
-
Economia e Desenvolvimento,
Governo Federal,
Trabalho e Emprego:
- Preocupação com a situação econômica do País. Críticas à suposta ausência de planos do Governo Federal para geração de emprego e renda.
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Administração Pública,
Infraestrutura,
Trabalho e Emprego:
- Insatisfação com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32, de 2020, que trata da reforma administrativa. Defesa de investimentos em infraestrutura para gerar emprego e renda.
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Atividade Política:
- Cumprimentos de boas-vindas à Senadora Maria Eliza de Aguiar e Silva, do Estado de Rondônia.
- Publicação
- Publicação no DSF de 29/09/2021 - Página 23
- Assuntos
- Economia e Desenvolvimento
- Outros > Atuação do Estado > Governo Federal
- Política Social > Trabalho e Emprego
- Administração Pública
- Infraestrutura
- Outros > Atividade Política
- Indexação
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- APREENSÃO, SITUAÇÃO, ECONOMIA, CRISE, DESEMPREGO, CRITICA, GOVERNO FEDERAL, AUSENCIA, PLANO, CRIAÇÃO, EMPREGO, RENDA.
- CRITICA, PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO (PEC), REFORMA ADMINISTRATIVA, DEFESA, INVESTIMENTO, INFRAESTRUTURA, CRIAÇÃO, EMPREGO, RENDA.
- CUMPRIMENTO, SAUDAÇÃO, SENADOR, POSSE, ESTADO DE RONDONIA (RO), SUPLENTE, CONFUCIO MOURA.
A SRA. ZENAIDE MAIA (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PROS - RN. Para discursar. Por videoconferência.) – Sr. Presidente, colegas Senadores, quero aqui já parabenizar e dar as boas-vindas à nossa Senadora Maria Eliza de Aguiar.
Seja bem-vinda, Maria Eliza! Mais uma Senadora para a nossa Bancada Feminina, Sr. Presidente. Atualmente, nós estamos com 14 mulheres.
Hoje eu queria falar sobre a situação econômica do País. A gente está numa situação muito difícil, Presidente.
E o que me preocupa não é só a situação em que a gente se encontra, mas a gente não vê nenhum plano do Governo para a geração de emprego e renda. As propostas são só... O Ministério da Economia não tem uma proposta de alavancar a economia. Nós estamos aí com a inflação disparada. Pela primeira vez, mais de 50% da população brasileira não tem atividade, não está empregada.
O IBGE mostra quase 15 milhões de brasileiros desempregados; 33 milhões, como se diz, subempregados, na informalidade – é aquela mãe, aquele pai de família que bota uma banquinha na rua para vender pipoca, água mineral; ali está na informalidade –; e mais de 30 milhões subutilizados – aquele homem, aquela trabalhadora, aquele trabalhador que vão para uma empresa, cadastram-se, mas muitas vezes eles só conseguem trabalhar dez horas por mês e vão receber o equivalente a isso, Sr. Presidente.
A gente tem que cobrar desse Governo. Não é aprovando PEC nº 32, que acaba com o serviço público – e eu quero chamar a atenção da população brasileira sobre isso –, que permite que o Governo, os Governos em qualquer instância, Prefeito, Governador ou Presidente da República, contratem profissionais por dez anos com contrato provisório, sem direito a Fundo de Garantia, lembrando aos pais e mães de famílias que quem vai sofrer com isso é a população brasileira. Quando se diz que pode o professor, o médico, o enfermeiro reduzir a carga horária em 25% e receber 25% a menos, isso quer dizer que vai ter 25% a menos de professores, de defensores públicos, de médicos, de enfermeiros para atender a população. Isso não é uma questão, a PEC nº 32, só de tirar direitos adquiridos de servidores que passaram anos... E mais grave: essa PEC não tira privilégios. Os privilegiados continuam com os seus privilégios, ganhando acima do teto permitido por lei, com duas férias ao ano.
E digo o seguinte: o que este País precisa é que o Governo, o Estado brasileiro invista em infraestrutura para poder gerar emprego e renda, uma vida digna para o nosso povo, que está morrendo de fome.
Obrigada, Sr. Presidente.