Pronunciamento de Esperidião Amin em 29/11/2022
Discurso durante a 114ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Registro dos seis anos do acidente aéreo que vitimou 71 pessoas, dentre integrantes da equipe de futebol da Chapecoense, jornalistas e comissários de bordo, e breve comentário sobre os trabalhos realizados pela CPI da Chapecoense.
- Autor
- Esperidião Amin (PP - Progressistas/SC)
- Nome completo: Esperidião Amin Helou Filho
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
-
Homenagem:
- Registro dos seis anos do acidente aéreo que vitimou 71 pessoas, dentre integrantes da equipe de futebol da Chapecoense, jornalistas e comissários de bordo, e breve comentário sobre os trabalhos realizados pela CPI da Chapecoense.
- Publicação
- Publicação no DSF de 30/11/2022 - Página 39
- Assunto
- Honorífico > Homenagem
- Indexação
-
- REGISTRO, ACIDENTE AERONAUTICO, CLUBE, FUTEBOL, ESTADO DE SANTA CATARINA (SC), HOMENAGEM, FAMILIA, VITIMA, COMENTARIO, TRABALHO, COMITE PARALIMPICO INTERNACIONAL (CPI), RESPONSABILIDADE, EMPRESA DE SEGUROS, PAIS ESTRANGEIRO, BOLIVIA.
O SR. ESPERIDIÃO AMIN (Bloco Parlamentar Unidos pelo Brasil/PP - SC. Para discursar.) – Sr. Presidente, eu discuti aqui com o Senador Izalci, que foi um Relator diligente na CPI da Chapecoense.
Eu tenho a obrigação, como catarinense, de registrar que hoje nós estamos completando seis anos daquele acidente que marcou o esporte brasileiro e a sociedade brasileira. Setenta e uma vítimas!
Realizamos vários esforços, antes mesmo da CPI, com o Senador Nelsinho Trad liderando a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Não posso deixar de mencionar o nome da Senadora Leila e do Senador Romário.
A CPI, presidida pelo Senador Jorginho Mello, teve no Senador Izalci um bravo, lúcido e dedicado Relator, mas o fato é que, no balanço institucional, nós falhamos – nós, como instituição –, cada um no seu lugar.
Controle de voo, um voo internacional com seguro iníquo, para não dizer inócuo, com a perda de vidas, o que é irreparável, e a falta de reparação minimamente razoável para os familiares que enfrentam toda a sorte de dificuldades; em alguns dos casos, dificuldades terríveis.
Sorte que, primeiro, este é um momento de solidariedade e, segundo, é um momento de aprendizado, inclusive institucional.
Não vou fazer um novo relato do que a CPI buscou com afinco, repito, que foi a busca de uma solução minimamente humana e razoável, a busca de acordos. Procuramos sensibilizar seguradora, resseguradora, decoramos – não é, Senador Izalci? – tudo quanto é autoridade internacional, procuramos o IRB, procuramos algum mecanismo de seguro que garantisse aquilo que a Senadora Leila nos lembrou. Quantas viagens ela fez pelo mundo? Ela nunca perguntou se o avião estava segurado. E assim foram aquelas vítimas, numa verdadeira armadilha que nós temos procurado mitigar.
Eu faço o registro, porque nós não temos o direito de esquecer. E, por isso, esta é uma dívida institucional. Portanto, as instituições brasileiras e nós, que as integramos, temos que ter sempre em mente que devemos sempre, a todo o momento, procurar o resgate.
Muito obrigado.