O SR. PRESIDENTE (Esperidião Amin. Bloco Parlamentar Unidos pelo Brasil/PP - SC) – Eu gostaria, antes de promover o encerramento desta sessão, que certamente registra com justiça o exemplo do Hospital Misericórdia e daqueles que o conduziram até agora e que o conduzirão na sua trajetória futura, de registrar também uma homenagem aos hospitais filantrópicos e às santas casas.

    Quero agradecer a presença de todos, dos representantes dos Parlamentares, daqueles que prestigiam este evento, e muito especialmente dos nossos visitantes: os senhores embaixadores de Cabo Verde, do Canadá e da Áustria, que demonstram, com a sua presença, a valorização desse espírito universal que o meu país e Santa Catarina, em especial, representamos.

    Eu sou filho de imigrantes – sou da primeira geração. Minha mãe nasceu no cantão alemão da Suíça, fugindo da Primeira Guerra Mundial a sua família em 1915, 1916, da Itália, do Veneto, região de nascimento do meu avô materno e da minha avó materna. E o meu pai veio do Líbano. Ou seja, eu sou um pedaço dessa forma que o Darcy Ribeiro, nosso grande político e antropólogo, definiu como sendo o povo brasileiro. E por isso somos vocacionados para a solidariedade, para a tolerância, para a coexistência.

    Acho que hoje nós fotografamos esta virtude brasileira da coexistência, e a presença dos senhores, em especial, num mundo tão conturbado quanto este em que nós vivemos, é uma demonstração de valorização disto que eu chamo de tolerância, coexistência entre diferentes.

    Ao promovermos o encerramento desta sessão, nós ouviremos o Hino de Santa Catarina.