Discurso durante a 105ª Sessão Especial, no Senado Federal

Discurso em Sessão Especial destinada a comemorar o Dia do Médico.

Autor
Guaracy Silveira (PP - Progressistas/TO)
Nome completo: Guaracy Batista da Silveira
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
Homenagem:
  • Discurso em Sessão Especial destinada a comemorar o Dia do Médico.
Publicação
Publicação no DSF de 01/11/2022 - Página 12
Assunto
Honorífico > Homenagem
Matérias referenciadas
Indexação
  • DISCURSO, SESSÃO ESPECIAL, DESTINAÇÃO, HOMENAGEM, COMEMORAÇÃO, DATA, DIA NACIONAL, PROFISSÃO, MEDICO.

    O SR. GUARACY SILVEIRA (Bloco Parlamentar Unidos pelo Brasil/PP - TO. Para discursar. Por videoconferência.) – Meu Senador, meu Presidente...

    Está tendo som aí? (Pausa.)

    Meu Presidente Izalci, é sempre bom ver a sua sensibilidade para com o povo, para com os nossos profissionais. Outro dia foi sobre a educação e, hoje, com os médicos.

    Meu caro Izalci, meus senhores e minhas senhoras, médicos e médicas, pessoas que têm devotado a vida em favor do próximo, é muito bom homenageá-los; é muito bom porque todos nós, de alguma maneira, somos e seremos sempre devedores aos nossos médicos. Só não é devedor ao médico quem não nasceu ou quem não foi nem concebido, porque todos os demais, de alguma maneira, são devedores aos senhores e às senhoras.

    Quem, no mundo, pode dizer que não é devedor, por exemplo, a Edward Jenner, o homem chamado de pai da vacina, que descobriu os vírus antes de se saber que os vírus existiam? Ele criou justamente a vacina contra a varíola de modo, talvez, totalmente empírico. Quem não é devedor a Louis Pasteur, médico francês que descobriu a vacina contra a raiva e foi um bacteriologista? Quem de nós não é devedor a Albert Sabin, aquele polonês americano que descobriu a vacina ou que trabalhou na vacina contra a poliomielite, a paralisia infantil?

    Meu Presidente, Senador Izalci, é difícil alguém de mais idade que não tenha na família quem não tenha sofrido ou sido contaminado ou até chegado à morte pela paralisia infantil. Eu mesmo tive um irmão que morreu por causa da paralisia infantil.

    Quem de nós não é devedor a Alexander Fleming, o homem que iniciou a penicilina e, consequentemente, os antibióticos? Mas vamos ainda pensar quem não é devedor a Vital Brazil, o médico que descobriu o soro antiofídico, o antitetânico e antientérico? Quem de nós não é devedor ao sanitarista Oswaldo Cruz, também brasileiro, ou a Carlos Chagas? Afinal, são homens que fizeram a história, como os senhores e as senhoras estão fazendo. Então, todos nós somos mais do que devedores a todos os senhores.

    Se nós hoje temos uma medicina muito avançada, nós temos que tributar a devida honra a todos os pesquisadores que durante muito tempo trabalharam para descobrir, para criar o remédio.

    Afinal, meus queridos médicos e queridas médicas, é tão bom ver a dedicação dos senhores e das senhoras. Como podemos deixar de homenagear médicos que dão a vida em causa da medicina, em causa da humanidade? Não podemos nos esquecer, por exemplo, de Gaspar Vianna, esse médico que, em prol da medicina, em prol dos serviços, morreu contaminado lá no início do século passado.

    Mas vamos para mais perto de nós. Atualmente, agora, no mês de julho, o médico filho do José Maria Trindade, aquele grande repórter da Jovem Pan, o Vitor Procópio, um médico socorrista, morreu em um acidente dentro da ambulância.

    Afinal, Sras. e Srs. Médicos, como é bom poder homenageá-los, dizer que vocês, pelo grande serviço que prestam à humanidade, estão mais próximos de Deus pelo bem que fazem. É com muita propriedade que o padroeiro dos médicos justamente – o patrono, aliás – é São Lucas, o escritor, o médico amado por Jesus Cristo.

    E nós não podemos deixar de fazer a todos os médicos essa justa homenagem. Quantas vezes, em crises de saúde, os senhores quase abandonam o lar, a família vivendo dentro dos prontos-socorros e dos hospitais! Como é grandiosa a missão dos senhores e das senhoras, como é grandiosa!

    A minha prece ao Senhor Jesus Cristo: que abençoe a todos os Srs. Médicos e as Sras. Médicas aqui presentes nesta sessão, dando paz, saúde, tranquilidade, prosperidade, porque realmente se há profissionais de grande utilidade para um país, para a nação, para o mundo, talvez estejam os senhores na primeira linha, porque em todo lugar existem existiram.

    Imaginem nas guerras, embora vocês tenham um fuzil ou uma metralhadora, mas são como médicos socorristas, a Cruz Vermelha ou o Crescente Vermelho.

    Ah, meus Srs. Médicos e Sras. Médicas, como é bom ver a dedicação dos senhores e o quanto somos devedores. Meu caro Izalci, foi muito apropriada e muito justa essa digna honra, essa homenagem a todos os médicos, porque se há um profissional... E mais do que uma profissão, os senhores e as senhoras têm uma missão, uma missão de extrema importância para todos os humanos. Desde a concepção até a morte nós não podemos dispensar um médico próximo a nós.

    Meus caros companheiros, eu não poderia deixar de mencionar que hoje, justamente o dia 31 de outubro, Senador Izalci, é um dos dias mais importantes da história: é justamente o dia em que se comemora a reforma protestante, o dia do Evangelho. Veja que justamente a reforma protestante fez uma coisa interessante no mundo, porque até 31 de outubro de 1517 não existiam faculdades ou ensinamento fora dos conventos ou fora da igreja, e foi justamente a reforma protestante que trouxe a ciência a todos os povos e abriu as universidades, as escolas, as faculdades. Então, estamos muito associados: o Dia da Reforma e o Dia do Médico; o médico e a reforma, graças a Deus!

    Por que a medicina tem se desenvolvido? Lembro-me que, nos anos 40, o índice de longevidade no Brasil era de 46 anos; hoje nós estamos na base de 76, 79 anos. Vejamos bem que tudo isso é avanço da medicina, é conhecimento, é melhor ciência, é melhor pesquisa. Tudo isso fez com que a humanidade melhorasse o seu padrão de vida e a sua longevidade. E tudo isso nós devemos a grandes médicos ou a médicos muitas vezes não renomados, mas que se dedicam igualmente a todos os seus pacientes com amor, carinho e dedicação. E quantas vezes, Sras. e Srs. Médicos, em alguma causa, a medicina não conseguiu resgatar uma vida, e o senhor, médico, na enorme responsabilidade: "Desculpe-me!"?

    Então, eu quero simplesmente pedir ao nosso Senhor Jesus Cristo, a Deus, nosso criador do céu e da terra, que recompense os nossos médicos e as nossas médicas, dando a todos vocês segurança, paz, prosperidade!

    Deus os abençoe muito!

    Deus os guarde, os livre do mal e lhes dê paz e prosperidade!

    Um grande abraço aos senhores e às senhoras, médicos e médicas!

    Muito obrigado. (Palmas.)


Este texto não substitui o publicado no DSF de 01/11/2022 - Página 12