Presidência durante a 29ª Sessão de Debates Temáticos, no Senado Federal

Encerramento da Sessão de Debates Temáticos destinada a discutir o papel do Brasil na mediação de conflitos e construção de uma cultura de paz.

Autor
Eduardo Girão (PODEMOS - Podemos/CE)
Nome completo: Luis Eduardo Grangeiro Girão
Casa
Senado Federal
Tipo
Presidência
Resumo por assunto
Assuntos Internacionais, Conflito Bélico, Relações Internacionais:
  • Encerramento da Sessão de Debates Temáticos destinada a discutir o papel do Brasil na mediação de conflitos e construção de uma cultura de paz.
Publicação
Publicação no DSF de 02/04/2022 - Página 45
Assuntos
Outros > Assuntos Internacionais
Outros > Conflito Bélico
Soberania, Defesa Nacional e Ordem Pública > Relações Internacionais
Matérias referenciadas
Indexação
  • ENCERRAMENTO, SESSÃO DE DEBATES TEMATICOS, OBJETIVO, DISCUSSÃO, ATUAÇÃO, BRASIL, PARTICIPAÇÃO, MEDIAÇÃO, CONFLITO, GUERRA, PROMOÇÃO, PAZ, MUNDO, PAIS ESTRANGEIRO, RELAÇÕES DIPLOMATICAS, RELAÇÕES INTERNACIONAIS.
  • COMENTARIO, PARTICIPAÇÃO, POLITICA, FILIAÇÃO PARTIDARIA, PARTIDO POLITICO.

    O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Juntos pelo Brasil/PODEMOS - CE) – A gratidão é toda nossa.

    Muito obrigado, Elianildo Nascimento, pela sua participação.

    Meu agradecimento para todos que participaram, para os funcionários da Casa que nos brindaram com o seu trabalho competente: a equipe da TV Senado e da Rádio Senado; os funcionários lá do nosso gabinete – eu faço aqui um agradecimento ao Francisco Maiorana, mas é uma equipe que está lá –; a todo mundo direta e indiretamente envolvido. Eu acho que a gente está cumprindo um papel legal aqui. A intenção é a melhor possível.

    Se uma pessoa que está nos ouvindo agora... E basta uma pessoa, uma só. A TV Senado entra no Brasil todo, em rincões aí que a gente nem imagina, no interior do Brasil e tudo, mas, se uma pessoa, ouvindo a Rádio Senado ou a TV Senado ou as mídias sociais nossas, foi tocada no coração, teve despertada a mente – "olha, eu vou parar para refletir sobre isso que o Akira falou" ou sobre aquilo que Ulisses e o Nildo falaram ou o Geraldo Lemos, ou o Prof. Jean, a Viviane, o Haroldo Dutra –, se aquilo, de alguma forma, vai contribuir para a vida, para ela ser uma pessoa mais serena, alguém que procura se melhorar um pouquinho a cada dia, que procura pesquisar esses assuntos que a gente falou aqui; se vai fazer a diferença na vida dela isso, já valeu a pena esta sessão. Ela já está cumprida.

    O SR. ULISSES RIEDEL (Fora do microfone.) – Até o pensamento dela vai...

    O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Juntos pelo Brasil/PODEMOS - CE) – Imagine... Até o pensamento – muito bem colocado pelo Ulisses –, até a vibração positiva, a frequência, o pensamento colocado no ar, porque tudo é pensamento, é energia.

    Por isso, eu sempre gosto de pedir a quem está em casa e que é católico, que é evangélico, que é espírita ou de outra religião, para que ore: ore pelo Brasil, ore pela paz no mundo. Se você não tem religião, emita pensamentos positivos. Isso muda. A gente não tem ideia do bem que faz para a humanidade. A espiritualidade está acima das religiões, e eu acho que transcende.

    Então eu quero, para fechar esta sessão, agradecer aqui a presença na mesa também da Marisol Kadiegi, que é angolana, adotou o Brasil e viveu essa tragédia da guerra no seu país; a Vanda Beatriz Riedel também, da ONG União Planetária, minha irmã, minha amiga; o Alexandre Riedel, que estava aqui também conosco, filho do Ulisses; a Bianca Alves Torres, do escritório de advocacia; a Cleusa Souza Vasconcelos, que é servidora do Supremo Tribunal Federal; a Cristiana...

    Olha, só deixando bem claro: o Supremo Tribunal Federal é essencial para a democracia. Eu sempre digo isso. Ele é um pilar da nossa democracia. O que a gente questiona... E aí vem o homem, o conflito do homem, não é? O que eu questiono aqui e que é um papel do Senado fazer, e não vem fazendo ainda, é deliberar sobre pedidos de impeachment de alguns dos ministros que talvez tenham exorbitado – no meu entendimento, exorbitaram – a sua competência. Eu acho que o Senado tem o dever, nós Senadores temos o dever de fazer isso, e não conseguimos ainda. Mas que o Supremo é importante eu não tenho a menor dúvida.

    Prossigo: Cristiana Rocha, da União Planetária; Daniela Reple, da Embaixada dos Emirados Árabes Unidos – que bacana! –; Fádia Mara Lang, Fernanda Silva Riedel de Resende, Janaína Vieira, Johaben Camargo, Lucas Mori de Resende, Marcos Resende – a família Resende está bem presente aqui –; Maria de Fátima Santos Luz, Noêmia Sciascio, Rafael Botelho, Renan Felipe, Roberta Mori Hutchison, Thais Riedel, Wilson Lang. Essas são as pessoas que participaram desta sessão também.

    Quero fazer um comunicado de nós vamos ter uma...

    Este assunto permeou – não estava nem no script, mas, quando se fala de guerra, não há como deixar de falar de arma também –, esta questão de arma de fogo, que nós estamos debatendo aqui.

    Eu sou espírita, e o nosso modelo é Jesus – para os espíritas também. E há uma passagem sobre arma de que eu gosto muito. É aquela em que Jesus está no Monte das Oliveiras, e chegam os soldados para prendê-lo. Pedro, querendo ajudar – o apóstolo – a proteger Jesus, naquele momento em que ele ia ser preso, pega a espada e – pá! – corta a orelha de um soldado romano. Naquele momento, Jesus repreende, veementemente, Pedro. Com amorosidade, mas repreende. Com a sua mediunidade, Ele coloca a orelha no lugar, cura e diz para Pedro: "embainha sua espada".

    Quem com ferro fere, com ferro será ferido. É a lei de causa e efeito, a lei da semeadura, de ação e reação. Tudo o que você planta você colhe. É um dos motivos por que arma de fogo, eu não...

    Como bem colocou o Akira, é um instrumento que, para a polícia, é fundamental, principalmente polícias, organismos de segurança. Aí devem ter os melhores equipamentos, o treinamento, a valorização, para fazer buscas e apreensões constantes, como políticas públicas, e recolher as armas ilegais das ruas. Isso, sim. Isso é trabalhar para a cultura de paz.

    Agora, entregar a arma, flexibilizar, isso aí é olho por olho, dente por dente. Como disse Mahatma Ghandi, a humanidade vai acabar cega e sem dentes. É cada um por si, Deus por todos. E não há segurança pública que aguente dessa forma.

    Eu encerro esta sessão, pedindo para a gente colocar uma música – aí, depois, eu declaro oficialmente encerrada –, que é de Nando Cordel, cujo título é "Paz pela paz".

    É um videozinho que eu vou colocar para vocês, num dia especial. Este dia 1º de abril, deste ano específico, é o último dia de filiação partidária – olha que interessante. E, para se mudarem as coisas com mais força, só através da política humana – Ulisses é ex-Senador e sabe disso. O poder que a gente tem de ajudar, de melhorar as leis, de influenciar é muito grande. Então, hoje é o último dia em que o brasileiro pode se filiar para se candidatar nas próximas eleições. Independentemente de partido... Eu quero deixar isso bem claro: eu não sou muito afeito a essa coisa de partido, até sou favorável a candidaturas avulsas e independentes, acho que você não precisa de partido para disputar eleição, mas a lei do Brasil é essa hoje, a lei eleitoral. Então, hoje é o último dia, e eu quero convidar você, brasileiro que queira participar de uma construção de um mundo mais fraterno, mais justo, mais solidário, que se filie. Até hoje à noite você pode se filiar a qualquer partido. Pesquise qual é o partido em que você sente que as suas ideias são melhor representadas e em que, de alguma forma, você se sente um pouco mais confortável e deixe essa carta na manga. Você não precisa nem decidir hoje se vai se candidatar ou não, mas converse com a família. E, se você sentir um chamado – porque é uma missão, eu vejo a política como uma missão –, você pelo menos vai estar filiado e poderá disputar a eleição.

    Este ano nós teremos eleição para Governador, Presidente da República, Senador, Deputado Estadual e Deputado Federal. São grandes eleições, e espero que as emoções estejam serenas para que tudo isso transcorra na paz. Mas a participação de gente de fora da política, para entrar, é muito importante também, sabe? Porque o espaço vai ser ocupado. Não existe vácuo de poder na política. E, como disse Platão, 350 anos a.C., o destino das pessoas boas e justas que não gostam de política é serem governadas por pessoas nem tão boas e nem tão justas que gostam de política. Então, é muito importante este convite.

    Eu sou um exemplo de uma eleição quase impossível – foi, inclusive, contra o Presidente do Senado Federal à época. E nós conseguimos vencer. Porque o nosso Deus é o Deus do impossível. Então, quando chega a hora, a urna é um detalhe. A gente tem que se colocar à disposição. Então, eu faço este convite para que a gente possa ocupar esses espaços com gente do bem, cada vez mais, com ideais, idealistas, para mudar o que está aí.

    Eu peço essa música, que me lembra muito do Butão, viu, Elianildo? A gente sabe que se estão ampliando os países que têm o índice FIB (Felicidade Interna Bruta). Quem sabe um dia o Brasil possa ter esse indicador, que mede a felicidade das pessoas pela possibilidade de alimentação, de moradia, de lazer, de cultura? E essa música é um compilado que nos convida a fazer o serviço do bem.

    Muito obrigado. Que Deus abençoe a todos! Muita luz, muita paz!

    E obrigado pela paciência. A gente acabou se estendendo – peço desculpas à equipe, principalmente aos funcionários da Casa –, estamos com mais de quatro horas de sessão, mas eu acho que foi bem produtiva, para a gente refletir bastante para tomar as próximas iniciativas.

    Muito obrigado pela atenção.

    A gente vai ouvir a música e volta só para declarar oficialmente encerrada a sessão.

(Procede-se à execução de música.)

    O SR. PRESIDENTE (Eduardo Girão. Bloco Parlamentar Juntos pelo Brasil/PODEMOS - CE) – Declaro encerrada a sessão.

    Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 02/04/2022 - Página 45