Discurso durante a 169ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Preocupação com a decisão do Governo Federal de não exigir o passaporte da vacina para pessoas que chegam do exterior, no momento em que nova variante do coronavírus, a Ômicron, preocupa outros países.

Autor
Zenaide Maia (PROS - Partido Republicano da Ordem Social/RN)
Nome completo: Zenaide Maia Calado Pereira dos Santos
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
Combate a Epidemias e Pandemias, Defesa e Vigilância Sanitária, Governo Federal:
  • Preocupação com a decisão do Governo Federal de não exigir o passaporte da vacina para pessoas que chegam do exterior, no momento em que nova variante do coronavírus, a Ômicron, preocupa outros países.
Publicação
Publicação no DSF de 10/12/2021 - Página 83
Assuntos
Política Social > Saúde > Combate a Epidemias e Pandemias
Política Social > Saúde > Defesa e Vigilância Sanitária
Outros > Atuação do Estado > Governo Federal
Indexação
  • PREOCUPAÇÃO, DECISÃO, GOVERNO FEDERAL, PRESIDENTE DA REPUBLICA, JAIR BOLSONARO, EXIGENCIA, PASSAPORTE, VACINA, PESSOAS, EXTERIOR, AUSENCIA, VACINAÇÃO, PERIODO, VARIANTE, PANDEMIA, NOVO CORONAVIRUS (COVID-19), PAIS ESTRANGEIRO, EUROPA.

    A SRA. ZENAIDE MAIA (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PROS - RN. Para discursar. Por videoconferência.) – Sr. Presidente, colegas Senadores, quero aqui externar a minha preocupação com essa questão do passaporte das vacinas.

    Espero que o Governo reveja isso e exija o passaporte da vacina como os países do mundo todos estão fazendo. Não é possível que a gente deixe nossos aeroportos e portos abertos à entrada de pessoas não vacinadas no nosso País, principalmente em um momento grave como este, que está com essa Ômicron, com essa variante.

    E não adianta dizer que não é preocupante. Acham que países europeus como Alemanha, Inglaterra e Itália estariam preocupados e exigindo a vacinação e teste na entrada dos países e na saída se não fosse necessário? Eu sei que existe uma preocupação com o setor turístico, mas a vida é mais importante.

    O que me deixou indignada foi o Ministro da Saúde, que é médico, não falar a favor disso, quer dizer, curvar-se diante de um Presidente da República que já vem mostrando que vida não é o que mais importa. A vida do povo brasileiro não tem importância para a Presidência da República e, agora, não tem para o Ministro da Saúde, apesar de ser médico. Aceita qualquer coisa para se manter no cargo.

    Então, vamos, aqui, o Congresso Nacional lutar para que o nosso País, que já tem experiência, expertise em tratar bem quem nos visita, mas que venham para cá os vacinados e, não, os não vacinados.

    Obrigada, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 10/12/2021 - Página 83