Discurso durante a 163ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Considerações sobre a importância da vacina para o enfrentamento das novas variantes da Covid-19, a exemplo da Ômicron, e sobre a necessidade de uma solução global para a erradicação da doença.

Autor
Jorge Kajuru (PODEMOS - Podemos/GO)
Nome completo: Jorge Kajuru Reis da Costa Nasser
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
Combate a Epidemias e Pandemias:
  • Considerações sobre a importância da vacina para o enfrentamento das novas variantes da Covid-19, a exemplo da Ômicron, e sobre a necessidade de uma solução global para a erradicação da doença.
Publicação
Publicação no DSF de 01/12/2021 - Página 22
Assunto
Política Social > Saúde > Combate a Epidemias e Pandemias
Indexação
  • COMENTARIO, IMPORTANCIA, VACINA, COMBATE, VARIANTE, NOVO CORONAVIRUS (COVID-19), NECESSIDADE, SOLUÇÃO, MUNDO, ERRADICAÇÃO, DOENÇA, VACINAÇÃO.

    O SR. JORGE KAJURU (Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PODEMOS - GO. Para discursar.) – Brasileiros e brasileiras, minhas únicas vossas excelências e patrões, seu empregado público Jorge Kajuru volta à tribuna deste Senado para um assunto pelo qual eu tenho paixão: a saúde, cuidar dela, pensar nela.

    Presidente Rodrigo Pacheco, amigos do Plenário, a preocupação que tomou conta do mundo, com o surgimento da nova variante do SARS-CoV-2, o vírus causador do covid-19, sequenciada pela primeira vez na África do Sul há uma semana: a variante foi batizada pela Organização Mundial da Saúde de ômicron, que é a décima quinta letra do alfabeto grego.

    No início, a Organização Mundial da Saúde alertou que a variante apresenta um grande número de mutações, algumas delas preocupantes. Em comunicado posterior, assinalou que teremos semanas, pela frente, até a ciência descobrir os efeitos das muitas mutações da ômicron.

    A maior preocupação é saber até que ponto as vacinas existentes são eficazes contra a nova variante, mas o fato é que só existe um tipo de proteção disponível. Qual é? Vacina, vacina e vacina. E, segundo os especialistas, algum grau de proteção os atuais imunizantes devem oferecer contra a ômicron.

    Nesse aspecto, o Brasil se encontra numa situação favorável com 62,9% da população totalmente vacinada, índice bem superior ao da média mundial, que hoje é de 42,7%. E os epidemiologistas não param de dizer: quanto mais brasileiros tomarem a segunda dose – ou a dose de reforço – mais chances certamente teremos de enfrentar com êxito não só a ômicron, como novas variantes que certamente poderão vir.

    Há, porém, uma questão de fundo, que afeta a todos do planeta Terra. Mais de 80% das vacinas disponíveis estão nas mãos do G20, os países mais ricos. Em contrapartida, mais de cem países – de acordo com a Organização Mundial da Saúde – ainda não chegaram a vacinar 40% de suas populações.

    Concluo dizendo que vale repetir frase dita recentemente pelo Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom. Abro aspas:

(Soa a campainha.)

    O SR. JORGE KAJURU (Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PODEMOS - GO) – "Equidade vacinal não é caridade. Nenhum país pode vacinar sozinho para sair da pandemia". Fecho aspas. Da mesma forma, a revista Science advertiu que só existe uma maneira para a humanidade declarar vitória na guerra contra o coronavírus, qual seja, vacinar o mundo. Gostemos ou não, Presidente Rodrigo Pacheco, o problema é global e é evidente que a solução também deve ser global.

    Muito obrigado pelo espaço, Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 01/12/2021 - Página 22