Discurso durante a 30ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Considerações sobre pronunciamentos de Senadores com críticas às falas do Presidente Jair Bolsonaro relacionadas às Forças Armadas.

Breve histórico da atuação do Governo Federal no enfrentamento das consequências da pandemia da Covid-19.

Autor
Carlos Viana (PL - Partido Liberal/MG)
Nome completo: Carlos Alberto Dias Viana
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
Defesa Nacional e Forças Armadas, Governo Federal:
  • Considerações sobre pronunciamentos de Senadores com críticas às falas do Presidente Jair Bolsonaro relacionadas às Forças Armadas.
Combate a Epidemias e Pandemias, Economia e Desenvolvimento:
  • Breve histórico da atuação do Governo Federal no enfrentamento das consequências da pandemia da Covid-19.
Publicação
Publicação no DSF de 07/04/2022 - Página 50
Assuntos
Soberania, Defesa Nacional e Ordem Pública > Defesa do Estado e das Instituições Democráticas > Defesa Nacional e Forças Armadas
Outros > Atuação do Estado > Governo Federal
Política Social > Saúde > Combate a Epidemias e Pandemias
Economia e Desenvolvimento
Indexação
  • COMENTARIO, PRONUNCIAMENTO, SENADOR, PRESIDENTE DA REPUBLICA, JAIR BOLSONARO, FORÇAS ARMADAS.
  • ANALISE CONJUNTURAL, BRASIL, REDUÇÃO, DESEMPREGO, CRESCIMENTO, PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB), POSTERIORIDADE, PANDEMIA, NOVO CORONAVIRUS (COVID-19), AUSENCIA, CORRUPÇÃO, GOVERNO FEDERAL, PRESIDENTE DA REPUBLICA.

    O SR. CARLOS VIANA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MG. Para discursar.) – Srs. Senadores, Sras. Senadoras e todos os indicados que acompanham aqui os resultados, minha saudação e meu abraço.

    Falo aqui, na condição, como tenho atuado, de Líder do Governo, sobre as manifestações que têm sido feitas em relação às ações e às falas do Presidente da República.

    Eu tenho observado que a cada dia os discursos se tornam mais agressivos, as narrativas cada vez mais voltadas para confundir a população, porque nós temos um Presidente que, seja qual for a fala, ela é retirada do contexto e aplicada em outro para o interesse daqueles que querem fazer a crítica legítima do Parlamento; isso é natural.

    Quando dizem que o Presidente, quando usa a expressão de que militares podem devolver a tranquilidade: "Ah já estamos falando lá de 1964". Nada disso. Os senhores observam que, em situação de crise como a da Ucrânia, são os militares que vão devolver ao país a paz, a pacificação. Qual foi o momento, nesses últimos quatro anos, praticamente, em que se criou qualquer ameaça dessa, de ruptura? Nenhum! Tudo no discurso, na narrativa.

    O Governo que enfrentou a pior crise sanitária como foi essa questão do covid, com dois anos o país fechado, e que, ainda assim, está entregando uma economia com a dívida-PIB entre as mais controladas dos últimos 20 anos. Governos que não enfrentaram crises como a do covid não conseguiram controlar as contas como o atual Governo controlou. Mesmo diante de todo o quadro difícil que enfrentamos, a arrecadação no país não caiu. O desemprego está cedendo a cada semana. No ano passado, foram três milhões de novas vagas. E isso não é divulgado. Por que não é? Porque há sempre a narrativa do contra, cada vez mais raivosa. Sabe por quê? Em ano eleitoral é natural isso. Mas é porque quanto mais se busca, menos se encontra qualquer argumentação que tenha subsídio. É assim que as coisas têm funcionado.

    O Brasil cresceu 4,6 no ano passado. Senhores, um país que tem um PIB superior a três trilhões crescer 4,6 e recuperar um ano inteiro de covid é um país que está no caminho certo. É uma economia que está dando respostas ao mundo. E nada, muito dificilmente o Brasil deixará de crescer este ano entre 5,5% e 6%, com base no que temos nos números do ano passado. As exportações, todas elas em crescimento. Eu lia no jornal: o Brasil terá 240 bilhões de déficit, e a balança brasileira superou 30 bilhões em superávit; o Brasil não vai conseguir atrair investimento estrangeiro...

(Soa a campainha.)

    O SR. CARLOS VIANA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MG) – ... e a quantidade de aeroportos que foram concessionados e de portos, pela primeira vez, e estradas que estão sendo construídas. Essa narrativa infelizmente acaba não chegando à população. Mas, no dia a dia, se percebe.

    A inflação está no pico. Não é uma inflação como no passado, porque os governos gastavam mal. É uma inflação por conta de uma crise energética, que já está sob controle. Foi um conflito na Ucrânia, que já está definido; o preço do petróleo que está estabilizado, um dólar que cai a cada semana na valorização do real.

    Narrativas...

    E a população começa a perceber claramente que só críticas não vão fazer com que se desista de mudar o Brasil, de nós privatizarmos aquilo que tem que ser privatizado; de nós levarmos à população qualidade de vida, qualidade do serviço público. É um compromisso do Presidente e de nós que estamos na base.

    Para terminar...

(Soa a campainha.)

    O SR. CARLOS VIANA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MG) – ... qual foi o escândalo de corrupção, em quatro anos, que atingiu o Presidente da República? Qual foi, Senador Wellington? CPIs que fizeram aqui e ganharam manchete, todos os dias, na televisão. CPI? Nenhuma linha de concordância do Presidente ou qualquer fato que levasse a provar que há corrupção por parte da Presidência da República.

    É isso que torna os discursos raivosos. Porque não se encontra a razão, não se encontram argumentos e tem que se criar uma narrativa para que se possa deixar a população cada vez mais confusa. Mas os resultados são muito diferentes daquilo que é falado nos discursos.

    O meu agradecimento, Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 07/04/2022 - Página 50